Construído com materiais naturais do próprio terreno, o refúgio sustentável em Surajkund une arquitetura ecológica, soluções de baixo impacto e experiências de turismo consciente, transformando uma antiga pedreira em modelo internacional de convivência equilibrada com a natureza e práticas ambientais responsáveis
Nos arredores de Nova Délhi, uma antiga pedreira em Surajkund ganhou um novo destino. Desde 1996, o espaço abriga um projeto concebido pelos arquitetos Revathi e Vasanth Kamath, que buscaram unir tradição, modernidade e respeito ao meio ambiente.
Arquitetura em harmonia com o entorno
A residência foi erguida utilizando barro, pedra e madeira retirados do próprio terreno. Essa escolha reduziu impactos porque dispensou materiais externos e valorizou recursos locais.
Além disso, amplas janelas de vidro permitem iluminação natural e ventilação constante, reforçando a integração com a paisagem.
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Combinando técnicas antigas com soluções atuais, o espaço se tornou uma referência em arquitetura ecológica e recuperação de áreas degradadas.
Portanto, é considerado mais do que uma simples moradia.
Soluções de sustentabilidade
O projeto adotou práticas de baixo impacto. Entre elas estão a coleta de água da chuva, a reutilização de água de pias e chuveiros e a compostagem de resíduos orgânicos.
Esses sistemas reduzem desperdícios e incentivam hábitos conscientes no dia a dia.
Além disso, refeições veganas são preparadas em fogões solares, utilizando ingredientes locais, o que reforça o compromisso com a sustentabilidade.
Turismo responsável
Atualmente, o espaço é gerido pela plataforma Ecoplore, que promove experiências de turismo responsável. As visitas acontecem apenas durante o dia e exigem reserva antecipada.
O passeio inclui uma caminhada pela área verde, refeições no local e tour guiado pela casa.
Dessa forma, os visitantes conhecem de perto como práticas simples podem transformar uma antiga pedreira em um exemplo de convivência equilibrada com a natureza.
Os pacotes variam entre R$ 61 e R$ 185, dependendo da duração e dos serviços oferecidos.
Com informações de Casa e Jardim.
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No alto dos Alpes italianos, uma construção desafia a lógica e a gravidade. A Buffa di Perrero, como é chamada, está cravada a 2.760 metros de altitude, em uma encosta íngreme do Monte Cristallo.
Só é possível chegar até ela por meio de escalada. A trilha é uma das mais difíceis da região.
A casa foi construída durante a Primeira Guerra Mundial. Era um abrigo militar para soldados italianos.
Localizada em um ponto quase inacessível, oferecia proteção contra ataques e também contra o clima severo da montanha.
Mesmo mais de um século depois, sua estrutura ainda impressiona quem chega até lá.
Casa nas montanhas: arquitetura no limite
A Buffa di Perrero parece uma fortaleza em miniatura. Suas paredes são de pedra e o teto é inclinado.
Fica em um penhasco tão íngreme que especialistas ainda se perguntam como foi possível erguer algo ali.
Segundo pesquisadores, os materiais foram levados com cordas e guindastes improvisados. O trabalho era arriscado e exigia coragem extrema.
Hoje, a casa está vazia. Ainda assim, carrega marcas da guerra. Em 2020, um grupo de alpinistas encontrou no interior objetos antigos, como latas de comida e botões de uniforme. São lembranças de um tempo esquecido nas nuvens.
Memória de guerra
A construção serviu como ponto estratégico durante a Primeira Guerra Mundial. Soldados se escondiam ali, estocavam armas e vigiavam os inimigos.
O nome Buffa di Perrero é uma homenagem ao coronel Carlo Buffa di Perrero, que comandou tropas italianas na região.
O abrigo tem duas portas e quatro janelas pequenas. O espaço é apertado e sombrio. Hoje restam apenas algumas cadeiras de madeira e sinais da passagem do tempo.
Em troca, oferece uma vista ampla e impressionante dos Alpes.
Trilha de alto risco que leva a casa
A trilha que leva até a Buffa di Perrero é chamada Via Ferrata Ivano Dibona. É considerada uma das mais perigosas da região. Exige preparo físico, equipamentos e experiência.
O teto já desabou com o peso da neve e foi reconstruído. Mesmo assim, o lugar continua misterioso. Poucos têm coragem de enfrentar o caminho até lá.
Mas quem consegue, encontra um pedaço da história escondido nas montanhas.