Nova geração da picape da Fiat promete mudanças profundas em design, tecnologia e motorização, com estreia prevista para 2027 e visual inspirado no Grande Panda. A líder de vendas no país deve ganhar versão híbrida e interior totalmente digital.
A Fiat planeja uma mudança ampla na Strada, líder de vendas no país, com estreia da nova geração em 2027, já como linha 2028.
O modelo adotará a linguagem de design inaugurada pelo Grande Panda e migrará para uma arquitetura de base da Stellantis, apontada por publicações especializadas como evolução da CMP.
As informações foram antecipadas por Autoo, com base em dados do Autos Segredos e projeções do designer Kleber Silva.
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Enquanto prepara a virada de geração, a Strada mantém a produção em Betim (MG) e segue na liderança do mercado em 2025, acumulando mais de 100 mil emplacamentos no ano e registrando recorde histórico de produção mensal em setembro.
Esses números reforçam o peso estratégico do modelo no portfólio da Stellantis no Brasil.
Visual inspirado no Grande Panda e interior digital
As projeções mostram uma picape com proposta mais moderna, alinhada ao visual do Grande Panda: assinatura luminosa em LED com elementos pixelados, proporções revistas, superfícies mais limpas e detalhes de acabamento que elevam a percepção de qualidade.
As lanternas horizontais, rodas de desenho refinado e a possibilidade de pintura com teto contrastante também aparecem nas imagens conceituais.
Por dentro, o painel adota cluster digital e multimídia conectada, repetindo soluções vistas no novo hatch.
Trata-se, porém, de projeções de design para ilustrar a direção do projeto.
A referência ao Panda não é casual.
A Fiat já oficializou o modelo como vitrine da nova linguagem global da marca, com elementos que devem irradiar para outros produtos, inclusive os destinados a mercados emergentes.
Isso ajuda a explicar por que a futura Strada aparece nas projeções com assinatura visual, texturas de grade e soluções de iluminação semelhantes às do Panda.
Plataforma CMP e evolução na Stellantis
Publicações brasileiras indicam que a picape migrará para a plataforma CMP, base modular usada em diversos carros da Peugeot e Citroën, ou para sua evolução dentro da Stellantis, chamada STLA Smart Car.
Em ambos os cenários, a aposta é aproximar a Strada de uma arquitetura global, viabilizando eletrificação e pacotes de segurança e conectividade mais avançados.
Relatos de bastidores também descrevem uma estratégia de padronização de plataformas em Betim, com a CMP evoluída ganhando protagonismo entre os modelos compactos locais, a partir de lançamentos como o novo Argo e as próximas gerações de Pulse e Fastback.
Essa mudança abriria caminho para a Strada de nova geração adotar a mesma base.
Versão híbrida e câmbio CVT na nova Fiat Strada
A Stellantis já estreou no Brasil o conjunto T200 Hybrid, um 1.0 turbo flex associado a sistema híbrido leve (Bio-Hybrid) e câmbio CVT.
O conjunto já está presente em Fiat Pulse e Fastback, e em 2025 foi confirmado também para Peugeot 208 e 2008 vendidos no país.
A expectativa é que a nova Strada incorpore esta solução, priorizando eficiência sem abrir mão de desempenho.
O T200 Hybrid entrega 130 cv e 20,4 kgfm, com ganhos de consumo mensurados pela fabricante nos SUVs compactos.
O uso do CVT que simula múltiplas marchas já está consolidado nesse ecossistema mecânico, o que facilita sua aplicação em outros veículos da Stellantis no Brasil, como uma futura picape.
Produção em Betim e cronograma esperado
A atual Strada é produzida no Polo Automotivo de Betim, onde o modelo bateu recorde mensal de 18,3 mil unidades em setembro.
No mercado, a picape soma mais de 100 mil emplacamentos no acumulado de 2025, mantendo a liderança geral entre veículos leves.
O histórico recente sustenta a leitura de que a planta mineira segue central no planejamento da Stellantis para a categoria.
Quanto à próxima geração, o cronograma citado por Autoo e Autos Segredos aponta lançamento em 2027, já como linha 2028.
Rivalidade e posicionamento de mercado
A nova Strada deverá continuar como referência entre as picapes compactas.
Ao mesmo tempo, o cenário competitivo tende a mudar com a chegada da VW Udara, prevista para 2026 como sucessora da Saveiro e posicionada em porte próximo ao da Fiat Toro.
Esse movimento pode desafogar a base da Strada e concentrar a rivalidade em um patamar acima, enquanto a Fiat reforça design e tecnologia no seu modelo mais vendido.
Embora a Saveiro ainda esteja entre as mais vendidas em 2025, a comunicação da própria Volkswagen e reportagens recentes apontam a transição para a nova picape como estratégia de atualização do portfólio nacional.
Em paralelo, a Strada permanece no topo do ranking mensal e anual, o que dá fôlego para a Fiat preparar uma mudança de geração sem abrir mão da liderança.
O que se sabe e o que falta confirmar
Até o momento, há consenso nas publicações especializadas sobre três pontos principais: adoção da nova linguagem de design da Fiat, plataforma global compatível com eletrificação e presença de um trem de força híbrido com motor 1.0 turbo e câmbio CVT.
São informações baseadas em bastidores e projeções de profissionais do setor, mas sem anúncio técnico oficial da Fiat para a picape.
Ainda não há confirmação pública sobre capacidade de carga, dimensões, configurações de cabine (simples ou dupla) e prazos de início dos testes de rodagem.
Esses detalhes costumam ser divulgados apenas nas etapas finais de desenvolvimento ou no lançamento comercial.
Se a Strada combinar plataforma global, interior digital e hibridização leve já presente em outros modelos da Stellantis, como ficará o equilíbrio entre robustez e sofisticação que define o sucesso da picape no Brasil?
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