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Energia Renovável: Cortes na geração de energia renovável, eólica e solar caem e desafios na rede de transmissão ameaçam o futuro do setor!

Publicado em 14/02/2025 às 11:38
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Cortes na geração de Energia Renovável, Eólica e Solar além dos obstáculos na rede de transmissão persistirem.
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As restrições na transmissão de energia renovável impactam o setor e geram perdas financeiras. Empresas buscam compensações e novos investimentos tentam solucionar o problema. O governo planeja medidas para melhorar a infraestrutura nos próximos anos.

O setor de energia renovável: avanços e dificuldades

Os cortes na geração de energia renovável vêm diminuindo. Contudo, o impacto sobre empresas e investidores ainda é significativo.

Além disso, barreiras na transmissão, disputas legais e incertezas sobre indenizações financeiras continuam influenciando o rumo do setor.

Desde 2022, especialistas alertam sobre os desafios crescentes.

De acordo com a Aneel, os primeiros indícios de sobrecarga na rede de transmissão começaram a afetar o Nordeste no final de 2023.

Naquela época, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) recomendou ações emergenciais para mitigar os riscos de sobrecarga.

Redução dos cortes e impacto na produção energética

Queda nos Cortes de Energia Renovável, Mas o Setor Ainda Luta Contra Obstáculos

Em janeiro de 2025, os cortes na geração de energia renovável no Brasil diminuíram para 10,2% do total produzido.

Ou seja, uma leve melhora em relação aos 11,5% registrados em dezembro de 2024.

A queda ocorreu principalmente nas fontes de energia eólica e energia solar, que tradicionalmente enfrentam limitações devido à infraestrutura de transmissão defasada.

No caso da energia eólica, por exemplo, os cortes passaram de 9,5% para 9,3%.

Enquanto isso, a energia solar apresentou uma redução mais expressiva, de 17,8% para 12%.

Apesar dessa melhora, o setor ainda acumula prejuízos financeiros. A estrutura de transmissão não acompanha o crescimento da produção energética.

Além disso, o aumento no consumo de energia não avançou na mesma proporção da expansão das fontes renováveis, o que representa um desafio extra para os investidores.

Regulação e desafios financeiros

Conflitos Jurídicos e Busca por Compensações

A disputa entre os geradores de energia renovável e a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) permanece intensa.

Afinal, as empresas do setor exigem compensações pelas perdas na geração.

Companhias como Equatorial, CPFL, Eneva e Alupar relataram melhora em seus resultados financeiros devido à diminuição dos curtailments energéticos.

Por outro lado, Auren, Engie e Serena foram mais prejudicadas pelos cortes de geração.

Em agosto de 2024, a Associação Brasileira de Energia Solar (ABSOLAR) e a Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica) acionaram a justiça para pressionar o governo e a Aneel por indenizações.

As associações relataram prejuízos financeiros bilionários causados pelas restrições do ONS.

Infraestrutura de transmissão e suas falhas

Impactos das Restrições e Medidas para Solução

Em janeiro de 2025, os cortes de geração devido à indisponibilidade da infraestrutura subiram para 6% da produção total, ante 0% em dezembro de 2024.

O problema surgiu em razão da falha no bipolo de transmissão de energia que conecta o Pará ao Rio de Janeiro.

Consequentemente, essa restrição permite compensação financeira pela energia não distribuída.

Além disso, algumas usinas já estão aptas a solicitar compensações, conforme avaliação do Ministério de Minas e Energia.

Em outubro de 2024, um encontro entre a Aneel, ONS e empresas do setor definiu que novos investimentos na rede de transmissão deveriam ser acelerados.

As estimativas indicam que, entre 2025 e 2027, as melhorias estruturais reduzirão significativamente esses problemas.

Expectativas e o futuro da energia renovável

Investimentos e Perspectivas para os Próximos Anos

Em 2024, investidores alertaram que as limitações operacionais impostas pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) comprometiam a rentabilidade do setor.

Dessa forma, muitos revisaram seus projetos e estratégias de expansão.

A falta de ampliação das linhas de transmissão no Nordeste representa um gargalo crítico, pois impede que a energia produzida chegue de forma eficiente ao Sudeste.

O governo federal, por meio do Plano Nacional de Energia 2050, projeta investimentos superiores a R$ 200 bilhões para fortalecer a infraestrutura de transmissão nos próximos 25 anos.

Segundo o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), os novos projetos darão prioridade à conexão dos parques eólicos e solares ao Sistema Interligado Nacional (SIN).

Mesmo com a redução nos cortes na geração de energia renovável, o Brasil ainda precisa superar desafios estruturais na rede de transmissão.

Além disso, é fundamental equilibrar a oferta e demanda de energia.

De acordo com especialistas do Instituto Brasileiro de Energia (IBE), ações emergenciais serão essenciais em 2025 para evitar crises energéticas futuras.

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Marcelo Ibrahim da Silva Simão

Engenheiro de Produção, pós graduado em gerenciamento de projetos e processos, com 10 anos de experiência em certificação, processos e gerenciamento de negócios. Grande interesse pelo setor de óleo e gás e energias renováveis.

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