Estados definem reajuste para gasolina, diesel e GLP a partir de janeiro de 2026
Os governos estaduais, por meio do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), confirmaram aumento no Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
A medida passa a valer em 1º de janeiro de 2026.
A decisão, publicada no Diário Oficial da União, eleva as alíquotas de gasolina, etanol, diesel e Gás Liquefeito de Petróleo (GLP).
Gasolina e etanol terão acréscimo de R$ 0,10 por litro
De acordo com o convênio firmado, a cobrança unificada nacional para gasolina e etanol passará dos atuais R$ 1,47 para R$ 1,57 por litro.
O valor estava congelado desde janeiro de 2025.
Assim, o aumento de R$ 0,10 por litro começará a valer no início do próximo ano.
Dessa forma, os consumidores sentirão os impactos diretos nas bombas logo após a virada de 2026.
Diesel sobe R$ 0,05 e passa a custar mais
Além do reajuste na gasolina e no etanol, os secretários estaduais de Fazenda também definiram alta no diesel.
A alíquota do ICMS sobre esse combustível passará de R$ 1,12 para R$ 1,17 por litro.
O aumento representa acréscimo de R$ 0,05.
A decisão entra em vigor junto aos demais reajustes no mês de janeiro de 2026.
Esse movimento reforça o peso no transporte e na logística nacional.
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GLP terá alíquota elevada em R$ 0,08 no próximo ano
O Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) também sofrerá aumento em 2026.
A alíquota passará de R$ 1,39 para R$ 1,47 por litro.
O reajuste será aplicado a partir de janeiro de 2026.
O aumento de R$ 0,08 por litro reflete o mesmo movimento de correção definido pelo Confaz.
A medida busca uniformizar a arrecadação estadual em todo o país.
Confaz justifica reajuste como medida de padronização nacional
Segundo o Confaz, o ajuste tem como objetivo manter a unificação nacional da cobrança do ICMS sobre combustíveis. Por isso, a medida busca garantir previsibilidade e equilíbrio.
Além disso, a decisão foi registrada oficialmente no Diário Oficial da União em setembro de 2025. Assim, o documento formalizou a mudança tributária em âmbito nacional.
O acordo foi firmado entre os secretários estaduais de Fazenda. Desse modo, a iniciativa reforça a cooperação entre os estados para evitar distorções fiscais.
Embora a justificativa seja de padronização e estabilidade na arrecadação, o reajuste deve gerar debates. Ainda assim, especialistas alertam para repercussões sociais e econômicas relevantes.
O impacto econômico atinge consumidores, empresas de transporte e setores dependentes da matriz energética baseada em combustíveis fósseis. Portanto, o tema deve permanecer em evidência nos próximos meses.