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Catástrofe histórica: Rio Grande do Sul se prepara para investir R$ 90 bilhões e restaurar danos causados pela pior tragédia climática de sua história

Escrito por Roberta Souza
Publicado em 18/05/2024 às 09:00
Atualizado em 17/05/2024 às 15:58
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Foto: reprodução google imagens

Com as chuvas intensas que causaram enchentes devastadoras e uma grande tragédia, especialistas alertam para a necessidade de reconstrução e preparação para eventos climáticos futuros

O Rio Grande do Sul enfrenta a pior catástrofe climática de sua história. Chuvas intensas elevaram os níveis dos rios em mais de 5 metros, inundando 92 mil lares em 428 cidades, abrangendo cerca de 85% do estado. A infraestrutura local sofreu danos severos, com a mobilidade comprometida devido a inundações, obstruções de vias e suspensão de voos no Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre.

A magnitude do desastre é imensa, com rodovias, casas, hospitais e outras estruturas destruídas. Estima-se que a reconstrução custará mais de R$ 90 bilhões, segundo especialistas. Neste momento, a prioridade é o resgate e acolhimento das vítimas, com a crise ainda em andamento. No entanto, a preparação para a próxima fase deve começar imediatamente.

Esforços de reconstrução e prevenção para não ocorrer mais tragédias climáticas

Desde o início dos eventos em 27 de abril, as tempestades climáticas causaram a morte de 147 pessoas e afetaram cerca de 2,1 milhões de pessoas. A Agência Nacional de Águas relata que o número de afetados supera a média anual entre 2016 e 2022. A recuperação exigirá um esforço extenso, impactando agricultura, saúde, educação e transporte.

O governo estadual trabalha ativamente para desobstruir vias e reconstruir pontes, assegurando a continuidade do transporte de doações e serviços vitais. Um ponto provisório para viagens interestaduais foi criado em Porto Alegre, com apenas 5% das linhas operando. O Exército liberou cerca de 20 km de rodovias na região metropolitana e na Serra Gaúcha, fortalecendo cabeceiras de pontes em Eldorado do Sul.

Entenda a tragédia climática que devastou o Rio Grande do Sul

Desafios na agricultura e educação no rio Grande do Sul após a tragédia

A agricultura sofreu perdas enormes com a tragédia climática, com mais de R$ 1,1 bilhão em prejuízos, afetando plantações de arroz, soja e milho, além de estruturas como galinheiros e galpões de suinocultura. Técnicos do governo destacam que os danos vão além das safras perdidas, afetando profundamente a economia local. A implementação de um seguro rural mais acessível é crucial para mitigar esses impactos.

Na educação, 358 mil alunos, quase 48% do total estadual, estão sem aulas devido a danos em 1.028 escolas. Aulas remotas foram autorizadas, replicando estratégias da pandemia, e voluntários ajudam no ensino de crianças desabrigadas. A urgência em atualizar planos diretores municipais é destacada, visando ampliar as cotas de inundação em áreas urbanas e reforçar medidas preventivas.

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Roberta Souza

Engenheira de Petróleo, pós-graduada em Comissionamento de Unidades Industriais, especialista em Corrosão Industrial. Entre em contato para sugestão de pauta, divulgação de vagas de emprego ou proposta de publicidade em nosso portal. Não recebemos currículos

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