A construção da Rodovia Régis Bittencourt, inaugurada em 1961 como BR-2, revolucionou o transporte entre São Paulo e Curitiba e se tornou uma das mais importantes rodovias do país, com décadas de impacto econômico e social.
A construção da Rodovia Régis Bittencourt não foi apenas a criação de mais uma estrada; foi praticamente uma epopeia do transporte nacional. Imagine reduzir de 12 horas para apenas 3 o tempo de viagem entre São Paulo e Curitiba, em uma época em que buracos e lama eram os principais companheiros de quem se aventurava pelas estradas de terra. Isso só foi possível com a inauguração, em 1961, da BR-2, hoje conhecida como BR-116, que logo se tornaria uma das mais importantes rodovias do país.
Construção da Rodovia Régis Bittencourt foi uma das maiores conquistas rodoviárias da década de 1960
A construção da Rodovia Régis Bittencourt, que liga São Paulo ao sul do Brasil, foi uma das maiores conquistas rodoviárias da década de 1960. Entregue pelo então presidente Juscelino Kubitschek, essa obra representou um marco no desenvolvimento da infraestrutura nacional. Antes dela, viajar de Registro a São Paulo, por exemplo, era uma verdadeira missão. Benevides Teixeira, em seu livro de 1980, narrava como a viagem em uma “jardineira”, um coletivo típico da época, demorava longas 12 horas para completar o percurso. Com a nova rodovia, esse tempo foi reduzido para apenas 3 horas.
BR-116 ganhou a denominação Régis Bittencourt
Ao longo dos anos, a BR-116 ganhou a denominação Régis Bittencourt, em homenagem ao engenheiro civil que desempenhou um papel fundamental na sua execução. A rodovia, que hoje percorre mais de 400 km de São Paulo à divisa com o Paraná, se consolidou como uma das mais importantes rodovias do país, servindo de ligação crucial para o Mercosul e conectando o Brasil à rota do comércio internacional.
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Régis Bittencourt ficou tristemente conhecida como a “Rodovia da Morte”
No entanto, nem tudo foi progresso. Nos anos 80 e 90, a Régis Bittencourt ficou tristemente conhecida como a “Rodovia da Morte”, devido ao alto número de acidentes fatais. Em 1999, o pior acidente de sua história envolveu um ônibus de turismo e uma carreta, resultando em mais de 30 mortes. Esse trágico evento marcou para sempre a história da rodovia, reforçando a necessidade de melhorias estruturais.
Na tentativa de resolver esses problemas, a duplicação da rodovia começou durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, sendo finalizada em 2017. Um dos pontos mais críticos, a Serra do Cafezal, era conhecida por suas curvas sinuosas e foi o último trecho a ser duplicado. A duplicação e outras melhorias foram possíveis graças à concessão da rodovia à iniciativa privada, que instalou praças de pedágio e investiu na modernização da via.
Construção da Rodovia Régis Bittencourt continua a desempenhar um papel vital
Hoje, a construção da Rodovia Régis Bittencourt continua a desempenhar um papel vital na economia nacional, facilitando o transporte de mercadorias e pessoas. Apesar de seu passado turbulento, as melhorias feitas ao longo das últimas décadas garantiram que essa rodovia se mantivesse entre as mais importantes rodovias do país, conectando estados e países e permitindo o desenvolvimento econômico e social de toda a região que corta.
Com sua rica história, a construção da Rodovia Régis Bittencourt nos mostra o quanto a infraestrutura pode impactar a vida de milhões de pessoas. De suas curvas perigosas e apelido temido, a rodovia evoluiu para um dos principais corredores de transporte do Brasil, desempenhando um papel fundamental no comércio e no dia a dia das pessoas que dependem dela.
E você, já teve alguma experiência marcante viajando pela Rodovia Régis Bittencourt? Como vê o impacto dessa rodovia na sua vida ou na economia do país? Compartilhe nos comentários!