Novas modalidades de mobilidade ganham força em 2025 e mudam a forma como os brasileiros têm acesso a um carro novo.
O mercado automotivo brasileiro passa por uma transformação acelerada. Hoje, ter um carro novo já não exige mais a compra tradicional. Em 2025, conforme a Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis (ABLA), o segmento de carros por assinatura cresceu mais de 120% em relação a 2024. Esse avanço reflete a busca por praticidade, economia e liberdade.
Essas modalidades — leasing, aluguel e assinatura — se consolidam como alternativas modernas para quem deseja mobilidade sem precisar comprar um veículo. Cada uma, entretanto, possui características distintas e atende a perfis diferentes de motoristas.
Leasing: o meio-termo entre compra e aluguel
O leasing automotivo, ou arrendamento mercantil, é um contrato de longo prazo entre o motorista e uma instituição financeira. Segundo a Federação Nacional das Empresas de Leasing (Fenaseg), em relatório de março de 2025, os contratos duram entre 24 e 48 meses.
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Nesse modelo, o cliente paga parcelas mensais menores que as de um financiamento comum. Ao término do contrato, pode comprar o carro, devolvê-lo ou renovar o acordo. A principal vantagem é a economia mensal e os benefícios fiscais para empresas.
Contudo, o veículo só se torna propriedade do motorista se ele optar pela compra. Além disso, os custos de manutenção e seguro variam conforme o contrato firmado. Ainda assim, essa modalidade é ideal para quem pretende ter o carro no futuro, mas quer pagar menos durante o uso.
Aluguel: flexibilidade e rapidez
O aluguel de automóveis segue como a alternativa mais tradicional e direta. Segundo dados de junho de 2025 da Movida, Unidas e Localiza, o número de contratos mensais subiu 27% em um ano.
Essa opção é ideal para quem busca mobilidade imediata, seja por dias, semanas ou meses. Todos os custos fixos — IPVA, manutenção, seguro e assistência 24 horas — estão incluídos no valor pago.
A grande vantagem é a liberdade total de uso, já que o cliente pode devolver o carro quando quiser. No entanto, a longo prazo, o custo é mais alto, sendo indicado apenas para necessidades temporárias ou ocasionais.
Assinatura de carro: conveniência e previsibilidade
O carro por assinatura é o formato mais moderno e, conforme o portal Autodata, foi a modalidade que mais cresceu no Brasil em 2025. O serviço funciona por meio de planos mensais ou anuais, que incluem IPVA, seguro, manutenção e assistência técnica. O motorista paga apenas o combustível ou a recarga elétrica.
Os contratos variam de 12 a 36 meses. Nesse período, o carro nunca é do assinante, mas a previsibilidade dos custos e a comodidade de dirigir um modelo novo atraem cada vez mais consumidores.
De acordo com pesquisa da GoDrive Mobility, publicada em setembro de 2025, 41% dos usuários apontam o conforto como principal vantagem. Além disso, 34% destacam a ausência de preocupação com revenda como fator decisivo.
Por outro lado, as mensalidades são mais altas que as do leasing. Mesmo assim, a assinatura é perfeita para quem prefere comodidade, zero burocracia e renovação constante de veículo.
Mudança de comportamento e futuro da mobilidade
Essa transformação revela uma mudança de mentalidade no Brasil. Em vez de comprar, muitos motoristas preferem usar o carro como serviço, tendência que cresce globalmente. Conforme relatório da McKinsey & Company, publicado em maio de 2025, até 2030, mais de 30% dos condutores na América Latina devem adotar modelos de mobilidade por assinatura ou compartilhada.
Especialistas afirmam que o leasing continua sendo ideal para quem deseja comprar o carro depois, o aluguel atende quem busca flexibilidade imediata, e a assinatura é a escolha de quem valoriza tempo, conforto e previsibilidade.
Assim, o Brasil acompanha a tendência mundial que redefine o conceito de posse automotiva e impulsiona o país à era da mobilidade inteligente.
Diante dessa revolução, surge a questão: você prefere a liberdade de dirigir sem burocracias ou ainda acredita que ter o carro em seu nome é essencial?


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