Embora não sejam uma solução definitiva, elas oferecem uma maneira de viver de forma mais sustentável com o meio ambiente. A China está na vanguarda dessa inovação, demonstrando como a integração da natureza na infraestrutura urbana pode fazer uma diferença significativa na qualidade de vida nas cidades.
Em meio aos desafios impostos pelas mudanças climáticas, a China está adotando uma abordagem inovadora para tornar suas cidades mais resilientes a inundações. O conceito de “cidades esponja” está sendo implementado em várias regiões do país, combinando infraestrutura natural com técnicas de engenharia avançadas.
O que são as cidades esponja?
As cidades esponja são projetadas para absorver e reutilizar a água da chuva, reduzindo o risco de inundações urbanas. Essas cidades utilizam parques urbanos, como o de Nanchang, repletos de árvores nativas e rochas vulcânicas, para criar um sistema de drenagem natural eficaz. O objetivo é melhorar a drenagem urbana e a prevenção de inundações, além de criar um ambiente biologicamente diversificado.
A biodiversidade desempenha um papel crucial na defesa da Terra contra as mudanças climáticas. Cidades saudáveis, com florestas e plantas nativas, são essenciais para a absorção de dióxido de carbono e o apoio à polinização de culturas. No entanto, a expansão urbana contínua pode levar à perda de habitats e afetar negativamente a biodiversidade global.
-
Pernambuco investe R$ 236 milhões na construção de 35 Centros de Educação Infantil: 30 municípios contemplados
-
O novo duto da Petrobras terá 2.030 km, investimento superior a R$ 2 bilhões, e será dedicado ao escoamento de biocombustíveis do Centro-Oeste para São Paulo
-
A gigantesca fábrica de caças F-35, a maior do mundo — 1,6 km, 156 jatos por ano, US$ 2 trilhões e impacto bilionário na economia americana
-
300 empregos novos e investimento de R$ 2,5 milhões movimenta cidade no interior da Bahia que inaugura uma fábrica de Big Bags de Polipropileno
Implementação das cidades esponja na China
Em 2015, a China lançou um programa piloto em 30 cidades para promover a construção de cidades esponja. Arquitetos e engenheiros estão reintegrando soluções naturais, como jardins de captação de chuva e árvores nativas, para complementar a infraestrutura cinza existente. Essas soluções são inspiradas em sistemas de drenagem antigos, que já demonstravam eficácia na gestão de águas pluviais.
Apesar dos benefícios, as cidades esponja enfrentam limitações, em 2021, as inundações em Zhengzhou revelaram que esses sistemas têm uma capacidade limitada de absorção de água. E podemos ir além dizendo que a implementação de infraestrutura esponjosa varia significativamente de cidade para cidade, devido às diferenças climáticas, hidrológicas e socioeconômicas.
Adaptação de cidades nos EUA
Nos Estados Unidos, cidades como Los Angeles e Boston estão adaptando o conceito de infraestrutura natural, utilizando espaços verdes existentes. Eles estão experimentando com a plantação de vegetação em calçadas e a criação de espaços verdes em canteiros centrais. De acordo com a Folha, as inundações aumentaram nos EUA e alguns incidentes levaram até a fatalidades, no Brasil também não é diferente, esperamos ansiosos por inovações parecidas com a China no nosso país.