China faz proposta ousada ao Brasil: caças J-10 em troca de acesso ao Centro de Lançamento de Alcântara. A proposta poderia transformar a Força Aérea Brasileira e afetar alianças internacionais.
Em um movimento inesperado, o Brasil recebeu uma proposta audaciosa da China que pode transformar as relações militares e espaciais entre os dois países.
A proposta, que parecia mais uma ficção científica, envolvia a doação de caças de última geração, mas com uma condição inusitada: acesso ao Centro de Lançamento de Alcântara.
O que seria uma simples negociação de caças pode estar por trás de uma verdadeira jogada geopolítica.
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Mas será que o Brasil vai ceder à tentadora oferta? O que está realmente em jogo? Continue lendo e descubra os detalhes dessa proposta que pode mudar o curso da história.
O que a China realmente quer?
Em janeiro de 2025, de acordo com informações publicadas pela Revista Veja, a China fez uma proposta ao governo brasileiro que inclui a doação de caças Chengdu J-10, um modelo avançado que poderia modernizar a Força Aérea Brasileira (FAB).
A troca? O acesso ao estratégico Centro de Lançamento de Alcântara, no Maranhão, um dos locais mais importantes para lançamentos espaciais no mundo, devido à sua localização privilegiada perto da linha do equador.
Contudo, essa proposta de parceria não avançou como o esperado.
O Brasil, que tem enfrentado uma série de desafios financeiros e orçamentários, já tem uma prioridade definida: o programa dos caças Saab Gripen.
De acordo com o Ministério da Defesa, a falta de recursos tem sido um obstáculo recorrente, especialmente quando se trata de firmar novos contratos com países como a China.
Alcântara: um centro de lançamento de alto valor geopolítico
O Centro de Lançamento de Alcântara, no Maranhão, é um ativo de importância estratégica internacional.
Por estar tão próximo à linha do equador, o centro oferece vantagens logísticas significativas para lançamentos de satélites, principalmente para órbitas geossíncronas.
Esse posicionamento tem atraído a atenção de diversas potências globais, incluindo os Estados Unidos, a Rússia e, claro, a China.
Para Pequim, o acesso a esse centro pode ser um passo decisivo para expandir suas ambições espaciais na América Latina.
A proposta de ceder caças J-10 CE em troca desse acesso ao Brasil é vista por analistas como uma forma de consolidar sua presença na região, fortalecendo tanto suas capacidades militares quanto espaciais.
Essa troca estratégica não é apenas sobre caças, mas sobre uma aliança de longo prazo que pode afetar a geopolítica da América Latina.
O que está por trás da recusa brasileira?
Embora a proposta chinesa tenha sido atraente para muitos, o Brasil optou por rejeitá-la, com base em sua estratégia de defesa e limitações financeiras.
Funcionários do Ministério da Defesa explicaram que, embora os caças Chengdu J-10 fossem uma excelente opção para modernizar a frota da FAB, a prioridade do governo brasileiro está com o programa dos caças Gripen, firmado em um contrato de US$ 4,25 bilhões com a sueca Saab.
Além disso, o Brasil está em processo de desaceleração de seus gastos militares, o que torna a doação de caças chineses uma opção inviável no momento.
Essa recusa também reflete uma análise cuidadosa dos compromissos internacionais do Brasil, que já possui diversas parcerias estratégicas de defesa com outros países, como os Estados Unidos.
A inserção de um parceiro com ambições militares tão expressivas como a China no território brasileiro poderia prejudicar essas alianças estabelecidas.
A aposentadoria dos F-5: O que vem por aí para a FAB?
Além das negociações com a China, o Brasil está em processo de modernização de sua frota de caças.
A aposentadoria dos Northrop F-5, que estão em operação desde a década de 1970, abre espaço para novas aquisições.
No entanto, o Brasil não está apenas considerando os caças Gripen: também está analisando alternativas, como o HAL Tejas, produzido na Índia.
Esse caça multifunção, que entrou em operação em 2016, poderia preencher a lacuna deixada pelos F-5, oferecendo uma opção moderna e competitiva para a FAB.
Em setembro de 2024, autoridades brasileiras, incluindo o Tenente-Brigadeiro Marcelo Kanitz Damasceno, discutiram com representantes do governo indiano a viabilidade do Tejas como um substituto para os antigos caças F-5.
A proposta tem sido cuidadosamente analisada, considerando o equilíbrio necessário entre custos, desempenho e capacidade de defesa.
Parcerias militares e geopolítica: os desafios do Brasil
As propostas da China, incluindo os caças Chengdu J-10, colocam o Brasil em uma encruzilhada geopolítica.
Por um lado, a oferta de modernização da FAB com equipamentos militares avançados é atraente.
Por outro, conceder acesso a um centro estratégico como o de Alcântara pode afetar as parcerias de defesa do país, colocando em risco sua neutralidade estratégica.
O Brasil precisa tomar decisões difíceis sobre suas futuras aquisições de equipamentos militares, equilibrando suas ambições de segurança com suas alianças internacionais.
A tensão entre modernização e prioridades nacionais
À medida que o Brasil se aproxima da fase final da modernização de sua frota de caças, o Ministério da Defesa tem que priorizar as opções mais compatíveis com os interesses nacionais e com as necessidades da FAB.
Em meio à crescente pressão para fortalecer a defesa aérea do país, a introdução de novos caças pode melhorar a capacidade do Brasil de atuar em missões internacionais, consolidando sua posição na política internacional.
Porém, cada nova aquisição vem com um preço alto, e a equação entre modernização e custo é um desafio constante.
O que o futuro reserva para a FAB?
Embora o Brasil tenha rejeitado a proposta chinesa, a questão da modernização de sua força aérea continua a ser uma prioridade crucial para o país.
A chegada de novos caças à frota da FAB pode ser decisiva para garantir a segurança nacional e a presença do Brasil no cenário internacional.
No entanto, a verdadeira pergunta é: como o Brasil equilibrará suas ambições militares com as complexas relações internacionais e suas limitações financeiras? O futuro da FAB e sua estratégia de defesa está longe de ser uma decisão simples.
Você acha que o Brasil deveria ter aceitado a proposta chinesa em troca de acesso a Alcântara? Ou será que essa troca poderia ser perigosa para as parcerias do país? Deixe sua opinião nos comentários!
Somos ocidentais, e com potencial de sermos independentes nas nossas relações com todos países existentes. Não precisamos de engajamento em pretensões de alas da política internacional. Além de termos histórico de posições liberais no nosso engajamento político no planeta, somos uma nação com diversidades de origens que agem de maneira independente das suas histórias, ou seja existe uma maneira Brasileira de ser, sem precisarmos de identificação profunda com outras nações. Sigamos livres!
Acho que precisamos investir mais em conhecimento sobre o assunto, para assim evitar uma adesão precoce e sem concerto,muita atenção neste assunto!!
China Não! Quando foi proposto usar essa base pelo governo Bolsonaro, negaram, agora querem entregar aos Chineses, vão se f@dee!