A obra de grande escala gera empregos e fornecerá 40% da energia necessária na Angola
Angola atingiu um marco histórico no setor energético com a inauguração do Aproveitamento Hidrelétrico (AH) de Laúca, uma impressionante obra construída pela renomada empresa OEC – Engenharia e Construção. Esse empreendimento agrega 65,5 megawatts de energia ecológica ao complexo energético do país, estabelecendo-se como o maior projeto do gênero em Angola e um dos maiores de toda a África. Ressaltando que a construtora também ganhou contrato no RJ para um outro importante projeto.
Com a finalização dessa grandiosa construção, o AH de Laúca passa a oferecer uma capacidade instalada de 2.070 megawatts, correspondendo a aproximadamente 40% da demanda energética de Angola. Sua produção anual é estimada em 9 mil GWh, suprindo significativamente as necessidades energéticas do país.
Engenharia impressionante e estruturas monumentais
O AH de Laúca é composto por estruturas de proporções monumentais, resultado do emprego de tecnologias avançadas e de uma engenharia eficiente capaz de desenvolver os melhores projetos e soluções. Para se ter uma noção do gigantismo dessa obra, a barragem tem impressionantes 1.070 metros de comprimento e 156 metros de altura, além de formar um lago artificial com uma área de 188 km quadrados. A central principal, totalmente subterrânea, abriga seis geradores, cada um com capacidade de 334 megawatts.
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A importância dessa magnífica obra e a qualidade excepcional de sua execução pela OEC foram devidamente reconhecidas pela revista Engineering News-Record (ENR). Em 2021, o projeto Laúca recebeu o prestigioso prêmio Global Best Projects, considerado o “Oscar” da engenharia mundial, na categoria Energia/Industrial.
Geração de empregos e apoio às comunidades
O AH de Laúca não apenas revoluciona o setor energético de Angola, mas também contribui significativamente para a geração de empregos. Ao longo do projeto, mais de 10 mil empregos diretos e 53 mil indiretos foram criados, sendo que 95% dos trabalhadores são angolanos. Desde o início, o empreendimento comprometeu-se a oferecer oportunidades para os talentos locais, resultando na formação e contratação de mais de 2,3 mil trabalhadores por meio do Programa Acreditar, que proporcionou formação básica e específica em diversas profissões, como ferreiros e carpinteiros. Além disso, mais de 150 jovens recém-formados foram contratados para a sua primeira experiência profissional. Todo esse esforço foi realizado sob a supervisão de 14 programas de segurança no trabalho implementados.
Para abrigar a força de trabalho necessária para a concretização desse projeto colossal, a OEC construiu uma ampla infraestrutura de apoio, composta por alojamentos, complexo desportivo, centro médico, cine-teatro, agência bancária, supermercado, drogaria, ginásios e até mesmo um salão de beleza. Durante o auge das obras, mais de 29 mil refeições eram servidas diariamente no refeitório localizado nas províncias de Malanje e do Kwanza Norte.
Por meio do Programa Socioambiental implementado em conjunto com as comunidades locais, o projeto também se dedica ao reflorestamento, adquirindo mudas nativas e gerando renda para os moradores das áreas vizinhas. Além disso, o AH de Laúca recuperou 60 hectares de áreas degradadas no canteiro de obras e realizou o resgate de mais de 1.500 animais e 200 espécies de plantas nativas durante o processo de enchimento do lago.
Transformação da matriz energética e perspectivas futuras
A inauguração do Aproveitamento Hidrelétrico de Laúca representa uma contribuição significativa da OEC para a transformação da matriz energética de Angola, um país tradicionalmente dependente do petróleo. Agora, com uma fonte de energia limpa e sustentável, Angola fortalece sua disponibilidade e segurança energética, trilhando o caminho do desenvolvimento social e econômico. Essa transformação torna o país ainda mais atraente para investidores estrangeiros e o capacita a investir em setores como educação e criação de empregos.
Crescimento da OEC em meio a desafios do setor
A OEC voltou a registrar crescimento em 2022, com um faturamento de R$ 4,6 bilhões, representando um aumento de 65% em relação ao período anterior. Os esforços da empresa para alcançar resultados positivos foram notáveis, especialmente considerando a redução do setor como um todo no Brasil. De acordo com a Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (ABDIB), o volume de investimentos em obras no país diminuiu 31% desde 2014, enquanto os investimentos públicos foram reduzidos pela metade. Em 2021, o total de investimentos em infraestrutura correspondeu a apenas 1,57% do PIB, o nível mais baixo já registrado segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI). Para reduzir os gargalos ao desenvolvimento econômico e social, seriam necessários investimentos anuais equivalentes a 4,3% do PIB ao longo dos próximos dez anos.
A OEC: uma história de excelência e sustentabilidade
Com uma história de 78 anos, a OEC – Engenharia e Construção se destaca como responsável pela execução de mais de 2.900 obras de grande porte em mais de 30 países ao redor do mundo. Seu portfólio inclui usinas hidrelétricas, térmicas e nucleares, pontes, viadutos, túneis, linhas de metrô e trens urbanos, aeroportos, portos, ferrovias, refinarias, obras industriais e de mineração. A OEC recebeu o prêmio Global Best