O megaprojeto de hidrogênio verde da Fortescue no Complexo do Pecém avança com investimentos bilionários.
No dia 4 de fevereiro (terça-feira), uma comitiva da Fortescue América Latina visitou representantes do Governo do Ceará e do Complexo Industrial e Portuário do Pecém com o objetivo de tratar sobre as diretrizes de cooperação e avançar na viabilização de um megaprojeto da Fortescue em hidrogênio. O empreendimento no Complexo do Pecém promete receber investimentos bilionários e alavancar a economia local.
Megaprojeto da Fortescue recebe investimentos de R$ 20 bilhões
Estiveram presentes no encontro o governador Elmano de Freitas, o Secretário Executivo de Energia e Telecomunicações, Dickson Araújo de Oliveira, o presidente do Complexo do Pecém, Max Quintino e o presidente da Zona de Processamento de Exportação (ZPE Ceará) Fábio Feijó.
Atualmente, a empresa desenvolve o projeto mais avançado de hidrogênio verde e amônia no Brasil no Complexo do Pecém, com capacidade para produzir 175 mil toneladas por ano de combustível, o equivalente a 0,9 milhão de toneladas de amônia), com investimentos totais de aproximadamente R$ 20 bilhões, sujeita a uma decisão final de investimento.
-
Smart Energy 2025: Paraná recebe conferência sobre desafios do setor energético e cenários do mercado
-
Grande Barragem da Renascença da Etiópia (GERD) é inaugurada por completo em meio à tensão com Egito e Sudão
-
Presidente Kennedy investe em energia limpa e transforma sua matriz energética
-
Embrapa lança sistema inovador que aumenta produção de biogás com resíduos de frutas e verduras, reduzindo custos e emissões
Quando estiver em atividade, cada tonelada de hidrogênio verde produzida no megaprojeto da Fortescue evitará uma emissão de cerca de 12 toneladas de CO2.
O projeto no Complexo do Pecém é estruturante e contribuirá para a neoindustrialização verde brasileira e mundial. Para isso, a empresa trabalha para garantir as regulamentações e infraestrutura necessária que estão transformando o estado em polo estratégico para a transição energética.
Fortescue segue em tratativas para avançar com contratação de serviços locais
Entre os representantes da Fortescue presentes na visita estão o Head da América Latina, Enrique García, gerente de Governo, Comunidades e Comunicações para a América Latina, Sebastían Delgui, Gerente Jurídico para a América Latina, Fernando Rizzi, Diretor de PRojeto Pecém Christian Mantilla e Country Manager da Fortescue Brasil, Luis Viga.
Segundo o gerente de Governo, Comunidades e Comunicações para a América Latina, Sebastían Delgui, a presença da Fortescue no Complexo do Pecém reforça o compromisso da empresa com o megaprojeto da Fortescue de hidrogênio verde, além do foco com o desenvolvimento sustentável e o fortalecimento da economia local. A empresa segue trabalhando em parceria com o Porto do Pecém para garantir o avanço do projeto.
Atualmente, o megaprojeto da Fortescue recebe os ajustes finais do projeto de engenharia que serão fundamentais antes de começar a preparação da área da planta de Hidrogênio Verde, cumprindo com todas as normas socioambientais.
A empresa está discutindo com atuais e possíveis fornecedores os detalhes do projeto com investimentos bilionários para, assim, seguir avançando na contratação de produtos e serviços locais necessários para sua construção.
Megaprojeto da Fortescue em hidrogênio verde promete gerar milhares de novos empregos
Segundo o governador Elmano de Freitas, o empreendimento no Complexo do Pecém, além de alavancar o processo de neoindustrialização, será responsável por gerar 5 mil empregos durante a construção. O governo segue atuando para garantir que o estado se torne um hub de H2V.
Em outubro de 2024, o governo brasileiro selecionou o megaprojeto da Fortescue de hidrogênio verde para a Plataforma de investimentos em Transformação Climática e Ecológica do Brasil (BIP), que conectará empreendimentos ligados à transição energética com fontes de financiamento.
Também em outubro, o Conselho Nacional das Zonas de Processamento de Exportação (CZPE) aprovou o projeto da Fortescue no Setor 2 da Zona de Processamento de Exportação (ZPE) do Completox do Pecém). A empresa também já conta com licença da autoridade ambiental do Estado do Ceará a Semace, para começar as obras de preparação do terreno.
Fonte: Diário do Nordeste