Com a aceleração do desenvolvimento das obras de construção da Rota Bioceânica, os países do Mercosul se animam quanto às possibilidades de expansão da comercialização de mercadorias entre os portos das nações de forma mais ágil.
O consórcio PY-BRA, responsável pela construção da ponte sobre o Rio Paraguai, conhecida também como Rota Bioceânica, por ligar os oceanos Atlântico e Pacífico, está com as obras cada vez mais aceleradas. Dessa forma, os países do Mercosul aguardam a finalização do projeto para uma interligação entre os portos das nações, possibilitando assim que as relações comerciais se tornem cada vez maiores, contribuindo para a economia de todas as partes.
Obras do projeto estão aceleradas e consórcio PY-BRA avança para entregar a nova rota de interligação entre os portos dos países do Mercosul
Durante esta última semana, o consórcio PY-BRA instalou a quarta estaca de sustentação da obra que vai ligar as cidades de Carmelo Peralta, no Alto Paraguai, à Porto Murtinho, em Mato Grosso do Sul. Dessa forma, a empresa avança no desenvolvimento da Rota Bioceânica entre os países do Mercosul, que recebeu esse nome pois possibilitará uma conexão entre os oceanos Atlântico e Pacífico via Brasil, Paraguai, Argentina e Chile.
E, com a finalização da instalação da quarta estaca de sustentação da obra, a companhia PY-BRA dará continuidade aos trabalhos de fundição, que foram iniciados no início deste mês de julho, do outro lado da fronteira, local que sediará a instalação de nove estacas de um total de 20, no trecho dos viadutos de acesso à ponte estaiada que terá 1.300 metros de extensão e uma altura de 630 metros.
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O projeto da ponte conhecida como Rota Bioceânica está sendo custeada pela Itaipu Binacional/PY no valor de US$ 89,7 milhões, aproximadamente R$ 485 milhões. E, com a finalização das obras de construção, a nova rota possibilitará uma conexão ainda maior entre os portos dos países do Mercosul, que sofrem com questões de logística na movimentação de cargas atualmente, como a utilização do Canal do Panamá para realizar o cruzamento entre os oceanos.
Implantação da Rota Bioceânica permitirá um crescimento econômico entre os países do Mercosul com a interligação dos portos após a finalização das obras da PY-BRA
Com a finalização das obras de construção da Rota Bioceânica, que estão sendo administradas pela PY-BRA, haverá uma integração muito maior entre os centros de distribuição dos portos do Mercosul, garantindo mais conexão nas relações comerciais. Além disso, a utilização da ponte deve encurtar em até oito mil quilômetros a distância percorrida hoje no transporte de cargas internacionais e possibilitar uma forte redução dos custos logísticos das operações.
Dessa forma, a Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) desenvolve o projeto UEMS na Rota Bioceânica, a partir do qual foi criada uma rede de 140 pesquisadores, unindo a experiência dos países do Mercosul para o desenvolvimento de uma rota mais eficiente e de qualidade para a interligação entre os centros comerciais de distribuição de mercadorias.
Assim, o coordenador dos trabalhos, Prof. Dr. Ruberval Franco, comentou sobre os projetos de pesquisa e sua importância para as obras da Rota Bioceânica e disse que “A proposta é apontar ações importantes e, para isso, criamos um canal de diálogo entre as universidades e os setores empresarial e governamental, para alinhar e propor soluções para a população que será diretamente impactada pela Rota Bioceânica”.
Por fim, ele destacou que o estado do Mato Grosso do Sul será fortemente beneficiado com as oportunidades de trabalho oferecidas ao longo de toda a instalação final da Rota Bioceânica, contribuindo para o desenvolvimento socioeconômico da região.