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Decisões da Volkswagen sinalizam mudanças na SEAT

Escrito por Bruno Teles
Publicado em 05/09/2023 às 18:27
A história da Seat, que começou com tanta promessa em 1950, está no limbo. O Grupo Volkswagen está apostando suas fichas na submarca Cupra e, pelo visto, pode deixar a histórica fabricante espanhola na poeira. O futuro parece apontar para uma transformação na identidade da marca, que pode incluir desde scooters elétricos a outras soluções de mobilidade.
A história da Seat, que começou com tanta promessa em 1950, está no limbo. O Grupo Volkswagen está apostando suas fichas na submarca Cupra e, pelo visto, pode deixar a histórica fabricante espanhola na poeira. O futuro parece apontar para uma transformação na identidade da marca, que pode incluir desde scooters elétricos a outras soluções de mobilidade. (IMAGEM POR MIDJOURNEY)

O declínio nas vendas da Seat desperta questionamentos sobre o futuro da marca espanhola, que pode ser reformatada sob o comando do Grupo Volkswagen.

Nos corredores automobilísticos, a expressão “quem não evolui, fica para trás” nunca soou tão verdadeira. O caso da Seat, fabricante espanhola de automóveis, é um claro exemplo. Se você está por fora, segura essa: de janeiro a julho de 2023, a marca vendeu apenas 155.355 veículos.

Essa marca a colocou em uma desanimadora 19ª posição no mercado europeu. O cenário piorou ainda mais com a pandemia de Covid-19, e agora, o Grupo Volkswagen, seu “pai empresarial,” parece ter planos de virar essa página.

“Um papel diferente”: o que o Grupo Volkswagen tem em mente?

Thomas Schäfer, o CEO do Grupo Volkswagen, deu um chá de sumiço nas especulações ao afirmar que um “papel diferente” está no horizonte para a Seat. Os rumores indicam que ela poderá ser transformada em uma empresa de mobilidade.

A concorrência interna e a sombra da Cupra

Quem tá dando show de bola é a Cupra, que nasceu como uma linha esportiva da Seat e agora tem luz própria. A marca, mais jovem e ousada, vem registrando vendas bem mais expressivas, quase colocando sua “mãe” no chinelo. Já a Seat, a única do Grupo Volkswagen que ainda não deu o passo para o futuro dos elétricos, pode ficar só na lembrança.

Se você acha que essa conversa toda não tem nada a ver com o Brasil, dá um rewind aí na fita. A Seat teve sua época de glamour por aqui entre 1995 e 2002, trazida pelas mãos da própria Volkswagen. Não durou muito, é verdade, mas deixou sua marca na história automobilística do país.

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Bruno Teles

Falo sobre tecnologia, inovação, petróleo e gás. Atualizo diariamente sobre oportunidades no mercado brasileiro. Com mais de 3.000 artigos publicados no CPG. Sugestão de pauta? Manda no brunotelesredator@gmail.com

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