Bajaj anuncia carro com motor de moto por menos de R$ 20 mil. Trata-se de um carro com consumo de 35 km/l que surpreendeu a maioria dos consumidores. Confira todos os detalhes sobre o carro econômico que pesa apenas 400 quilos.
A montadora indiana Bajaj, conhecida globalmente por suas motocicletas, expandiu suas operações para o mercado brasileiro no final de 2022, trazendo modelos que conquistaram a preferência de muitos consumidores pela economia e confiabilidade. No entanto, a Bajaj também se destaca no mercado indiano com o Bajaj Qute, um carro econômico com motor de moto compacto e acessível que redefine o conceito de transporte urbano. Equipado com um motor de motocicleta, o Qute é classificado como um quadriciclo, sendo o primeiro veículo produzido na Índia a atender aos rigorosos padrões de segurança exigidos na Europa.
Essa inovação combina baixo consumo de combustível com praticidade, tornando-se uma solução ideal para cidades com tráfego intenso e espaços reduzidos.
Entenda o objetivo do lançamento do carro com consumo de 35 km/l pelo preç oequivalente a R$ 20 mil!
Com tantos microcarros elétricos à venda no mercado chinês, só não dá para cravar que o carro econômico da Bajaj é o mais barato do mundo.
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O carro com motor de moto foi apresentado em 2013, mas sua produção só começou em 2017 para exportação e só em 2019 começou a ser vendido na Índia. Seu lançamento dependia do governo indiano liberar seu registro como um quadriciclo.
O objetivo do carro com consumo de 35 km/l seria ajudar a Índia a se livrar dos clássicos ‘rickshaws’, microtaxis que podem ser triciclos motorizados ou mesmo terem tração humana, comuns nas populosas cidades do país asiático. Seu desenvolvimento foi apoiado pela Renault e Nissan.
A própria Bajaj produz rickshaws até hoje, contudo, a proposta do carro com motor de moto é oferecer alguma proteção aos passageiros, pois há portas no veículo. Também há um pequeno porta-malas dianteiro que pode suportar até 20 kg e um interno com 191 litros de capacidade.
Carro econômico da Bajaj também funciona com GLP
Na Índia, o carro com consumo de 35 km/l custa o equivalente a 2.900 dólares, ou cerca de R$ 19.000. É pouco mais caro que um rickshaws da marca, pois custam a partir de 2.800 dólares (R$ 17.300).
O carro econômico pesa cerca de 400 quilos e mede 2.75 metros de comprimento, 1.31 de largura e 1.65 de altura. O baixo peso está ligado, também, à sua estrutura, que conta com um chassi tubular revestido por uma carenagem plástica.
Desta forma, seu motor também é muito pequeno, sendo um monocilíndrico de 217 cm³ a gasolina com 20 cavalos e câmbio automatizado de 5 velocidades, tudo instalado na traseira do carro econômico. A velocidade máxima do carro com motor de moto é de 70 km/h, mas o consumo declarado é de 35 km/l. O modelo é oferecido em versões a Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) e GNC (Gás Natural Comprimido), mas a potência acaba reduzida a 14 cavalos.
Contudo, não é possível dizer que o carro com consumo de 35 km/l faz sucesso na Índia. Ao longo dos últimos 5 anos, apenas cerca de 3.600 unidades foram emplacadas na Índia. Ao mesmo tempo, as exportações superaram as 31.500 unidades, sendo a Turquia, Gana, Egito, Guatemala e México os principais destinos.
Entenda por que os microcarros ainda não vingaram no Brasil
No mercado exterior, é muito comum este tipo de carro econômico, visto que existem legislações que permitem sua circulação de uma forma mais abrangente. No Brasil, ainda não há uma abertura de legislação que existe em outros mercados.
Carros normais precisam atender exigências de eficiência energética, de equipamentos e os crash tests. São obrigados a ter airbags, controles eletrônicos de estabilidade, ABS e outros equipamentos.
E normalmente os microcarros não possuem essas funções, visto que são feitos para ter dirigibilidade mais limitada, um uso mais limitado, e um preço mais acessível. A Citroën, por exemplo, está trazendo seu veículo Ami para o mercado, mas está direcionando esse produto para empresas e condomínios.
Antigamente 9 em cada dez carros eram o vigoroso fusquinha. Em qto os mais caros ficavam entre 30 e 70 mil.
Mas o número total de veículos rodando ñ eram tantos pois basicamente só haviam três ou quatro fabricantes de veículos nacionais. Já pensaram hoje um carro na faixa de 20 a 30 mil competindo espaço com os mais caros e outros fabricantes?
Carros realmente populares e menos tecnológicos baixarias o preço, isso as montadoras e os governantes não querem. Seria menos dinheiro no bolso deles
Infelizmente se vier aq para o Brasil vai custar uns 30 ou 35 mil mais impostos q vão tachar e toda a burocracia q vai ter pra se adquirir um desses
Podes ter certeza q se vier vai vender que nem água!
Se vier nessa faixa de preço o estoque acaba num piscar de olhos!!