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Conheça os países que não tem forças armadas: Oásis de paz ou vulnerabilidade perigosa?

Escrito por Roberta Souza
Publicado em 11/12/2024 às 10:16
forças armadas - exército - segurança nacional
Foto/reprodução: Divulgação

Nações que apostam na diplomacia e no desenvolvimento para garantir a segurança é uma completa incoerência ?

Em um mundo cada vez mais militarizado, alguns países ousaram seguir um caminho diferente: abrir mão de exércitos, marinhas e forças aéreas e apostar na diplomacia e em acordos internacionais para assegurar sua soberania. Essa escolha audaciosa permite que eles destinem mais recursos para áreas como educação, saúde e infraestrutura, promovendo o desenvolvimento interno e reforçando sua imagem de nações pacíficas.

Oásis de Paz ?: Conheça os países sem forças armadas

Conheça 5 países que vivem sem exército, marinha ou força aérea, priorizando o fortalecimento de alianças e a resolução pacífica de conflitos para garantir sua segurança nacional:

Costa Rica: Aboliu suas forças armadas em 1948 e redireciona recursos para educação e saúde. Conta com o apoio dos Estados Unidos para sua defesa, se necessário.

Islândia: Sem forças armadas, depende da OTAN para sua segurança, mantendo apenas uma Guarda Costeira civil para operações de busca e resgate.

Liechtenstein: Extinguiu seu exército em 1868 por razões financeiras e conta com a Suíça para garantir sua segurança.

Mônaco: Tem um tratado com a França, de 1918, para sua defesa, focando em turismo e finanças, com uma pequena força policial para a ordem interna.

Panamá: Desfez suas forças armadas em 1990 e depende dos Estados Unidos para sua defesa, conforme os Tratados Torrijos-Carter.

Quando a ausência de forças armadas pode ser um risco

Embora a proposta de países abrirem mão de exércitos, marinhas e forças aéreas possa parecer admirável, essa estratégia também apresenta desafios e riscos que não podem ser ignorados.

Alguns desses países podem se encontrar em uma posição de vulnerabilidade perante ameaças externas, dependendo excessivamente de alianças e acordos de defesa que podem se revelar instáveis ou insuficientes.

O Panamá, por exemplo, desfez suas forças armadas em 1990 e passou a depender inteiramente dos Estados Unidos para sua segurança. Essa dependência pode se tornar um problema caso haja mudanças nas prioridades ou na estabilidade política da potência protetora.

Situações semelhantes podem ocorrer com outros países pequenos e insulares, como Kiribati e Palau, que confiam na “boa vontade” de nações maiores para garantir sua integridade territorial.

Além disso, a ausência de forças armadas também pode comprometer a capacidade de resposta desses países a emergências e desastres naturais, limitando sua autonomia em operações de defesa civil, busca e resgate e manutenção da ordem pública.

O exército é importante para uma nação ?

Portanto, embora a proposta de países abrirem mão de exércitos possa soar como um ideal pacifista, é fundamental que esses Estados avaliem cuidadosamente os riscos e desafios associados a essa estratégia, buscando soluções que equilibrem segurança e desenvolvimento de forma sustentável.

O que você acha dessa abordagem de segurança adotada por alguns países? Será que a ausência de forças armadas é realmente uma solução viável ou um risco perigoso?

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Halph Andrew
Halph Andrew(@mamupofree)
13/12/2024 09:59

Sem milicos sangue$$uga$ pra drenar as finanças e desestabilizar a política.
E outra: pra esses pequenos países da América Central por ex., externamente não muda nada! Ou alguém realmente acredita q outra potência q não os EUA tem interesse em intervir neles, ou na época q tinham forças armadas as mesmas teriam quaisquer condições d enfrentar esses mesmos americanos? 😏 rs

Última edição em 1 mês atrás por Halph Andrew
Roberta Souza

Engenheira de Petróleo, pós-graduada em Comissionamento de Unidades Industriais, especialista em Corrosão Industrial. Entre em contato para sugestão de pauta, divulgação de vagas de emprego ou proposta de publicidade em nosso portal. Não recebemos currículos

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