Cinco cidades cearenses estão entre as maiores produtoras da fruta no Brasil
O Ceará consolidou-se como o segundo maior produtor de maracujá do país, com uma colheita de 160,7 mil toneladas.
Os dados foram divulgados pelo boletim Produção Agrícola Municipal (PAM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Embora tenha ficado atrás apenas da Bahia, que produziu 264,1 mil toneladas, o estado cearense registrou o maior valor econômico entre todos os estados produtores.
Além disso, o desempenho cearense evidencia o crescimento contínuo da fruticultura regional, que vem atraindo cada vez mais investimentos e fortalecendo a economia local.
Produção estadual e nacional de maracujá
Em 2024, o Ceará superou Pernambuco, terceiro colocado, cuja produção foi de 38,7 mil toneladas, com uma diferença de quase 315%.
Consequentemente, o estado ampliou sua participação no mercado nacional e reforçou sua competitividade no setor agrícola.
A produção nacional de maracujá atingiu 736,5 mil toneladas, totalizando cerca de R$ 2,5 bilhões em valor de mercado.
No entanto, o Ceará se destacou por registrar R$ 691 milhões, ultrapassando a Bahia, que alcançou R$ 620,1 milhões.
Esses números, portanto, reforçam a importância da fruticultura cearense, tanto no volume quanto no valor agregado da produção.
Além disso, o desempenho é resultado de políticas agrícolas eficazes e de uma cadeia produtiva bem estruturada.
Municípios cearenses em destaque
Entre os principais produtores municipais de maracujá do país, cinco cidades cearenses figuraram entre as 11 maiores do ranking nacional.
Todas apresentaram desempenho notável e consistente, demonstrando eficiência produtiva e excelente aproveitamento dos recursos naturais.
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- Tianguá, 2º lugar, com 31.850 toneladas (R$ 138,6 milhões).
- Ubajara, 4º lugar, com 27.500 toneladas (R$ 116,4 milhões).
- Ibiapina, 7º lugar, com 22.968 toneladas (R$ 99,6 milhões).
- Guaraciaba do Norte, 9º lugar, com 19.320 toneladas (R$ 85,1 milhões).
- Viçosa do Ceará, 11º lugar, com 14.160 toneladas (R$ 60,1 milhões).
Esses resultados consolidam a Zona Norte do Ceará como uma das regiões mais produtivas do país.
Além disso, o desempenho é impulsionado por fatores como solo fértil, clima favorável e uso crescente de tecnologias agrícolas, que otimizam colheitas e reduzem desperdícios.
Contexto e metodologia
De acordo com o IBGE, o levantamento do PAM 2024, divulgado em outubro de 2025, reúne dados sobre quantidade produzida, área plantada, colhida, rendimento médio e valor de produção.
As informações abrangem todo o território nacional e refletem as transformações na agricultura brasileira.
Desse modo, o relatório reforça o protagonismo da agricultura cearense, que vem demonstrando crescimento constante e eficiência na fruticultura tropical.
Além disso, os dados oficiais servem de base para políticas públicas voltadas ao desenvolvimento regional e à exportação de frutas, fortalecendo o papel do estado no mercado interno e externo.
Perspectivas e impacto econômico
Embora a Bahia lidere em volume, o Ceará desponta como referência nacional em valor econômico, reafirmando sua posição estratégica no setor agrícola.
O desempenho de Tianguá, Ubajara e Ibiapina evidencia o papel fundamental da fruticultura no agronegócio nordestino.
Por conseguinte, o maracujá se consolida como um dos principais motores econômicos rurais do estado, gerando emprego, renda e oportunidades em diversas regiões.
Além disso, a cultura da fruta impulsiona exportações de derivados, fortalecendo a balança comercial do agronegócio cearense.


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