Moradores de São Miguel Paulista, na Zona Leste da capital, já estão utilizando a nova moeda em SP, a Cacimba, para movimentar o comércio local.
A nova moeda em SP, chamada Cacimba, está ganhando espaço entre os moradores da Vila Nova União, em São Miguel Paulista. Desenvolvida em parceria com o Instituto para Desenvolvimento do Investimento Social, a iniciativa busca fomentar o comércio local e incentivar o empreendedorismo, principalmente em tempos de desafios econômicos. Mas o que é a Cacimba? Como ela funciona e o que significa para a comunidade?
Conforme a reportagem do Jornal SP1, a Cacimba surgiu como uma resposta criativa para movimentar a economia de São Miguel Paulista. Inspirada na tradição nordestina de cavar cacimbas em tempos de seca, a moeda simboliza esforço coletivo e pertencimento. Em regiões do Nordeste, uma cacimba (ou poço artesanal) é cavada por moradores para compartilhar água. A moeda Cacimba segue a mesma lógica de solidariedade: ela não é de quem “cava”, mas de quem participa da economia solidária.
Como funciona a nova moeda em SP: Cacimba
Essa nova moeda em SP não é apenas um conceito, ela já está em circulação! Os moradores podem adquiri-la no banco social local, onde a moeda é comprada e, depois, usada nos comércios cadastrados. Com a Cacimba, é possível comprar alimentos, produtos de artesanato e outros itens oferecidos por empreendedores locais. Após as transações, os lojistas podem trocar a Cacimba por reais, mantendo o ciclo econômico ativo na própria região.
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A feira comunitária e o impacto no comércio local
A feira comunitária da Vila Nova União foi o primeiro local a adotar a nova moeda em SP. Pequenos comerciantes, como a Salete, que vende bolos sob encomenda, aderiram à ideia e viram nisso uma oportunidade de expandir seus negócios. “Eu aceito a Cacimba porque é uma moeda social e tem um impacto muito positivo na comunidade. Com essa economia solidária, todo mundo ganha junto”, comentou Salete.
Economia solidária e fortalecimento do bairro
A criação da Cacimba não é apenas sobre dinheiro. Ela representa a união da comunidade para fortalecer o comércio local, evitando que os moradores precisem gastar em outras áreas da cidade. Juliana, uma das moradoras que começou a usar a nova moeda em SP, destacou: “Achei a iniciativa super legal. Assim, incentivamos as pessoas a consumirem aqui dentro do bairro.”
A ideia é simples, mas poderosa: ao invés de sair da região para gastar seus reais, os moradores trocam por Cacimba e movimentam o comércio de São Miguel Paulista. Isso beneficia tanto os empreendedores locais quanto os consumidores.
Incentivando o empreendedorismo com a Cacimba
Além de fortalecer o comércio, a nova moeda em SP também tem um papel crucial no incentivo ao empreendedorismo. O Instituto Cacimba oferece mentoria e apoio a pequenos negócios, como o restaurante da Su, que desenvolve biscoitos veganos. “Desde que começamos a mentoria, nosso negócio cresceu muito. Faltava orientação para saber os passos certos a seguir e agora estamos muito mais organizados”, explicou Su, uma das 35 empreendedoras beneficiadas pela iniciativa.
O futuro da Cacimba em São Paulo
Com a Cacimba começando a circular, a expectativa é que essa nova moeda em SP se torne um exemplo de economia solidária e sustentável. A ideia é que mais comerciantes e moradores se juntem ao movimento, fortalecendo o comércio local e criando uma rede de apoio mútuo. Iniciativas como essa mostram que, com criatividade e colaboração, é possível transformar realidades e fortalecer comunidades inteiras.
A Cacimba não é apenas uma moeda, é um símbolo de resistência e colaboração. Em uma época onde a economia enfrenta desafios, soluções como essa destacam o poder da coletividade. A nova moeda em SP, com seu espírito de solidariedade, está começando a dar os primeiros passos e já mostra que tem potencial para fazer a diferença no dia a dia de quem vive e trabalha em São Miguel Paulista.
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O que você achou dessa ideia da nova moeda em SP, a Cacimba? Acha que esse tipo de iniciativa pode realmente ajudar o comércio local e fortalecer a comunidade? Compartilhe sua opinião nos comentários!