O frete de quilômetro rodado, teve seu preço médio aumentado em cerca de 40% no consolidado ano de 2022, em relação ano de 2021, ao fechar em cerca de 7,14 reais, isso, de acordo com Índice de Frete Repom (IFR) que divulgou nesta quarta-feira, tendo impulso principalmente pelo aumento do valor do diesel.
No meio do acumulado de janeiro até setembro, o preço fechou em cerca de R$ 7,10 km, tendo gastos correspondentes a 40,12% nos combustíveis. Nos meses de agosto para setembro, houve uma pequena queda de 4,6%, esse foi o período em que a Petrobras fez cerca de três reduções seguidas no preço do diesel nas suas refinarias.
As expectativas da Repom para o ano de 2023, no entanto, marca uma linha de negócios de frota e a mobilização da Edenred Brasil, é de alguma retratação nos aumentos de valores de frete rodoviário. “Há um cenário de queda no preço médio do frete para esse ano, impactado por fatores internacionais e internos, como a prorrogação da isenção de impostos federais sore o diesel por mais um ano e novas reduções na tabela do piso mínimo do frete da ANTT”, disse o diretor da Repom, Vinicios Fernandes, em nota.
O diretor também fala sobre os caminhoneiros: “Percebemos que esses profissionais acabam barateando sua mão de obra para continuarem trabalhando, já que o preço dos demais itens só aumentou o custo operacional do frete nos últimos anos.”
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No ponto de vista de cargas, esse levantamento se destacou, pois o frete de milho ficou em cerca de 67% mais elevado, sendo o da soja cerca de 33%, em todo o acumulado do ano em comparações com o mesmo período do ano de 2021. Apesar de ter tido uma pequena queda, se comparado ao ano anterior, o valor médio do frete ainda sim continuará elevado em relação aos históricos anteriores do ano de 2022.
Durante meados do ano passado, o preço do frete chegou ao pico em julho, com a média de cerca de 8,4 reais, destacou a Repom. “Na retomada sucessiva dos negócios, um dos reflexos do fim da fase mais dura da pandemia tem sido a dificuldade que as empresas enfrentam para encontrar caminhoneiros para a realização do transporte de cargas. Por questões relacionadas à oferta e demanda, esse fator também encarece o preço do frete e deve ser um dos desafios para o setor de 2023”, complementou o diretor Vinícios Fernandes.
O IFR é um índice que mostra os preços médios dos fretes e de suas composições, mensurando-se com base nas 8 milhões de transações anuais de frete e também de vale-pedágio que são administradas pela Repom. A Repom é especialista em soluções tecnológicas de gestões e pagamentos de despesas para os mercados de transportes rodoviários de carga.