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Comexport fará investimento de R$ 100 milhões em startups para expandir eficiência nos processos de exportação e importação nos portos brasileiros

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em 11/05/2022 às 13:57
Com o investimento de R$ 100 milhões em startups, a Comexport visa solucionar os principais problemas da logística de exportação e importação nos portos brasileiros, que ainda precisam avançar na eficiência em relação ao comércio exterior
Foto: Pixabay

Com o investimento de R$ 100 milhões em startups, a Comexport visa solucionar os principais problemas da logística de exportação e importação nos portos brasileiros, que ainda precisam avançar na eficiência em relação ao comércio exterior

Após um anúncio feito durante esta última segunda-feira, (09/05), a Comexport iniciou a sua busca por startups que entreguem soluções voltadas para a logística portuária. Dessa forma, o investimento de R$ 100 milhões da empresa será voltado para expandir a inovação nos portos brasileiros quanto às operações de exportação e importação. Essa é a nova aposta da empresa para garantir uma eficiência ainda maior nas relações do comércio exterior.

Cerca de 15 startups que ofereçam soluções para a importação e exportação nos portos brasileiros serão contratadas pela Comexport no seu plano de investimento atual

O comércio exterior está cada vez mais em alta no mercado internacional e a Comexport é uma das grandes referências dentro desse segmento, além de ser a maior companhia brasileira no ramo. Assim, a empresa quer expandir ainda mais esse mercado e, agora, anunciou o seu plano de investimento voltado para a eficiência nos portos brasileiros. O foco principal da companhia serão as operações de exportação e importação, visando um novo cenário no setor portuário nacional. 

Dessa forma, o grupo fará um investimento total de R$ 100 milhões para a contratação de cerca de 15 startups. Essas empresas serão responsáveis pelo oferecimento de soluções que garantam mais eficiência e produtividade nas operações de exportação e importação. Assim, a Comexport visa unir a sua experiência de mais de 50 anos no mercado do comércio exterior com a nova visão modernizada das startups para conseguir uma cadeia produtiva muito mais eficiente e ágil nos portos brasileiros em relação a essas atividades. 

A empresa afirmou que, de acordo com seus levantamentos, constatou que o comércio exterior em importação e exportação é um mercado que soma aproximadamente US$ 400 bilhões em mercadorias transacionadas por ano no Brasil. Dessa forma, será utilizada a  base de clientes da Comexport, que projeta faturar cerca de R$ 19 bilhões este ano, para impulsionar as startups e escalar seus negócios. E, com isso, os portos brasileiros poderão ser beneficiados com novas soluções e técnicas de logística para garantir uma relação ainda mais benéfica dentro do comércio exterior. 

Portos brasileiros ainda perdem clientes na exportação e importação devido a falta de logística adequada

Um dos principais problemas relacionados aos portos brasileiros no que diz respeito às operações de exportação e importação atualmente é a grande burocracia em torno dessas atividades. Assim, a Comexport destacou que as startups que ela busca no seu plano de investimento poderão contribuir para que esse problema seja minimizado no país. E, com isso, tanto essas novas empresas poderão ter um destaque maior no mercado nacional, quanto os portos brasileiros serão beneficiados com uma eficiência ainda mais presente dentro dessas operações. 

Com isso, o CFO da companhia, Rodrigo Guerra, afirmou que, apesar dos avanços tecnológicos e da digitalização dos processos de importação e exportação no Brasil, ainda há um longo caminho para o setor ganhar eficiência. Assim, o plano de investimento da empresa visa trazer soluções para questões como fechamento de contrato de câmbio online, abertura de conta fora do Brasil para CNPJs, leitura e integração de documentos internacionais, entre outras. A empresa acredita que a eficiência tecnológica nos portos vai além de processos digitalizados e precisa abranger também os processos básicos. 

Por fim, a empresa anunciou que já realizou um investimento nas startups Talura e a Cheap2Ship, que atuam na cotação de frete internacional, e que o próximo passo é buscar novos colaboradores para esse projeto de inovação dentro das operações de exportação e importação no Brasil.

Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

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