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Com uma nota de R$ 10, em 2022 era possível montar uma refeição; em 2025, só se leva dois itens básicos

Publicado em 03/08/2025 às 11:51
Se uma nota de R$ 10 não compra mais uma refeição simples, o que ainda resta no seu bolso?
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Comparamos o que essa mesma nota comprava em 2022 e em 2025 — e o resultado é um retrato direto da inflação

Uma nota de R$ 10 já foi suficiente para montar uma refeição básica para a família ou fazer um lanche completo no meio da tarde. Mas o que acontece com esse mesmo valor hoje? A resposta é mais do que simbólica: ela traduz a perda real de poder de compra sofrida por milhões de brasileiros.

Na análise do Monitor Mercado, o que era possível comprar com R$ 10 em julho de 2022 e o que se leva para casa com a mesma nota em 2025. O resultado mostra como a inflação de alimentos alterou profundamente a rotina no supermercado — e o bolso da população.

O que comprávamos com R$ 10 em 2022?

Três anos atrás, o valor de R$ 10 era suficiente para montar uma base completa de refeição caseira. Considerando preços médios de mercado, era possível levar para casa:

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  • 500g de macarrão (R$ 2,50)
  • 1 sachê de molho de tomate (R$ 2,00)
  • 1 cebola média (R$ 1,50)
  • 3 a 4 dentes de alho (R$ 3,00)

Total: R$ 9,00, com um troco de R$ 1,00. A combinação permitia um jantar simples e funcional para toda a família.

O que R$ 10 compram em 2025?

Em julho de 2025, a realidade é outra. Com o mesmo valor, conseguimos apenas:

  • 1kg de arroz de marca econômica (R$ 6,00)
  • 1 cenoura grande (R$ 2,50)

Total: R$ 8,50, e já não há espaço para temperos, proteínas ou acompanhamentos. A diferença é expressiva e comprova o impacto da inflação alimentar acumulada nos últimos anos.

O que causou essa perda de poder de compra?

O principal fator é a inflação de alimentos, provocada por uma combinação de fatores:

  • Aumento no custo dos combustíveis e da energia
  • Alta nos insumos agrícolas e fertilizantes
  • Clima instável e quebras de safra
  • Reajustes logísticos e tributários

Esses fatores aumentam o preço final pago pelo consumidor. Os alimentos básicos — como arroz, feijão, leite, hortaliças e ovos — ficaram proporcionalmente mais caros do que produtos industrializados em muitos casos.

Qual o impacto no dia a dia das famílias?

A consequência é direta: com menos produtos no carrinho e mais dinheiro gasto, as famílias brasileiras são forçadas a:

  • Diminuir a quantidade de comida comprada
  • Trocar marcas e ingredientes por versões mais baratas
  • Abrir mão de proteínas ou alimentos frescos
  • Lidar com orçamentos domésticos desequilibrados ao final do mês

A sensação de que o salário “desaparece” rapidamente tem base real e afeta diretamente a segurança alimentar de milhões de pessoas.

Como fazer seu dinheiro render mesmo com R$ 10?

Não há fórmula mágica, mas há atitudes que ajudam a minimizar o impacto da inflação:

1. Compare preços com mais frequência. Use aplicativos, folhetos de mercado e observe variações entre bairros.
2. Compre em dias estratégicos. As segundas e terças costumam ter ofertas em hortifrútis e açougues.
3. Priorize alimentos de alto rendimento. Ovos, feijão, batata-doce, cenoura e arroz são versáteis e rendem por mais tempo.
4. Reaproveite sobras. Planejar refeições com o que já existe em casa evita desperdícios invisíveis.
5. Compre menos, mais vezes. Evita perda de alimentos perecíveis e favorece compras de oportunidade.

Você percebeu a diferença na hora das compras? Acha que a nota de R$ 10 ainda tem valor real no mercado? Compartilhe sua experiência nos comentários — queremos ouvir como você tem enfrentado a alta dos preços na prática.

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Maria Heloisa Barbosa Borges

Falo sobre construção, mineração, minas brasileiras, petróleo e grandes projetos ferroviários e de engenharia civil. Diariamente escrevo sobre curiosidades do mercado brasileiro.

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