A China, sempre um passo à frente no cenário global, está colocando regras rigorosas para autorizar o uso de Inteligência Artificial (IA) no país. De acordo com as informações, essa aprovação vem com uma condição surpreendente: a tecnologia deve seguir os valores socialistas.
Segundo especialistas, essa decisão marca um novo capítulo na corrida tecnológica mundial, destacando o compromisso da China em integrar a ideologia do Partido Comunista às inovações digitais.
Conforme as informações, a ambição da China é clara: transformar-se no principal mercado de inteligência artificial do mundo.
Para isso, o país está investindo massivamente no setor, mas com uma exigência fundamental. As empresas devem incorporar valores socialistas fundamentais em seus modelos de IA generativa.
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De acordo com a CNBC, a Administração do Ciberespaço da China (CAC), principal regulador de internet do país, é a entidade responsável por assegurar que esses valores sejam transmitidos às máquinas.
IA passa por teste rigoroso antes de ser liberada
Antes de qualquer tecnologia ser lançada, os modelos de IA passam por testes minuciosos realizados pelas autoridades chinesas. Esses testes incluem perguntas sobre tópicos politicamente sensíveis e sobre o presidente Xi Jinping.
Se as respostas não atenderem às expectativas do governo, a empresa deve revisar seu modelo de IA e submetê-lo a um novo teste. Essa política se aplica tanto a gigantes como ByteDance e Alibaba quanto a pequenas startups.
A China é considerada pioneira no processo de regulamentação da inteligência artificial generativa, pois realizou o processo no ano passado. Parte dessa regulamentação exige que os serviços de IA sigam os valores fundamentais do socialismo e não gerem conteúdo ilegal.
Para cumprir essas políticas, é necessária uma “filtragem de segurança”. Esse processo é complexo, pois os modelos de linguagem grande (LLMs) são treinados com uma quantidade significativa de conteúdo em inglês, que pode não estar alinhado com os valores chineses.
Para adequar os modelos aos valores chineses, as empresas removem informações problemáticas e criam um banco de dados com palavras e frases sensíveis. Isso faz com que os chatbots mais populares muitas vezes se recusem a responder determinadas perguntas.
Qual o resultado disso?
Para especialistas, a exigência de que a inteligência artificial seja socialista reflete a preocupação do governo chinês com a coerência ideológica e a estabilidade social. Essa abordagem pode influenciar o desenvolvimento de tecnologias de IA no país, direcionando investimentos para áreas que se alinham com os objetivos do Partido Comunista.
Além disso, essa política pode impactar a forma como as empresas internacionais interagem com o mercado chinês, exigindo adaptações para cumprir as regulamentações locais. Empresas como ByteDance e Alibaba já começaram a adaptar seus modelos de IA para atender às exigências do governo.
A adequação dos modelos de IA aos valores socialistas envolve um processo contínuo de revisão e atualização. Essas empresas estão investindo em equipes dedicadas a garantir que suas tecnologias estejam em conformidade com as normas estabelecidas pela CAC.
Outros países podem seguir o exemplo da China
Com a China liderando o caminho na regulamentação de IA, outros países podem seguir seu exemplo e implementar políticas semelhantes. A integração de valores ideológicos na inteligência artificial é um tema que pode ganhar destaque globalmente, especialmente em nações com governos autoritários.
Para você, a China está certa em exigir que suas IA sejam socialistas? Deixe seu comentário abaixo e diga qual sua opinião sobre o assunto.