Carros híbridos ganham isenção de IPVA em SP com nova lei de 2025. Somente modelos flex, a hidrogênio ou a etanol produzidos em São Paulo terão acesso ao benefício fiscal previsto na Lei 18.065.
A nova regulamentação sancionada pelo governo paulista promete mudar o cenário automotivo no estado: a partir de agora, carros híbridos ganham isenção de IPVA, mas com restrições importantes. A Lei 18.065, aprovada em 2025, garante o benefício apenas para veículos híbridos flex, a hidrogênio e movidos a etanol produzidos localmente em São Paulo, deixando de fora importados e modelos fabricados em outros estados.
A medida busca incentivar tecnologias mais limpas e, ao mesmo tempo, fortalecer a indústria paulista, mas tem gerado reações distintas entre montadoras e consumidores. Enquanto algumas empresas se beneficiam diretamente, outras enfrentam dificuldades para enquadrar seus modelos na regra.
Quais veículos realmente terão a isenção?
Apesar do impacto positivo do anúncio, nem todos os carros híbridos estão contemplados. A lei define critérios rigorosos, que limitam o alcance da medida:
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- Híbridos flex: modelos que combinam motor elétrico e a combustão, com uso de gasolina e etanol.
- Veículos a hidrogênio: desde que sejam montados no estado.
- Carros a etanol: produzidos em São Paulo também entram na lista.
- Restrição geográfica: apenas veículos montados em território paulista terão direito ao benefício.
- Exclusão de importados: híbridos trazidos de fora do Brasil ou fabricados em outros estados ficam de fora.
Isso significa que marcas como Toyota, que produz o Corolla híbrido flex em Sorocaba (SP), estão entre as principais beneficiadas.
Por que o foco está nas fábricas paulistas?
Segundo o governo estadual, a estratégia é fortalecer a produção local e gerar empregos. O incentivo fiscal busca atrair investimentos para São Paulo, reforçando a cadeia automotiva que já abriga grandes fabricantes, como General Motors, Volkswagen e Toyota.
Além do impacto ambiental positivo, a medida pretende equilibrar competitividade entre montadoras que apostam em produção nacional e aquelas que priorizam importações.
Como as montadoras reagiram à nova lei?
Algumas empresas viram a novidade como oportunidade, enquanto outras demonstraram preocupação. A BYD, por exemplo, anunciou condições especiais para isentar o IPVA de seus híbridos plug-in apenas para compras feitas em janeiro de 2025, como forma de atrair clientes, já que sua produção não ocorre em São Paulo.
Já a Fiat e outras montadoras que não têm fábricas no estado ficam em desvantagem imediata, precisando repensar estratégias comerciais para competir com os benefícios concedidos a rivais locais.
Impacto no mercado e para os consumidores
Para quem deseja comprar um carro híbrido, a mensagem é clara: verificar a origem do veículo se tornou indispensável. Apenas os fabricados em São Paulo contarão com a isenção do IPVA, o que pode representar uma economia relevante ao longo dos anos.
Por outro lado, a regra cria um novo desafio para consumidores e revendedores, já que o benefício não é universal e pode gerar distorções entre preços e condições de compra de modelos similares.
A nova lei marca um passo importante na busca por sustentabilidade e incentivo à indústria local, mas também levanta discussões sobre desigualdade de mercado e acesso limitado ao benefício.
E você, o que acha dessa medida? A isenção de IPVA apenas para carros híbridos produzidos em São Paulo é um incentivo justo ou deveria valer para todos os modelos sustentáveis? Deixe sua opinião nos comentários.