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Cidades produtoras de petróleo terão que aprender a viver com 50% à menos de royalties

Escrito por Paulo Nogueira
Publicado em 23/08/2017 às 07:24
Atualizado em 19/08/2022 às 05:07
Cidades produtoras de petróleo terão que aprender a viver com 50% à menos royalties

A ANP divulgou na mídia que esta medida vale apenas para os campos maduros de petróleo e incentivará investimentos e geração de empregos

[supsystic-social-sharing id=’1′]Daqui até 6 meses, à A Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, tem a intenção de vincular a resolução que viabilizará  os municípios que recebem royalties provenientes de campos maduros, passarem agora a receber apenas a metade. Décio Oddone, ao qual é diretor, soltou este comunicado ontem(22)

De acordo com ele, a intenção hoje é diminuir os valores dessas alíquotas de 10% para 5%, isso por essas campos estão em fase de produção ascendente, então os valores praticados atualmente são inviáveis.

Segundo Addone, este resolução trará efeitos quase que instantaneamente rumo a revitalização dessas campos maduros. Grandes empresas do setor já disseram que irão investir pesado e compensará a o corte das alíquotas, naturalmente as instituições federativas maximizarão exponencialmente suas receitas.

“O fator de recuperação [o quanto se extrai de petróleo da reserva] médio no país hoje é de 21%, na Bacia de Campos é 24%. Quando se compara com Reino Unido, Noruega, esse fator é de 50% a 70%. Cada 1% de aumento do fator de recuperação das reservas brasileiras de petróleo vai demandar US$ 18 bilhões de investimentos, gerar US$ 11 bilhões de royalties e 2,2 bilhões de barris de reservas. É muita coisa”, disse Oddone.


Com esse medida em vigor, as grandes companhias devem justificar e mostrar planos para aumentar a produtividade, desta forma o incentivo será sancionado. A Petrobras já disse que já tem destinados US$ 10 bilhões  para investimentos de revitalizações até o ano de 2021.

Cidades produtoras terão que trabalhar dobrado

Com a redução da metades de suas receitas proveniente do petróleo pela metade, agora os municípios terão que aprender a viver com esta nova realidade. A população destas cidades esperam outros projetos para criação de fluxo de caixa, porque a lição que essa crise nos ensinou, é que o petróleo não é para sempre e há outras indústrias a serem exploradas como fonte de receita.

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Paulo Nogueira

Com formação técnica, atuei no mercado de óleo e gás offshore por alguns anos. Hoje, eu e minha equipe nos dedicamos a levar informações do setor de energia brasileiro e do mundo, sempre com fontes de credibilidade e atualizadas.

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