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BYD Song L: O carro elétrico mais avançado da chinesa supera o Seal e pode não chegar ao território brasileiro

Escrito por Paulo Nogueira
Publicado em 05/02/2024 às 11:01
Atualizado em 09/02/2024 às 10:02
crossover elétrico, veículo elétrico híbrido, veículo de tecnologia avançada
(Divulgação/BYD) – Todos os direitos: Quatro Rodas © Abril Comunicações S.A.

Crossover com plataforma do BYD Seal e motores elétricos, mas com tecnologias avançadas como leitura biométrica, suspensão elevada e carregamento rápido.

O BYD Song L é baseado na plataforma do BYD Seal, mas com suspensão elevada (e adaptativa) e uma carroceria no estilo cupê de quatro portas, além dos mesmos motores elétricos do Seal. Em síntese, o Song mais potente e esportivo ainda é novidade na China, onde estreou em meados de novembro com preços entre 189.800 yuan (R$a 132.409 na conversão direta) e 249.800 yuan (R$ 174.266). Mas não crie expectativas: o BYD Song L ainda não está confirmado como um dos futuros lançamentos da fabricante no Brasil.

O BYD Song L é um crossover elétrico de tecnologia avançada com muita potência. Com suspensão elevada (e adaptativa) e uma carroceria no estilo cupê de quatro portas, o Song L promete revolucionar o mercado como um veículo de tecnologia avançada. Em resumo, o BYD Song L é uma opção potente e esportiva que pode surpreender os consumidores mais exigentes.

BYD Song L: Um Crossover Elétrico de Tecnologia Avançada

Conhecemos o Song L em evento na sede da BYD, em Shenzhen, na China. O modelo é fabricado ali mesmo e era usado até mesmo para demonstrar futuras tecnologias da BYD, como o destravamento das portas por meio da leitura biométrica das mãos, mas foi possível entender sua proposta.

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O BYD Song L, um veículo elétrico híbrido, faz parte da linha Dinasty e ocuparia a lacuna entre Yuan Plus e Song Plus e os modelos topo de linha, Tan e Han. Na prática, o crossover elétrico é mais sofisticado que o Seal.

Como é o BYD Song L

O veículo de tecnologia avançada é baseado na plataforma e-Platform 3.0 do BYD Seal, que usa a bateria como parte estrutural do carro, elevando sua rigidez torcional. Tem 4,84 m de comprimento, 1,95 m de largura e 2,93 m de entre-eixos. A despeito das molduras nas caixas de roda, o vão livre em relação ao solo é de 15,6 cm – contra 12 cm do Seal.

A dianteira tem elementos da linha Dinasty, como a falsa grade integrando os faróis full-led. Nas laterais do para-choque frontal, entradas que canalizam o ar para as rodas dianteiras. A tomada de ar inferior é ativa, abre apenas quando necessário, e envolve o radar e a câmera frontal.

Na lateral, as molduras nas caixas de roda são estreitas e têm acabamento preto brilhante, assim como as colunas – assim, o teto (de vidro) parece flutuante. O legal é que as portas não têm moldura para os vidros laterais (que são duplos, laminados), como em cupês tradicionais.

A traseira tem elementos de carros esportivos, como as luzes de freio verticais integradas ao aerofólio superior. Isso porque há um aerofólio ativo na tampa do porta-malas, que abre-se aos 90 km/h para aumentar a estabilidade – como em alguns Porsche e Audi, por exemplo. Ainda tem uma luz de neblina no extrator, na base do para-choque, como em carros de corrida.

O interior do BYD Song L segue o estilo minimalista presente em outros modelos da marca, mas ainda incorpora botões físicos – três deles, de cristal. Destaca-se a presença de um conjunto de botões para sistemas auxiliares ao redor do seletor de marcha. O volante também tem design interessante, com raios laterais e botões físicos.

O quadro de instrumentos digital tem 10,35 polegadas mas há um head-up display com projeção 3D com o equivalente a 50 polegadas à frente do motorista. Já a central multimídia giratória tem 15,6 polegadas. Na coluna A está uma câmera de reconhecimento facial para identificar o motorista.

O console tem carregador sem fio de 50W refrigerado e sob ele está o porta-objetos com portas USB e uma entrada para cartão de memória. É nele onde são armazenadas as imagens das câmeras que gravam o trânsito, já integradas ao carro.

O acabamento é bom, inclusive nas superfícies do painel. Atrás, não há problema com espaço para a cabeça nem para as pernas e quem senta-se do lado direito pode comandar o banco à frente para aumentar o espaço, por meio de controles laterais – como no sedã Han. Entre os bancos da frente, uma tela de 5,8 polegadas controla o ar-condicionado (que pode dispersar perfume) traseiro.

O Song L ainda tem sistema de som Dynaudio HiFi com 12 alto-falantes, rede Wi-Fi com modem de dados 5G e 11 airbags. De acordo com a BYD, 83,5% da estrutura é composta por aços de alta resistência, alumínio e materiais compósitos.

Outro destaque do carro é a suspensão Disus-C, que controla a resposta dos amortecedores em tempo real para tornar a rodagem mais confortável, ou adaptar aos modos de condução ou situações de curvas, acelerações e frenagem.

Os motores e versões do BYD Song L

O BYD Song L, um crossover elétrico, é vendido na China em cinco versões, sendo quatro com motor traseiro. Destas, duas têm o motor traseiro de 203 cv (0 a 100 km/h em 8,6 segundos) e usam a bateria Blade de 71,8 kWh, com 550 km de autonomia, enquanto outras duas têm 313 cv (0 a 100 km/h em 6,9 s) e o conjunto de 87 kWh que eleva a autonomia a 662 km.

Só a versão topo de linha tem dois motores com tecnologia SiC, o que eleva sua potência aos 517 cv e o torque aos 68,3 kgfm. Mesmo com a maior bateria, sua autonomia é de 602 km. Chega aos 100 km/h na metade do tempo, em 4,3 segundos, com a ajuda de um sistema de vetorização do torque. A velocidade máxima é de 201 km/h.

Mais avançado, o BYD Song L já aceita carregamento rápido com potência de até 140 kW e ainda disponibiliza 6kW na função V2L, que permite alimentar uma casa ou aparelhos elétricos.

BYD Dolphin Mini: CARRO ELÉTRICO DE R$ 100.000 é melhor do que parece O lançamento do BYD Dolphin bagunçou a faixa de preço dos carros elétricos mais baratos do Brasil, lá em meados de 2023. O BYD Dolphin Mini, que estreia logo depois do Carnaval, tem potencial para bagunçar até o segmento de carros compactos com motor 1.0.

Fonte: Quatro Rodas

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Paulo Nogueira

Com formação técnica, atuei no mercado de óleo e gás offshore por alguns anos. Hoje, eu e minha equipe nos dedicamos a levar informações do setor de energia brasileiro e do mundo, sempre com fontes de credibilidade e atualizadas.

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