Equipado com uma torre de 150 metros, cilindro de óleo de 28 metros e sistemas avançados de posicionamento, o maior navio de cravação de estacas do mundo é capaz de instalar fundações de até 700 toneladas, reduzindo emissões e otimizando operações em projetos como parques eólicos e megaponte na China.
Uma embarcação tão poderosa que parece uma montanha flutuante, cravando gigantescos tubos de aço no fundo do mar com precisão cirúrgica. Esse é o “Erhang Changqing”, o maior navio de cravação de estacas do mundo, recentemente entregue na província de Jiangsu, China. Ele não é apenas um marco na engenharia marítima, mas também um símbolo da capacidade tecnológica do país.
Desenvolvido pela Second Harbor Engineering Co., Ltd., da gigante China Communications Construction Co., Ltd. (CCCC), o “Erhang Changqing” redefine padrões com sua torre de perfuração mais alta do mundo, capacidade recorde de empilhamento e incrível resistência a condições extremas.
O que torna o “Erhang Changqing” o maior do mundo?
Com uma torre de 150 metros de altura, equivalente a um prédio de 50 andares, este navio é capaz de manusear estacas de até 700 toneladas e 7 metros de diâmetro. Isso representa um salto em relação ao recordista anterior, “Yihang Jinzhuang”, cuja torre tinha 142 metros.
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Sua impressionante capacidade de perfuração garante que ele possa lidar com fundações exigentes, como as de parques eólicos offshore e pontes colossais.
Resistir a ventos fortes e ondas gigantescas não é problema para o “Erhang Changqing”. Ele foi projetado para operar em condições extremas, graças a inovações que o tornam estável e eficiente mesmo em mares agitados.
Por que a China investe em navios de cravação de estacas?
A China é líder mundial na produção de turbinas eólicas offshore, e navios como o “Erhang Changqing” desempenham um papel vital na instalação dessas estruturas. Sem eles, seria impossível aproveitar o potencial energético dos ventos marítimos.
A construção de grandes pontes exige fundações robustas no fundo do mar, tarefa que só pode ser realizada por embarcações especializadas. Esse tipo de investimento coloca a China na vanguarda da infraestrutura global.
O cilindro de óleo: Uma obra-prima de engenharia
O cilindro de óleo do “Erhang Changqing” é o mais pesado e alto do mundo, pesando 385 toneladas e medindo 28 metros. Com um diâmetro de quase dois metros, ele é o “motor” que garante a força e a precisão do navio.
Produzir um cilindro dessa magnitude foi um desafio. Anteriormente, peças cruciais como anéis de vedação e materiais resistentes à corrosão eram importados, gerando altos custos. Graças à colaboração com universidades como Tsinghua e Tongji, a China conseguiu nacionalizar esses componentes.
Com um sistema de posicionamento avançado, o navio garante que as estacas sejam colocadas com precisão milimétrica. Isso é crucial para garantir a estabilidade das fundações, mesmo em condições adversas.
Redução de emissões e consumo de combustível
O “Erhang Changqing” utiliza supercapacitores e baterias de armazenamento de energia para otimizar o consumo. Isso reduz as emissões de carbono e torna as operações mais econômicas.
Com sistemas automatizados de monitoramento e relatórios em tempo real, a embarcação combina tecnologia e segurança. Durante as operações, o computador calcula o posicionamento ideal e detecta automaticamente qualquer irregularidade, gerando relatórios detalhados.
O “Erhang Changqing” é mais do que um navio; é um símbolo da capacidade da China de inovar e liderar em engenharia marítima. Com avanços em sustentabilidade, precisão e eficiência, ele mostra como tecnologia e ambição podem transformar a construção marítima.
A entrega deste gigante não é apenas um marco para a China, mas também um exemplo para o mundo de como inovação e sustentabilidade podem andar de mãos dadas. O “Erhang Changqing” não é apenas o maior navio de cravação de estacas do mundo, é também um vislumbre do futuro da engenharia marítima.
A China mais uma vez mostra “operações gigantesca” utilizando todo conhecimento de engenharia civil p/ construção de mega projetos. Agora utilizando o navio Erhang Changqing para construção de mega barragens e pontes faraónicas. Mas tais super obras podem trazer problemas futuro, pois o “peso” das construções sobre as placas tectónicas podem provocar movimentação das mesmas e os resultados catastróficos de sempre. O planeta Terra é um “amontoado” de terra e pedra que sofre a pressão externa do magnestismo contra a pressão da “panela de pressão” que é o núcleo do planeta. E qualquer “****” que um dos dois encontra é só: vulcão em erupção e terremotos assustadores
Não temos outro lugar para habitar.
E temos muito pouco tempo pra aproveitar o que o planeta nos oferece.
E ainda pior é a destruição da natureza.
Por nada.
A China tá na liderança em que? Em estar atrasada do resto do mundo só se for né? Outros países já tem esses navios faz quase um século, mas a China vai lá e constrói um tipo de navio “antigo” e nossa, “a China é a toda poderosa”, isso não passa de uma babação de ovo, sempre babando pros chineses atrasados.
Fiquei curioso, Quais países tem essa tecnologia..O Brasil?