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Como é a rotina a bordo dos maiores petroleiros do mundo, que transportam milhões de barris de petróleo através dos oceanos

Escrito por Rafaela Fabris
Publicado em 18/05/2024 às 15:19
Como é a rotina a bordo dos maiores petroleiros do mundo, que transportam milhões de barris de petróleo através dos oceanos
Foto: MJ/Divulgação

Entenda como funciona a rotina nos maiores petroleiros do mundo, desde o rigoroso processo de carregamento até as medidas de segurança adotadas pela tripulação para transportar milhões de barris de petróleo de forma eficiente e segura.

Os maiores petroleiros do mundo são verdadeiros titãs dos mares, responsáveis por transportar milhões de barris de petróleo bruto das áreas de extração até as refinarias ao redor do globo. Com capacidades que superam as 320.000 toneladas, esses gigantes desempenham um papel crucial na economia mundial, mantendo o fluxo constante de energia.

Antes do carregamento, esses navios passam por rigorosas inspeções e limpezas para garantir que não haja resíduos de cargas anteriores que possam contaminar o novo petróleo. Equipamentos de válvulas e tubulações são verificados minuciosamente para evitar qualquer tipo de vazamento. A carga é então transferida de instalações costeiras para os petroleiros através de mangueiras e braços de carregamento, em um processo que envolve a coordenação precisa entre a tripulação do navio e os operadores em terra.

Os maiores petroleiros, com mais de 320.000 toneladas, é utilizada água de lastro para manter a estabilidade do navio

A bordo, a vida dos tripulantes é marcada pela responsabilidade e pela vigilância constante. Oficiais de navegação traçam rotas seguras e eficientes, considerando fatores como condições climáticas e tráfego marítimo. Sistemas de radar e cartas náuticas ajudam a evitar perigos como recifes e outras embarcações. Além disso, a tripulação monitora continuamente o estado da carga, controlando a pressão, a temperatura e a estabilidade.

Os maiores petroleiros, com mais de 320.000 toneladas, é utilizada água de lastro para manter a estabilidade do navio. Esta água é cuidadosamente bombeada para tanques específicos, sem afetar a qualidade da carga. Mesmo em rotas apertadas, a tripulação precisa ser extremamente precisa e vigilante para evitar acidentes.

Durante a viagem, a tripulação se reúne diariamente para planejar tarefas e coordenar atividades

Os petroleiros de GNL (Gás Natural Liquefeito) representam um desenvolvimento recente e importante na indústria marítima. Esses navios utilizam GNL como principal combustível, reduzindo significativamente as emissões de poluentes. A construção de um petroleiro de GNL é um processo complexo, que pode levar vários anos e requer um investimento significativo. No entanto, uma vez concluído, o navio está pronto para transportar este combustível vital de forma segura e eficiente.

A bordo, a tripulação passa por treinamento exaustivo em segurança antes de embarcar. Eles aprendem a lidar com emergências, movimentação de cargas e os sistemas de carregamento de GNL. Durante a viagem, a tripulação se reúne diariamente para planejar tarefas e coordenar atividades. No destino, o GNL é descarregado seguindo procedimentos rigorosos de segurança, garantindo a integridade da operação.

Maiores petroleiros do mundo impulsionam a economia global

Terminais flutuantes de produção e descarga de GNL, como o Prelude, são exemplos notáveis de tecnologia avançada. Essas instalações são capazes de liquefazer e armazenar gás natural diretamente no mar, oferecendo flexibilidade e eficiência ao transporte de energia.

Os maiores petroleiros do mundo não apenas transportam petróleo, mas também impulsionam a economia global. Eles são essenciais na cadeia de fornecimento de energia, conectando produtores de petróleo com consumidores finais em todo o mundo. À medida que a indústria marítima continua a evoluir, a incorporação de combustíveis mais limpos como o GNL promete um futuro mais sustentável para o transporte marítimo.

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Nilson José Pinheiro
Nilson José Pinheiro
19/05/2024 00:35

É uma pena quê os governantes não valorizam o marítimo pois a cada dia me decepciono
Com os políticos que criam leis para tirar direito de quem faz a Nação progredir todos eles fazem pouco para quem recebe muito
Ou seja trabalham pouco e se aposenta cedo eu sou marítimo ainda assim em meio a tantas decepções eu me orgulho de fazer parte desse
corpo de marítimo pois foi o que escolhi para mim lembrem-se quem narceu pra fazer algo por quem trabalha narceu morto.

Iuri Marlon oliveira
Iuri Marlon oliveira
Em resposta a  Nilson José Pinheiro
20/05/2024 06:21

Que Deus te abençoe sempre e te der forças para trabalhar e ajudar nosso Brasil tão rico 🙌🏾🤝

disqus_eJHzUPR9pXD
disqus_eJHzUPR9pX(@disqus_ejhzupr9px)
Em resposta a  Nilson José Pinheiro
20/05/2024 11:34

Nós construímos até 2014 enormes petroleiros como o JOSÉ DO PATROCÍNIO que quando chega em algum porto estrangeiro movimenta a curiosidade dos locais para fotos e até ida ao porto.
Construímos também o IRMA DULCE e tantos e tantos outros, agora não me lembro o nome de todos.
Para tanto só de empregos diretos a INDÚSTRIA NAVAL BRASILEIRA empregava 90.000 pessoas bem remuneradas pois eram técnicos soldadores, marceneiros, metalúrgicos de várias áreas, engenheiros, eletrecistas.
Até que o sonho acabou em outubro de 2014 com a paralisação imediata de todos os estaleiros por uma ação desmiolada judicial conduzida pelo marreco de maringa, a LAVA JATO, sim a Lava-jato paralisou toda a construção naval no país. E 90.000 pessoas perderam os seus empregos e começamos a entrar numa crise que não acaba.
Além da interrupção da construção naval que com a subida de Temer ao poder em 2016 se decidiu transferir para outros países como a Coréia do Sul nossa encomenda de navios.
Também foram interrompidos o COMPERJ e a refirnaria ABREU LIMA.
Já não tínhamos refinarias suficientes, ai o TÁ Ok, e o **** no Guedes começam a vender as nossas 18 refinarias, a maior de todas a RELAM, foi vendida para o grupo árabe MUBADALA e passou a cobrar o díesel mais caro do país. Vai ver que é por isso que deram até alguns coláres de brilhantes, rolex…

Rafaela Fabris

Fala sobre inovação, energia renováveis, petróleo e gás. Com mais de 1.200 artigos publicados no CPG, atualiza diariamente sobre oportunidades no mercado de trabalho brasileiro.

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