O RMIT desenvolveu uma treliça de titânio impressa em 3D, 50% mais forte que ligas convencionais, projetada para distribuir o estresse uniformemente.
O Instituto Real de Tecnologia de Melbourne (RMIT) está revolucionando a indústria aeroespacial com o desenvolvimento de uma treliça de titânio impressa em 3D, que se destaca por sua notável resistência, sendo 50% mais forte do que as ligas convencionais, como a WE54. Essa conquista representa um avanço significativo na busca por materiais mais leves e robustos para aplicações espaciais.
A treliça de titânio do RMIT e sua superioridade incomparável
A tecnologia por trás dessa treliça de titânio aproveita as propriedades únicas do material, proporcionando uma combinação excepcional de leveza e força.
Essa estrutura complexa foi projetada após uma análise minuciosa de seus pontos fracos, resultando em uma melhoria significativa em sua resistência estrutural.
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Uma das inovações-chave é a redução da concentração de estresse nos nós, onde os suportes se encontram.
Esse aprimoramento permite que o estresse seja distribuído de maneira mais uniforme ao longo da treliça, conferindo-lhe uma resistência excepcional.
Os cientistas do RMIT também reforçaram as treliças tubulares convencionais ao adicionar uma segunda treliça sobre a primeira, em uma configuração de seção transversal em “X”, que se entrelaça entre os tubos e nós.
Explorando as múltiplas facetas da treliça de titânio
A versatilidade dessa tecnologia é ressaltada pela facilidade com que pode ser impressa em uma impressora 3D de fusão seletiva a laser.
Essa característica abre portas para uma produção eficiente e escalável, otimizando os processos de fabricação em larga escala.
As aplicações potenciais dessa treliça de titânio são vastas, com expectativas de impacto significativo nos setores de aviação e foguetes aeroespaciais.
Além disso, a tecnologia também se mostra promissora para uso em implantes ósseos médicos, onde a combinação de leveza e resistência é essencial.
Desafiando o calor extremo
A resistência térmica dessa treliça é notável, suportando temperaturas de até 350°C quando fabricada em magnésio.
No entanto, essa capacidade pode ser ampliada para 600°C caso o material utilizado seja uma liga de titânio resistente ao calor.
Esse atributo torna a treliça adaptável a diversas condições de uso, especialmente em ambientes espaciais desafiadores.
Inspirada em designs de treliças com suporte oco e corais organ pipe, essa criação do RMIT representa um marco na busca por soluções mais avançadas e eficientes em termos de peso para as demandas exigentes da exploração espacial.
O futuro promissor dessa treliça de titânio destaca o compromisso contínuo com a inovação e a busca por materiais que impulsionem os limites da engenharia aeroespacial.
Fonte: CanalTech