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Como é possível soldar embaixo d’água? Um feito impressionante da engenharia offshore

Escrito por Rafaela Fabris
Publicado em 26/03/2024 às 10:02
Como é possível soldar embaixo d'água? Um feito impressionante da engenharia offshore
Soldagem subaquática Foto: Divulgação/OceanCorp

Soldagem subaquática: técnica essencial para reparo e construção offshore enfrenta desafios de profundidade, pressão e segurança, dominada pela classe soldar.

A soldagem subaquática, um feito impressionante da engenharia offshore, desafia os limites ao permitir trabalhos de reparo e manutenção em profundidades oceânicas. Utilizada em estruturas como navios, gasodutos, oleodutos e plataformas de petróleo, esta técnica é essencial para a indústria marítima e de energia.

Este processo altamente especializado, conhecido como soldagem subaquática, envolve riscos significativos e requer equipamentos avançados. A solda por arco subaquática é a mais comum, operando com corrente alternada ou contínua, onde o equipamento principal fica na superfície, e o mergulhador-soldador trabalha sob a água, guiado por comunicação via rádio.

Detalhes da soldagem subaquática

Na soldagem subaquática, a corrente contínua é preferida devido à sua eficiência e menor impacto na qualidade da solda com a profundidade. O processo também inclui medidas para contrariar os efeitos da água e da pressão, que podem deteriorar a solda, como o uso de eletrodos revestidos que formam uma cortina gasosa protetora durante a soldagem.

Os desafios da soldagem subaquática vão além da técnica em si. Os soldadores enfrentam condições adversas, como visibilidade reduzida, riscos de hipotermia devido à baixa temperatura da água e perigos relacionados à pressão subaquática. Equipamentos de proteção e técnicas de descompressão são essenciais para garantir a segurança e a eficácia do trabalho.

Além da soldagem molhada, a soldagem a seco oferece uma alternativa de alta qualidade para trabalhos em profundidades maiores. Esta abordagem utiliza câmaras especiais para isolar a área de trabalho da água, permitindo soldagens de alta precisão e resistência.

O futuro da soldagem offshore

A soldagem subaquática é uma habilidade vital na manutenção e construção de infraestruturas marítimas, com técnicas que continuam a evoluir para enfrentar os desafios do ambiente offshore. A classe soldar demonstra não apenas competência técnica, mas também coragem e inovação, assegurando a durabilidade e segurança das estruturas subaquáticas no mundo offshore.

No Brasil, o salário de um soldador subaquático varia bastante, dependendo da experiência, certificações e complexidade dos projetos em que trabalham, especialmente em operações offshore na indústria de petróleo e gás. Em média, um soldador subaquático pode ganhar entre R$ 2.000 e R$ 5.000 por mês, conforme o Glassdoor. Profissionais altamente qualificados, trabalhando em projetos específicos ou condições extremas, podem alcançar remunerações superiores a esse intervalo, especialmente quando envolvem trabalhos em águas profundas ou em condições de alto risco.

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Rafaela Fabris

Fala sobre inovação, energia renováveis, petróleo e gás. Atualiza diariamente sobre oportunidades no mercado de trabalho brasileiro.

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