Revolução na construção! CO2-SUICOM captura carbono e reduz emissões. Descubra como este concreto inovador está mudando o setor para melhor!
CO2-SUICOM é o primeiro concreto do mundo que captura carbono. Cada mistura reduz a quantidade de cimento regular utilizada em mais da metade, o que diminui significativamente as emissões do processo de produção na construção. O novo concreto pode ser fabricado diretamente no local das indústrias de construção.
O concreto CO2-SUICOM, um desenvolvimento pioneiro a nível mundial, revolucionou a indústria da construção ao capturar carbono durante seu processo de produção. Este material inovador reduz pela metade o uso de cimento tradicional, diminuindo significativamente as emissões geradas. Além disso, sua elaboração pode ser realizada diretamente nas instalações industriais.
Segundo analistas de mercado, prevê-se que o mercado de materiais de concreto alcance 364 bilhões de dólares até 2028, impulsionado pelo avanço da urbanização e pelo aumento das atividades de desenvolvimento de infraestrutura na construção. Em vez de eliminar o uso do concreto, uma colaboração entre Kajima, The Chugoku Electric Power Co., Denka e Landes Co. deu vida ao CO2-SUICOM, o primeiro concreto capturador de carbono para a construção.
- Governo libera benefício inédito: 23 milhões de aposentados podem viajar por apenas R$ 200; programa Voa Brasil oferece passagens aéreas baratas, fazendo consumidores comemorarem!
- Com o pé direito! Como a construção do trem bala pode revolucionar o transporte no país mais populoso do mundo, a Índia
- Maior fábrica de celulose do mundo está no Brasil e acaba de ser inaugurada! Planta da Suzano chegou a ter 10 mil trabalhadores e está à procura de mão-de-obra
- Petrobras pode dar passo ousado e recomprar refinaria vendida no governo passado; custo pode chegar a 4 bilhões
Processo Inovador
O CO2-SUICOM utiliza resíduos industriais em vez de cimento tradicional. Cada mistura reduz a quantidade de cimento utilizada em mais de 50%, o que resulta em uma redução significativa das emissões geradas no processo de produção. Além disso, em vez de água, o CO2-SUICOM utiliza dióxido de carbono como agente de mistura, permitindo capturar CO2 até que o concreto esteja completamente endurecido.
Captura Direta de Carbono no Local na Construção
Este concreto inovador pode ser produzido diretamente nas localizações industriais de construção, canalizando as emissões de dióxido de carbono e outros gases de escape para uma câmara de mistura em vez de liberá-los no ar. À medida que os materiais reagem com o dióxido de carbono, o concreto se endurece, aprisionando as emissões dentro de si.
Impacto Ambiental
O processo de fabricação padrão do concreto produz cerca de 288 quilogramas de emissões de carbono por metro cúbico. Em contraste, o CO2-SUICOM captura 18 quilogramas de carbono por metro cúbico, superando o conceito de emissões líquidas zero. O governo japonês incluiu o CO2-SUICOM em sua estratégia para a neutralidade de carbono até 2050.
Redução de Emissões com CO2-SUICOM
Normalmente, o concreto se endurece por uma reação química entre o cimento e a água. No entanto, o CO2-SUICOM substitui mais da metade do cimento com γ-C2S, um material que reage com o dióxido de carbono no ar para endurecer. Em instalações de construção como usinas térmicas, os gases ricos em carbono são desviados para uma câmara de captura onde o concreto feito com CO2-SUICOM aprisiona o dióxido de carbono.
O processo de fabricação do CO2-SUICOM gera 197 quilogramas a menos de emissões de carbono por metro cúbico em comparação com o concreto tradicional, pois substitui o cimento por subprodutos industriais. Além disso, o concreto pode capturar 109 quilogramas de dióxido de carbono por metro cúbico, resultando em uma redução total de 306 quilogramas de emissões por metro cúbico, alcançando emissões negativas de -18 quilogramas.
Perspectiva para o Futuro
O Japão consome 91 milhões de metros cúbicos de concreto anualmente. Substituir essa quantidade por CO2-SUICOM reduziria 27,84 milhões de toneladas de emissões de carbono, equivalente a um terço da captura anual de dióxido de carbono das florestas japonesas. Deste total, 1,64 milhões de toneladas viriam da capacidade do concreto de ser carbono negativo, capturando mais carbono do que emite.
Fonte: www.kajima.co.jp