Embora o BYD Song Pro tenha motor híbrido de 235 cv, o Hyundai Creta 1.6 TGDi se mostra mais ágil nas provas, com 0 a 100 km/h em 7,5 segundos e velocidade máxima de 210 km/h, além de custo de seguro e revisões bem menores
Apesar de entregar mais potência, o SUV híbrido da BYD não consegue superar o desempenho do rival sul-coreano nas provas práticas. O Creta Ultimate, equipado com motor 1.6 TGDi de 193 cv e torque de 27 kgfm, foi de 0 a 100 km/h em apenas 7,5 segundos, alcançando velocidade máxima de 210 km/h.
Já o Song Pro, que combina um motor 1.5 aspirado a gasolina a um propulsor elétrico, totalizando 235 cv, precisou de 8,2 segundos para completar o mesmo teste e atinge no máximo 185 km/h.
A diferença, segundo a análise da Autoesporte, é sentida claramente ao volante. O conjunto a combustão do Creta entrega respostas mais diretas, enquanto o híbrido plug-in da BYD aposta em eficiência energética e conforto, priorizando o consumo.
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Em contrapartida, o Song Pro apresenta médias que impressionam: 27,7 km/l na cidade e 18,2 km/l na estrada, desempenho que nenhum SUV a gasolina da categoria consegue igualar.
No entanto, o custo de propriedade pode pesar. O seguro do BYD chega a ser o dobro do Creta, com cotações entre R$ 7.369 e R$ 8.461, dependendo do perfil do motorista, enquanto o Hyundai varia de R$ 3.039 a R$ 3.549. As cinco primeiras revisões também são mais baratas no modelo sul-coreano — R$ 4.209 contra R$ 6.778 do chinês.
Em dimensões, o Song Pro leva vantagem: tem 4,74 metros de comprimento e entre-eixos de 2,71 m, com porta-malas de 520 litros.
O Creta, mais compacto, mede 4,33 m e oferece 433 litros, mas compensa com um túnel central menos elevado e bom espaço interno para os ocupantes.
Ambos oferecem pacote completo de segurança, com sistemas ADAS que incluem frenagem autônoma de emergência, alerta de ponto cego e assistente de mudança e saída de faixa.
Por R$ 200 mil, o comprador precisa escolher entre dois caminhos distintos: desempenho e dirigibilidade do Creta, ou eficiência e espaço do Song Pro — uma disputa que mostra o novo equilíbrio entre combustão e eletrificação no mercado brasileiro.

                        
                                                    
                        
                        
                        
                        

        
        
        
        
        
        
        
        
        
        
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