China anuncia desenvolvimento de uma nova fibra óptica ultrarrápida que pode revolucionar diversos segmentos. Podendo alcançar 125 TB/s em transmissão de dados, tecnologia será crucial para a medicina.
Pesquisadores da Universidade de Ciência e Tecnologia de Xangai, em colaboração com a Universidade de Pequim e o Instituto de Óptica e Mecânica Fina de Xangai, desenvolveram uma nova tecnologia de armazenamento óptico que pode revolucionar a medicina e as comunicações. O estudo, publicado na revista científica Nature, apresenta um disco óptico de alta capacidade, capaz de armazenar até 125 terabytes de dados, utilizando uma arquitetura tridimensional e nanotecnologia para aumentar a densidade de armazenamento em aproximadamente 10.000 vezes em relação aos discos Blu-ray tradicionais. Essa inovação promete avanços significativos no armazenamento de grandes volumes de dados, essenciais para aplicações médicas e de comunicação.
Os benefícios da nova fibra óptica ultrarrápida
A principal revolução dessa tecnologia de transmissão de dados está na integração de redes neurais difrativas em miniatura, ou seja, estruturas microscópicas do tamanho de um grão de sal nas fibras ópticas multimodo.
Esse avanço resolve um dos maiores desafios desse material, a interferência e distorção dos sinais de luz, que antes limitavam a capacidade de transmissão de dados.
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As redes neurais difrativas organizam os sinais de luz de forma eficiente, reduzindo a perda de informação e aumentando drasticamente a largura de banda. O método elimina a necessidade de transformar os sinais de luz em elétricos para processamento, tornando a transmissão de dados mais eficiente e rápida.
Para fim de curiosidade, é importante mencionar que a fibra óptica funciona através do princípio de reflexão interna total da luz, o que ocasiona em uma propagação contínua da luz em seu interior com a menor perda de sinal possível.
Para que isso seja possível é necessário o lançamento de um feixe de luz no núcleo da fibra óptica com um ângulo crítico (ângulo limite para que a luz não ultrapasse o outro meio. Também é necessário que o índice de refração do núcleo da fibra seja maior que o índice de reflexão da casca que circunda o núcleo, assim a luz terá várias reflexões dentro do núcleo sem transpassar a casca.
Cientistas testam nova fibra óptica ultrarrápida
Os cientistas chineses testaram essa nova fibra óptica ultrarrápida em uma conexão de 2.000 km entre a Universidade de Xangai e um hospital na Ilha de Hainan. Os resultados mostraram um desempenho significativamente maior se comparado com as tecnologias atuais, abrindo portas para novas possibilidades de transmissão de dados em comunicação, análise de imagens médicas e computação quântica.
Além das telecomunicações, a nova tecnologia da China promete avanços significativos na medicina. Cientistas da Universidade de Xangai para Ciência e Tecnologia já estão testando essa nova fibra óptica ultrarrápida para gerar imagens cerebrais em tempo real, permitindo uma visualização sem precedentes das células nervosas.
Essa inovação possibilita identificar tumores minúsculos de forma precoce, que antes passariam despercebidos. Os pesquisadores também exploram o uso de materiais luminescentes inofensivos que podem ser ingeridos pelos pacientes, fazendo com que órgãos específicos emitam luz e facilitem a detecção de anomalias.
Nova tecnologia também impactará computação quântica
Segundo Yu Haoyi, professor associado da Universidade de Xangai, será possível identificar mudanças patológicas ao integrar o dispositivo a um algoritmo de aprendizado profundo, aprimorando a triagem e facilitando a detecção precoce e gerando um tratamento mais eficaz.
Com velocidades tão avançadas, essa fibra óptica tem potencial para impactar não só a internet de alta velocidade, mas também o avanço na computação quântica. Seu uso pode acelerar o processamento de dados em níveis jamais vistos, alavancando setores como segurança digital, inteligência artificial e análise de big data.
A descoberta dos pesquisadores da China marca um salto tecnológico crucial para redefinir o futuro da transmissão de dados e medicina. Caso esta nova fibra óptica ultrarrápida seja amplamente implementada, o impacto será sentido globalmente, com a internet mais rápida, exames médicos mais eficazes e novas possibilidades para a computação do futuro.
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