As obras na Pirâmide Solar do Caximba entram em fase final. Com foco em um futuro sustentável e em harmonia com o meio ambiente, a produtora de energia solar é mais um avanço no processo de transição elétrica
As obras realizadas pela Prefeitura de Curitiba na Pirâmide Solar do Caximba, localizada no antigo aterro sanitário desativado em 2010, entraram na fase final. A previsão é de que a usina de energia solar comece a operar em março deste ano, entre as comemorações dos 330 anos de Curitiba. Na manhã da segunda-feira, (30/01), o prefeito atual, Eduardo Pimentel, fiscalizou o andamento das obras.
Saiba um pouco mais sobre as obras e investimentos realizados no projeto
A Pirâmide Solar faz parte de um apanhado de iniciativas do Curitiba Mais Energia, uma das estratégias promovidas na cidade que objetiva combater e mitigar as mudanças climáticas, através da produção de energia renovável, o que também provoca alívio aos cofres públicos, pelo baixo custo de produção.
“Essa é mais uma das grandes ideias do nosso prefeito Rafael Greca, que mantém Curitiba como referência mundial. A intenção é continuar com esses investimentos em inovação e tecnologia”, comentou Pimentel, ao lado de Jean Brasil, superintendente de Obras e Serviços da Secretaria do Meio Ambiente.
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Pimentel foi acompanhado também por Marcelo Ferraz, administrador da Regional Tatuquara; por João Carlos Fernandes, diretor de Eficiência Energética e Geração de Energias Renováveis; por Mauro Bobato, vereador de Curitiba; e equipes da Secretaria do Meio Ambiente.
Andamento das obras da Pirâmide Solar do Caximba: os painéis da produtora de energia solar já estão sendo instalados em vários locais em Curitiba
Atualmente, está faltando a instalação de 20% dos módulos solares, no qual serão responsáveis pela captação da radiação solar, para converter em energia.
Dos quase 8,6 mil painéis, mais de 6,8 mil já se encontram posicionados nas bases e estruturas metálicas, que estão praticamente finalizadas. Conforme a equipe técnica, as bases estão 98% concluídas e as estruturas metálicas, 90%.
A Pirâmide Solar do Caximba terá potência instalada de 4,55 MWp de geração.
O programa Curitiba Mais Energia também inclui a instalação de painéis no Palácio 29 de Março, no Salão de Atos do Parque Barigui e na Galeria das Quatro Estações do Jardim Botânico.
Para a próxima fase, que está em fase inicial, está programado a instalação de mais dois sistemas fotovoltaicos nos telhados dos terminais de ônibus do Santa Cândida e Boqueirão.
No Pinheirinho, a implantação já se encontra em fase final de licitação e as obras na Rodoferroviária de Curitiba começarão em breve.
O projeto é uma parceria entre empresas internacionais
O projeto Pirâmide Solar foi selecionado pela rede de cidades C40 e contemplado com recursos do Cities Finance Facility (CFF) do C40 para sua estruturação.
O projeto também segue as regras de Geração Distribuída da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
O projeto também é uma parceria entre o grupo C40 de Grandes Cidades, a Liderança Climática e da Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ), que apoia cidades desenvolvendo projetos com o objetivo de reduzir as emissões de gases e frear o aumento da temperatura global.
O projeto é financiado pela Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID), pelo Ministério Federal Alemão para o Desenvolvimento Econômico e Cooperação (BMZ) e pelo Departamento de Negócios, Energia e Estratégia Industrial do Reino Unido (BEIS).
O projeto focado na produção de energia solar está sendo finalizado e promete avanços importantíssimos para o futuro de Curitiba. O processo de transição elétrica para energias limpas e renováveis segue a todo vapor, a Pirâmide Solar veio para aliar a produção com a preservação do meio ambiente.