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Cosan destaca que alta nos preços do gás natural não prejudicará a construção do novo terminal no Porto de Santos

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em 18/05/2022 às 23:52
Com uma elevação constante nos preços do gás natural no Brasil e a crise em torno do combustível, a Cosan afirmou que a construção do novo terminal no Porto de Santos será entregue no prazo previsto e não será influenciado pelo cenário atual
Foto: Youtube/Compass

Com uma elevação constante nos preços do gás natural no Brasil e a crise em torno do combustível, a Cosan afirmou que o novo terminal localizado no Porto de Santos será entregue no prazo previsto e não será influenciado pelo cenário atual

Na última segunda-feira, (16/05), a Cosan informou que o cenário atual de alta nos preços do gás natural dentro do mercado nacional não irá interferir no projeto de construção do novo terminal localizado no Porto de Santos, em São Paulo. Além disso, a companhia ainda destacou que o prazo de entrega da estrutura continuará sendo o ano de 2023 e que o empreendimento continuará com seu planejamento inicial para a finalização.

Brasil enfrenta crise nos preços do gás natural, mas novo terminal no Porto de Santos não será afetado pelo cenário atual, afirma a Cosan

O mercado brasileiro está em um momento de instabilidade após a Petrobras anunciar uma nova elevação nos preços do gás natural neste mês de maio e, com isso, diversos projetos no ramo de portos e na indústria de petróleo estão ameaçados. Entre eles, o novo terminal da Cosan no Porto de Santos é um dos que poderiam sofrer impactos com o momento atual, mas a companhia afirmou que o projeto segue como o esperado e não será afetado pelos valores. 

O Terminal de Regaseificação de São Paulo faz parte do plano de expansão  da Compass, empresa do grupo para as áreas de distribuição, infraestrutura, comercialização e geração a gás, e está previsto para ser entregue já no ano de 2023. Assim, com o cenário atual envolvendo a alta nos preços do gás natural, a estabilidade nos prazos estava ameaçada. Mas o presidente da Cosan confirmou que o prazo final continuará sendo o mesmo e que o terminal no Porto de Santos poderá entrar em operação já no próximo ano.

Além disso, a companhia ainda afirmou que o projeto do novo terminal no Porto de Santos é uma iniciativa estruturante que permitirá à empresa, numa perspectiva de longo prazo, contestar os preços atuais do gás natural. Ademais, o outro foco do empreendimento é a diversificação de abastecimento e suprimento da Comgás, por meio de uma nova estrutura na região. Com isso, a Cosan destaca que o plano de construção segue a todo vapor e deverá ser acelerado ao longo do ano de 2022. 

Companhia ressalta que acordos para o projeto do novo terminal no Porto de Santos foram firmados antes da crise nos preços do gás natural 

A Cosan ainda aproveitou o momento para destacar que todos os acordos firmados para o aluguel da FSRU (unidade flutuante de regaseificação e armazenamento) e para a contratação das moléculas de gás natural foram firmados antes da crise nos preços do combustível. Dessa forma, o projeto continuará seguindo essas licitações, mesmo que o mercado nacional e o internacional se encontrem em um momento de instabilidade quanto ao commodity.

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Assim, o diretor-presidente da Cosan, Luís Henrique Guimarães, destacou que essa posição foi firmada anteriormente e afirmou que “Temos custos mais competitivos de construção do terminal do que se tivéssemos começado agora [o projeto]. Nossa visão é maximizar retorno no ciclo de vários anos. Não prevemos nenhuma dificuldade [com o avanço do projeto], foi uma posição construída antes da crise”.

Por fim, ele comentou sobre a expectativa do projeto conhecido como Gaspetro e afirmou o que a Cosan espera do executivo é que o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) conclua a análise sobre o negócio até julho. Assim, a Cosan e a Compass seguirão com todos os planejamentos para o ano de 2022 como o previsto durante os últimos anos.

Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

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