Uma equipe de cientistas encontrou uma concentração anômala de berílio-10 no fundo do Oceano Pacífico, um elemento radioativo raro que pode mudar tudo o que sabemos sobre a linha do tempo geológica da Terra – e até indicar um evento cósmico desconhecido!
Cientistas descobriram algo simplesmente inacreditável no fundo do oceano. Uma equipe de pesquisa encontrou um elemento radioativo com mais de 10 milhões de anos, que pode ser a chave para entender eventos que moldaram o planeta. Esse achado inesperado não só coloca em xeque algumas teorias geológicas, mas também levanta uma pergunta intrigante: será que um evento cósmico influenciou a Terra no passado?
A descoberta inesperada nas profundezas do oceano
Tudo começou quando pesquisadores do Helmholtz-Zentrum Dresden-Rossendorf (HZDR), junto com a TUD Dresden University of Technology e a Australian National University (ANU), analisavam crostas minerais do fundo do Oceano Pacífico.
Essas formações são como diários da Terra – ao longo de milhões de anos, vão acumulando elementos da água do mar, registrando mudanças ambientais que aconteceram no planeta. E foi aí que veio a surpresa: os cientistas detectaram uma quantidade absurda de berílio-10, um isótopo radioativo que normalmente é encontrado em níveis bem mais baixos.
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A questão é: de onde veio todo esse berílio-10 e por que ele está acumulado ali?
Para quem não está familiarizado, o berílio-10 é um isótopo produzido quando raios cósmicos atingem a atmosfera da Terra. Ele é amplamente utilizado pelos cientistas para medir eventos geológicos porque sua meia-vida é de cerca de 1,4 milhão de anos, permitindo rastrear mudanças de até 10 milhões de anos atrás.
Só que os níveis encontrados agora são quase o dobro do esperado. Isso significa que, em algum momento da história, algo extremamente incomum aconteceu.
No início, os pesquisadores pensaram que poderia ser um erro de medição ou alguma contaminação nas amostras. Mas depois de coletarem sedimentos de outras áreas do oceano, o padrão continuava o mesmo. Ou seja, esse excesso de berílio-10 não é uma anomalia local – é algo global.
Mas e aí? O que poderia ter causado esse aumento bizarro?
Uma das teorias levantadas pelos cientistas tem a ver com mudanças drásticas nas correntes oceânicas há cerca de 10 milhões de anos.
As correntes dos oceanos funcionam como um sistema de transporte, distribuindo calor, nutrientes e até elementos químicos pelo planeta. Se houve alguma alteração significativa nesses fluxos no passado, é possível que grandes quantidades de berílio-10 tenham sido deslocadas e acumuladas em algumas áreas específicas do oceano.
“Isso pode ter bagunçado completamente a distribuição do isótopo pelo planeta, fazendo com que ele se concentrasse em certas regiões”, explicou Dr. Dominik Koll, um dos principais cientistas da pesquisa.
Essa teoria faz bastante sentido. Mas, se não foi isso, pode ter sido algo ainda mais impressionante…
Uma supernova poderia ser a chave para o mistério?
Aqui é onde a coisa fica ainda mais interessante. Outra hipótese levantada pela equipe sugere que o excesso de berílio-10 pode ter sido causado por um evento cósmico, possivelmente uma explosão de supernova que aconteceu a uma distância relativamente próxima da Terra.
Supernovas são explosões violentas de estrelas, e uma das consequências desse fenômeno é a liberação de enormes quantidades de raios cósmicos. Se uma supernova ocorreu perto o suficiente do nosso sistema solar, ela pode ter bombardeado a atmosfera terrestre com uma dose extra de radiação, aumentando drasticamente a produção de berílio-10.
Se essa hipótese estiver correta, isso significa que eventos cósmicos tiveram um impacto muito maior na história da Terra do que imaginávamos. Mas, para ter certeza, os cientistas precisam de mais amostras e análises para confirmar se o mesmo padrão aparece em outros registros geológicos ao redor do mundo.
A importância dessa descoberta para os cientistas
Seja qual for a explicação – mudanças nas correntes oceânicas ou uma explosão de supernova –, a descoberta desse berílio-10 em excesso tem um potencial gigantesco para revolucionar a forma como estudamos a história do planeta.
Uma das maiores dificuldades dos cientistas é sincronizar diferentes registros geológicos, como camadas de gelo, formações rochosas e sedimentos marinhos. Se esse berílio-10 se provar um fenômeno global, ele pode se tornar um marcador geológico universal, ajudando a datar eventos passados com muito mais precisão.
“Se confirmarmos essa anomalia em diferentes locais do planeta, teremos um novo marcador de tempo geológico – algo que ainda não existe para períodos tão longos”, destacou Koll.
Ou seja, essa descoberta pode ser uma peça-chave para reescrever a linha do tempo da Terra.
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