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Com a crescente ameaça de drones em conflitos modernos, é questionado se o Exército do Brasil está equipado para defender o território brasileiro contra essa nova forma de conflito

Escrito por Rafaela Fabris
Publicado em 04/05/2024 às 14:30
Com a crescente ameaça de drones em conflitos modernos, é questionado se o Exército do Brasil está equipado para defender o território brasileiro contra essa nova forma de conflito
Foto: IA/Representação
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Enquanto o Exército do Brasil demonstra capacidade para combater drones de baixa tecnologia com sistemas existentes como o RBS70 NG e o Gepard, a falta de defesas antiaéreas de longa e média altura expõe vulnerabilidades contra drones mais avançados, destacando a urgência de atualizações tecnológicas e adoção de guerra eletrônica para uma proteção efetiva do território brasileiro.

Em um mundo onde a tecnologia militar avança rapidamente, o uso de drones em combate tornou-se uma realidade que impõe novos desafios para as forças armadas globais e para o Exército do Brasil. No país, a preocupação com a capacidade de interceptar e neutralizar drones militares é crescente, especialmente considerando os recentes desenvolvimentos tecnológicos e aquisições de países vizinhos, como a Argentina com seus drones kamikazes israelenses.

O Exército do Brasil, através de diversas análises e testes, tem trabalhado para adaptar suas estratégias e sistemas de defesa para enfrentar essa ameaça moderna. Segundo um artigo do Capitão Bruno Trentini, da Academia Militar das Agulhas Negras, a defesa antiaérea brasileira já possui sistemas capazes de combater drones de baixa capacidade de reflexão de radar, conhecidos como “categoria 1”. Entre os equipamentos destacam-se o sistema de mísseis RBS70 NG e a Viatura Blindada de Combate Antiaérea Gepard, que demonstraram eficácia em testes recentes.

Exército do Brasil ainda carece de sistemas de defesa antiaérea de longa e média altura

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No entanto, o Exército do Brasil ainda carece de sistemas de defesa antiaérea de longa e média altura, o que poderia ser um ponto fraco contra drones mais avançados. A boa notícia é que estão em curso negociações para a aquisição de um sistema de mísseis de médio alcance da Índia, o que poderia fortalecer significativamente a capacidade de defesa do país.

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Além da tecnologia de mísseis e armamentos, o Brasil também explora o uso de guerra eletrônica, uma técnica que permite interromper a comunicação entre drones e seus operadores e desativar sinais de GPS. Este método, embora eficaz, exige uma implementação cuidadosa para não interferir com os próprios sistemas de defesa do país.

Doutrina militar brasileira também está evoluindo para incluir a manutenção de postos de vigilância

A doutrina militar brasileira também está evoluindo para incluir a manutenção de postos de vigilância, que se mostraram eficazes tanto na detecção precoce de drones como no complemento dos sistemas de radar, especialmente em situações onde os drones não são detectados até que seja tarde demais.

Em resumo, enquanto o Exército do Brasil possui alguns meios eficazes para combater certos tipos de drones, há uma necessidade urgente de atualizar e expandir essas capacidades para enfrentar ameaças mais sofisticadas. O desenvolvimento contínuo de tecnologias de defesa, acompanhado de uma doutrina militar robusta e adaptativa, será crucial para garantir a segurança do território brasileiro contra ataques de drones no futuro.

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Francisco
Francisco
10/05/2024 07:45

Com esse governo **** e com os generais melancias de marighella, o país tá ferrado…

jack
jack
06/05/2024 18:21

Infelizmente as MMAA melancias armadas estão mais interessadas em adquirir tinta e rolos de pintura, e o azuzinho kkkkkkkkkkk

Ojuaran
Ojuaran
06/05/2024 11:46

As FA, tem a função constitucional da defesa da soberania e do território. Porem, o avanço do crime organizado e sua ousadia , ,aperfeiçoamento, se faz
necessário ampliar essa função.

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Rafaela Fabris

Fala sobre inovação, energia renováveis, petróleo e gás. Com mais de 1.200 artigos publicados no CPG, atualiza diariamente sobre oportunidades no mercado de trabalho brasileiro. Sugestão de pauta: rafafabris11@gmail.com

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