Famílias com bebês de até 7 meses receberão valor adicional; iniciativa amplia foco na primeira infância
O governo federal confirmou a criação de um novo benefício do governo dentro do programa Bolsa Família, com início marcado para setembro de 2025. A medida inclui o pagamento de R$ 50 mensais para cada bebê com até sete meses de idade, em uma tentativa de fortalecer o cuidado com a primeira infância e ampliar o suporte às famílias em situação de vulnerabilidade.
Chamado de Benefício Variável Nutriz (BVN), o novo auxílio complementa os pagamentos já existentes, como os destinados a crianças de até 6 anos, gestantes e adolescentes. Com isso, o programa ganha um novo componente, reforçando o papel preventivo e de proteção social que o Bolsa Família tem desempenhado em todo o país.
Como funciona o novo benefício do governo?
O Benefício Variável Nutriz será pago mensalmente no valor de R$ 50 por bebê de até sete meses de idade. Segundo o Monitor do Mercado, a inclusão dessa faixa etária tem como objetivo garantir nutrição adequada e apoio durante a amamentação, uma fase crítica do desenvolvimento infantil. A nova parcela é acumulativa com os demais auxílios, como:
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- Renda de Cidadania (R$ 142 por pessoa da família)
- Benefício Complementar (garante mínimo de R$ 600 por família)
- Benefício Primeira Infância (R$ 150 para crianças de até 6 anos)
- Benefício Variável Familiar (R$ 50 para gestantes e jovens de 7 a 17 anos)
Esse desenho multifacetado do Bolsa Família visa adequar os valores ao perfil de cada família, tornando o programa mais eficiente e justo. O novo auxílio começa a ser depositado a partir da rodada de pagamentos de setembro.
Quem tem direito e como receber o valor?
Para ter acesso ao novo benefício do governo, é necessário que a criança esteja devidamente cadastrada no Cadastro Único (CadÚnico) e que a família já seja beneficiária do Bolsa Família. Além disso, é preciso que:
- A criança tenha até 7 meses completos
- A família cumpra as condicionalidades de saúde e educação, como vacinação, pré-natal e frequência escolar dos demais filhos
O pagamento será feito na conta digital do Caixa Tem, conta corrente/poupança da Caixa, ou poderá ser sacado com Cartão Social em lotéricas e agências.
Calendário do Bolsa Família para agosto de 2025
O novo benefício começa em setembro, mas os pagamentos de agosto já estão programados conforme o final do NIS (Número de Identificação Social). Veja abaixo:
- Final 1: 18 de agosto
- Final 2: 19 de agosto
- Final 3: 20 de agosto
- Final 4: 21 de agosto
- Final 5: 22 de agosto
- Final 6: 25 de agosto
- Final 7: 26 de agosto
- Final 8: 27 de agosto
- Final 9: 28 de agosto
- Final 0: 29 de agosto
As datas de setembro seguirão o mesmo modelo, iniciando geralmente na segunda quinzena do mês.
Por que o novo benefício foca em bebês?
Estudos mostram que os primeiros mil dias de vida são determinantes para o desenvolvimento físico, emocional e cognitivo das crianças. Ao criar um benefício específico para nutrizes e bebês, o governo busca atuar preventivamente, combatendo a desnutrição e promovendo melhores condições de saúde ainda nos primeiros meses de vida.
Essa estratégia também reforça a importância da amamentação, reduz a mortalidade infantil e contribui para a quebra do ciclo da pobreza intergeracional.
Quais são os cuidados obrigatórios para manter o Bolsa Família?
Além de estarem cadastradas, as famílias devem seguir regras relacionadas à educação e saúde, como:
- Manter frequência escolar regular de crianças e adolescentes
- Garantir vacinação em dia
- Realizar pré-natal no caso de gestantes
- Manter o cadastro atualizado no CadÚnico
O descumprimento dessas condicionalidades pode bloquear ou suspender o benefício, o que reforça a necessidade de acompanhamento constante por parte dos beneficiários.
Qual o impacto social da medida?
O novo benefício representa mais do que um valor a mais no orçamento familiar. Ele simboliza um avanço na política de proteção à primeira infância, além de movimentar a economia local. Os valores repassados pelo Bolsa Família são usados prioritariamente em alimentos, medicamentos e itens básicos, fortalecendo o comércio de bairros e pequenas cidades.
O programa, ao redistribuir renda de forma focalizada, ajuda a reduzir desigualdades regionais e serve como base para futuras políticas de inclusão social e geração de renda.
Você acha que o novo benefício para bebês é suficiente? Esse tipo de auxílio ajuda mesmo a mudar vidas? Deixe sua opinião nos comentários, queremos saber o que você pensa sobre essa nova etapa do Bolsa Família.