O declínio nas vendas da Seat desperta questionamentos sobre o futuro da marca espanhola, que pode ser reformatada sob o comando do Grupo Volkswagen.
Nos corredores automobilísticos, a expressão “quem não evolui, fica para trás” nunca soou tão verdadeira. O caso da Seat, fabricante espanhola de automóveis, é um claro exemplo. Se você está por fora, segura essa: de janeiro a julho de 2023, a marca vendeu apenas 155.355 veículos.
Essa marca a colocou em uma desanimadora 19ª posição no mercado europeu. O cenário piorou ainda mais com a pandemia de Covid-19, e agora, o Grupo Volkswagen, seu “pai empresarial,” parece ter planos de virar essa página.
“Um papel diferente”: o que o Grupo Volkswagen tem em mente?
Thomas Schäfer, o CEO do Grupo Volkswagen, deu um chá de sumiço nas especulações ao afirmar que um “papel diferente” está no horizonte para a Seat. Os rumores indicam que ela poderá ser transformada em uma empresa de mobilidade.
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A concorrência interna e a sombra da Cupra
Quem tá dando show de bola é a Cupra, que nasceu como uma linha esportiva da Seat e agora tem luz própria. A marca, mais jovem e ousada, vem registrando vendas bem mais expressivas, quase colocando sua “mãe” no chinelo. Já a Seat, a única do Grupo Volkswagen que ainda não deu o passo para o futuro dos elétricos, pode ficar só na lembrança.
Se você acha que essa conversa toda não tem nada a ver com o Brasil, dá um rewind aí na fita. A Seat teve sua época de glamour por aqui entre 1995 e 2002, trazida pelas mãos da própria Volkswagen. Não durou muito, é verdade, mas deixou sua marca na história automobilística do país.