Construído no século 13 e totalmente restaurado, este castelo medieval em Piacenza, norte da Itália, combina arquitetura histórica com luxo moderno. Com 15 quartos, spa e piscina panorâmica, está à venda por R$ 115,8 milhões
Um castelo medieval localizado em Piacenza, na Itália, está à venda por 21,5 milhões de dólares — o equivalente a cerca de R$ 115,8 milhões. Construído no século 13, o imóvel foi totalmente restaurado, preservando sua estrutura original de traçado quadrangular e as quatro torres circulares que o cercam. Ao redor de um amplo pátio interno, os edifícios mantêm o charme da época com toques modernos.
O castelo ocupa um terreno de 81 hectares e possui 3.994 metros quadrados de área construída. São ao todo 15 quartos e 16 banheiros, distribuídos em ambientes que unem história, conforto e sofisticação.

Interiores elegantes e áreas de lazer
O piso térreo abriga amplas salas de estar, escritório e biblioteca. A cozinha, em estilo aberto, é equipada com balcão central, fogão de parede e forno, além de ligação direta às áreas de serviço, facilitando eventos e refeições em grande escala.
-
Uber agora vai fazer carretos; entregas incluem fogões e geladeiras usando utilitários, vans e pequenos caminhões como Strada, Fiorino, Bongo e Daily
-
O avião abandonado de Elvis Presley por quase 40 anos: o Lockheed comprado em 1976 foi resgatado, leiloado por US$ 234 mil e transformado em motorhome
-
Este é o avião mais avançado do mundo: o X-59 da NASA promete quebrar a barreira do som sem o estrondo que assustou gerações
-
Dentro da casa mais charmosa de Gramado: lareira acesa, vista pro bosque e clima de filme serrano
No subsolo, há adegas, sala com lareira e bilhar, além de um spa completo com academia, banho turco, sauna, hidromassagem e garagem coberta para nove veículos.

Quartos secretos e suíte master
No primeiro andar, alguns quartos escondem passagens secretas que levam a salas de jogos e à sala de cinema. Outras suítes têm acesso direto ao spa, proporcionando praticidade e privacidade.
O segundo andar abriga a suíte master, com lareira de pedra, closet, banheiro com ducha e banheira, além de uma escada que conduz ao sótão.

Natureza e vista panorâmica no castelo
Do lado de fora, o castelo oferece piscina panorâmica, terraços, amplos jardins e áreas arborizadas com olival, pomar e floresta particular — um refúgio histórico cercado por natureza e elegância.
Com informações de Casa Vogue.
Você também pode gostar: O castelo mais famoso do mundo inspirou a Disney, abrigou o “Rei Louco” e ainda serviu de base nazista — conheça este colosso na Alemanha

A Alemanha abriga centenas de castelos que testemunham diferentes períodos da história europeia. Entre eles, nenhum é tão famoso quanto o Castelo de Neuschwanstein, localizado próximo às cidades de Schwangau e Füssen, no sudoeste da Baviera.
Sua aparência encantada, o passado cercado por lendas e a ligação com o “rei louco” Luís II tornaram-no um dos monumentos mais visitados da Europa — e até inspiração direta para o castelo da Cinderela da Disney.
O sonho extravagante de um rei
Luís II da Baviera subiu ao trono aos 18 anos, em 1864. Filho do rei Maximiliano II e da princesa Maria da Prússia, ele logo se destacou não pela habilidade política, mas por seu fascínio pela arte e pela arquitetura.
Chamado de “Rei de Conto de Fadas” por alguns e “Rei Louco” por outros, dedicou boa parte de sua vida a construir castelos grandiosos.
O mais emblemático deles, Neuschwanstein, nasceu de seu amor pela mitologia germânica e pela música de Richard Wagner.
Em 1867, após visitar castelos na Alemanha e na França, Luís idealizou uma construção que refletisse o espírito romântico medieval. Contratou arquitetos e cenógrafos, mas ele próprio revisava cada detalhe do projeto.
O resultado foi uma mistura de estilos — gótico, românico e bizantino — erguida sobre as ruínas de duas fortalezas antigas.
A obra, que durou quase duas décadas, empregou centenas de trabalhadores e se tornou a principal fonte de renda da região.
Dívidas, isolamento e declínio
Em 1884, o rei finalmente se mudou para o castelo. No entanto, o amigo e principal inspiração do projeto, Wagner, já havia morrido.
A construção consumiu 3,2 milhões de marcos, levando Luís II a contrair dívidas de 14 milhões. Ainda assim, ele se recusava a interromper as obras.
Críticos o acusavam de usar dinheiro público, o que não era verdade. Mesmo assim, o isolamento crescente e os gastos exorbitantes alimentaram rumores sobre sua sanidade.
Pressionado por credores, o rei ameaçou se matar quando teve novos pedidos de crédito negados.
Em 1886, ministros bávaros decidiram retirá-lo do poder. Uma comissão médica liderada pelo psiquiatra Bernhard von Gudden declarou Luís II incapaz de governar.
Dois dias depois, ele foi levado ao Castelo de Berg, às margens do Lago Starnberg, para tratamento.
O mistério no lago
O desfecho foi trágico. No dia seguinte à sua remoção, o rei e o psiquiatra saíram para caminhar e não voltaram.
Ambos foram encontrados mortos nas águas rasas do lago, com parte do corpo ainda acima da superfície.
O laudo oficial apontou afogamento, mas sem água nos pulmões — um detalhe que levantou dúvidas. Teorias sugerem desde um infarto até assassinato durante uma tentativa de fuga.
O fato é que Luís II viveu apenas 172 dias em Neuschwanstein, sem ver sua obra concluída.
O castelo aberto ao público
Após sua morte, o príncipe regente Luitpold ordenou que o castelo fosse aberto à visitação. A decisão salvou as finanças do Estado: o dinheiro arrecadado pagou todas as dívidas em poucos anos.
Quando a Primeira Guerra Mundial começou, o turismo foi suspenso, e, com a derrota alemã, a monarquia bávara chegou ao fim.
O castelo, porém, sobreviveu intacto — e ganharia outro papel histórico nas décadas seguintes.
Refúgio nazista para arte roubada
Durante a Segunda Guerra Mundial, os nazistas transformaram Neuschwanstein em um esconderijo para obras de arte saqueadas em toda a Europa.
A localização, próxima da fronteira com a Áustria e longe dos principais alvos de bombardeio, o tornava ideal.
Foram guardadas ali mais de 20 mil peças, desde pinturas até esculturas e documentos. O esquema só foi revelado graças à curadora francesa Rose Valland, que, infiltrada entre os alemães, registrou secretamente o destino das obras.
Suas informações permitiram que os Aliados chegassem ao castelo em 1945 e recuperassem o acervo.
Castelo Neuschwanstein: símbolo mundial e patrimônio da UNESCO
Décadas depois, Neuschwanstein continuou a fascinar o público. A Walt Disney se inspirou em sua arquitetura para criar o castelo da Cinderela e a logomarca do estúdio.
Hoje, o monumento recebe mais de um milhão de visitantes por ano e, recentemente, foi reconhecido pela UNESCO como patrimônio cultural mundial.
O que começou como um devaneio de um rei isolado se transformou em um dos cartões-postais mais emblemáticos da Alemanha — um castelo que mistura arte, tragédia, mistério e história.
Com informações de Aventuras na História.


Seja o primeiro a reagir!