Os cientistas projetam novas células de energia solar transparente usando filmes finos de silício, com geração de energia renovável eficiente na tela de smartphones
A novidade da energia renovável de hoje pode soar até mesmo um pouco contraditória, mas com certeza promete muitos benefícios: uma equipe de cientistas de duas universidades coreanas desenvolveram placas de energia solar capazes de funcionar ate mesmo na tela de um Smartphone
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Células de energia solar seca e úmida – entendam
As células de energia solar convencionais podem ser do “tipo úmido” (à base de solução) ou do “tipo seco” (feito de semicondutores de óxido metálico). Destas, as células de energia renovável secas têm uma ligeira vantagem sobre as células úmidas: elas são mais confiáveis, ecológicas e econômicas.
Além disso, os óxidos metálicos são adequados para fazer uso da luz ultravioleta. Apesar de tudo isso, no entanto, o potencial dos TPVs de óxido metálico não foi totalmente explorado até agora.
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A nova descoberta dos cientistas no mundo da energia renovável
Para este fim, pesquisadores da Universidade Nacional de Incheon, República da Coreia, criaram um design inovador para um smartphone TPV baseado em óxido metálico. Eles inseriram uma camada ultrafina de silício (Si) entre dois semicondutores de óxido metálico transparente com o objetivo de desenvolver um smartphone eficiente em energia solar.
Essas descobertas foram publicadas em um estudo na Nano Energy , que foi disponibilizado online em 10 de agosto de 2020 (antes da publicação final programada na edição de dezembro de 2020). O professor Joondong Kim, que liderou o estudo de energia solar, explica: “Nosso objetivo no mundo da energia renovável era desenvolver uma célula de energia solar transparente de alta potência, incorporando uma película ultrafina de Si amorfo entre o óxido de zinco e o óxido de níquel em um smartphone.”
Este novo design consistindo no filme de Si tinha três vantagens principais. Primeiro, permitiu a utilização de luz de comprimento de onda mais longo (em oposição a smartphones nus).
Em segundo lugar, resultou em uma coleta eficiente de fótons nos smartphones. Terceiro, permitiu o transporte mais rápido de partículas carregadas para os eletrodos. Além disso, o projeto pode gerar eletricidade potencialmente, mesmo em situações de pouca luz (por exemplo, em dias nublados ou chuvosos). Os cientistas confirmaram ainda a capacidade de geração de energia renovável do smartphone, usando-o para operar o motor DC de um ventilador.