Em evento com empresários de peso, Rubens Ometto declara que “estamos ferrados” e critica duramente a política econômica do governo atual. Entre altos juros e falta de ajustes fiscais, o empresário vê um futuro desafiador para o Brasil, enquanto a Raízen lidera o agro mundial.
No coração do debate econômico nacional, um nome de peso da agroindústria brasileira expressou insatisfações marcantes sobre o rumo do país.
O discurso, marcado por declarações impactantes e uma análise que transcende o setor agrícola, acendeu discussões entre os principais representantes do mercado e da política monetária nacional.
Na última quinta-feira (28), em um evento realizado pelo Grupo Esfera Brasil, o presidente do Grupo Cosan, Rubens Ometto, teceu críticas contundentes à política econômica do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
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Durante sua fala, Ometto não poupou palavras para descrever o momento econômico do país, declarando que “estamos ferrados”.
Segundo o empresário, o Brasil enfrenta uma conjuntura desafiadora, com decisões políticas que, em sua visão, priorizam uma abordagem partidária em detrimento de ajustes fiscais essenciais.
“A situação está muito difícil. Resolver o déficit fiscal não é complicado, mas há uma resistência em implementar medidas necessárias para isso”, afirmou.
Uma crítica fundamentada
Ainda de acordo com Rubens Ometto, os altos juros dificultam os investimentos em infraestrutura, prejudicando as parcerias público-privadas e desencorajando empresários a arriscar capital em um cenário incerto.
“Com essas taxas de juros, o investidor quebra. A alta administração do país parece achar que tudo está certo, mas não quer resolver nada”, desabafou.
O encontro, realizado na residência de João Camargo, fundador do Grupo Esfera, contou com a presença de personalidades como Gabriel Galípolo, próximo presidente do Banco Central, e empresários renomados, incluindo André Esteves, do BTG, Joesley Batista, da J&F, e Carlos Jereissati, do Grupo Iguatemi.
Diálogo sobre política monetária
Durante o evento, a conversa ganhou destaque quando Ometto questionou Galípolo, utilizando uma analogia automobilística para ilustrar sua preocupação.
“Se você está vendo o carro indo para um lugar indesejado e quer mudar a direção, qual é a reação dos políticos?”, provocou o empresário.
Galípolo respondeu destacando a autonomia do Banco Central na condução da política monetária, reforçando que a instituição dispõe de todas as ferramentas necessárias para atuar conforme suas prerrogativas.
Ometto, porém, insistiu que o problema está na incapacidade de alterar a direção política, limitando-se a “acelerar ou frear” medidas econômicas.
Histórico de críticas
Não é a primeira vez que Rubens Ometto critica publicamente a administração federal.
Em junho de 2024, durante outro evento promovido pelo Grupo Esfera, desta vez no Guarujá, litoral de São Paulo, ele acusou o governo de desrespeitar a lei ao buscar aumentos de impostos.
“Do jeito que está, com o governo querendo taxar tudo, não dá”, afirmou na ocasião.
A relevância de Rubens Ometto no agro
Rubens Ometto não é apenas um crítico vocal da economia; ele também lidera um dos maiores conglomerados do agronegócio no Brasil.
À frente do Grupo Cosan, ele comanda a Raízen, uma das principais subsidiárias do grupo e considerada a maior produtora de cana-de-açúcar do país.
A empresa investe constantemente em inovações para aumentar a produtividade e reduzir emissões de carbono, reforçando o papel do Brasil como referência global no setor.
Conforme destacou o canal Mundo do Agro, “a Raízen é um exemplo de eficiência e inovação, provando que é possível aliar grandes volumes de produção com práticas sustentáveis.”
Um futuro incerto para o Brasil?
As declarações de Ometto refletem um cenário de preocupação entre os grandes empresários do país.
Sua análise, baseada em décadas de experiência à frente de um império agrícola, levanta questionamentos cruciais: qual será o impacto das políticas econômicas atuais no desenvolvimento do Brasil e na atração de investimentos a longo prazo?
MAS PODE ROUBAR MAIS DO QUE ARRECADA …. SE NÃO É ISSO ENTÃO EXPLICA PRA ONDE VAI TANTOS IMPOSTOS QUE NÓS PAGAMOS .
Já gastaram horrores, diminuir os ministérios e parar de gastar…
Lágrimas de crocodilo quando teve chance aumentou foi salário dos ministros pra 44 mil reais e do CLT pra 1418 kkkkkkkkkkkk