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Câmara aprova teto de R$ 150 mil para MEI em 2025: mudança pode evitar migração para simples, reduzir impostos e ampliar crédito a milhões de autônomos

Publicado em 12/09/2025 às 11:08
A elevação do limite de faturamento do MEI para R$ 150 mil em 2025 pode manter milhões de empreendedores no regime simplificado, reduzindo tributos e incentivando a formalização.
A elevação do limite de faturamento do MEI para R$ 150 mil em 2025 pode manter milhões de empreendedores no regime simplificado, reduzindo tributos e incentivando a formalização.
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O aumento do teto do MEI para R$ 150 mil pode manter milhares de empreendedores no regime simplificado, evitando migração para Simples Nacional e reduzindo custos tributários em até 50%.

A proposta aprovada pela Comissão da Câmara dos Deputados traz impacto direto para quem atua como MEI. O novo teto dobra a margem de faturamento anual, passando de R$ 81 mil para R$ 150 mil. A medida atende à pressão de microempreendedores que estavam prestes a ultrapassar o limite atual e migrar para o Simples Nacional, regime mais caro e burocrático.

Segundo levantamento divulgado pelo portal FDR, a mudança representa um passo importante para ampliar a competitividade dos pequenos negócios.

Além de garantir impostos menores, o novo teto fortalece o acesso a crédito e a programas de apoio, evitando que milhares de autônomos fiquem de fora do regime simplificado.

O que muda com o novo limite do MEI

A principal alteração é a liberdade de faturamento. Muitos empreendedores precisavam “segurar” suas vendas para não ultrapassar os R$ 81 mil anuais.

Agora, com o teto de R$ 150 mil, será possível crescer sem migrar para um regime mais oneroso.

Essa mudança beneficia diretamente setores como beleza, alimentação, transporte por aplicativo, comércio eletrônico e tecnologia, que já apresentavam faturamento próximo ao limite.

Com a ampliação, o empreendedor pode expandir sua base de clientes, contratar mão de obra e aumentar o estoque sem comprometer a carga tributária reduzida.

Vantagens mantidas para o microempreendedor

Mesmo com a elevação do teto, o MEI continua oferecendo os principais benefícios que consolidaram o regime desde 2008:

  • Impostos fixos e reduzidos, variando conforme a atividade exercida.
  • Cobertura previdenciária, com direito a aposentadoria, auxílio-doença e salário-maternidade.
  • Linhas de crédito específicas, com juros mais baixos para microempreendedores.
  • Acesso a programas de capacitação e consultoria, oferecidos por instituições como Sebrae.

Além disso, o governo lançou um programa paralelo de renegociação de dívidas, permitindo que MEIs inadimplentes regularizem sua situação.

Essa medida pode trazer milhares de trabalhadores de volta para a formalidade, fortalecendo a base de contribuintes.

Caminho até a aprovação final

Apesar do avanço, a proposta ainda precisa passar por novas votações no Congresso e seguir para sanção presidencial.

Se confirmada, será uma das maiores mudanças no regime desde sua criação, em 2008.

Especialistas destacam que a atualização do teto acompanha o crescimento da economia e corrige a defasagem do limite anterior, que não refletia a inflação acumulada nem o aumento do custo de vida.

Para o advogado tributarista ouvido pelo FDR, a medida “garante fôlego aos pequenos negócios e evita a fuga precoce para regimes mais caros”.

Impacto esperado para 2025

Com o novo limite, três pontos centrais devem marcar o cenário do microempreendedorismo no Brasil:

  • Crescimento sem burocracia: mais espaço para ampliar faturamento sem migrar de regime.
  • Redução de impostos: manutenção da carga tributária reduzida mesmo com receitas maiores.
  • Inclusão produtiva: incentivo para que trabalhadores autônomos que ainda estão na informalidade se regularizem.

Se aprovado em definitivo, o novo teto de R$ 150 mil para o MEI deve impulsionar milhões de brasileiros que dependem do regime para sustentar suas atividades, fortalecer a formalização e estimular a economia.

O aumento do limite do MEI é visto como um marco para o empreendedorismo em 2025.

A medida pode equilibrar formalização, redução de impostos e maior acesso a crédito, ao mesmo tempo em que corrige distorções históricas do regime.

E você? Acha que o teto de R$ 150 mil é suficiente para acompanhar a realidade dos microempreendedores ou deveria ser ainda maior?

Deixe sua opinião nos comentários queremos ouvir quem vive essa realidade no dia a dia.

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Maria Heloisa Barbosa Borges

Falo sobre construção, mineração, minas brasileiras, petróleo e grandes projetos ferroviários e de engenharia civil. Diariamente escrevo sobre curiosidades do mercado brasileiro.

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