A montadora chinesa enfrenta um impasse em sua nova fábrica na Bahia, onde um lote de peças está retido no porto de Salvador. O atraso ameaça o cronograma da produção e pode levar a férias coletivas antes do primeiro carro ser montado.
A BYD enfrenta um impasse burocrático que atrasou a largada de sua operação em Camaçari (BA).
Um lote de peças e componentes importados permanece retido no porto de Salvador, impedindo a montagem dos primeiros veículos e abrindo a possibilidade de férias coletivas antes mesmo do início da produção.
A empresa confirma a retenção da carga, mas não atribui oficialmente a causa do bloqueio.
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Entrave no porto adia a produção na Bahia
O lote parado é formado por conjuntos de kits, chamados de módulos pela montadora, suficientes para montar 9,8 mil carros na futura linha baiana.
Enquanto o material não é liberado, o cronograma de início de produção se distancia do planejado e a preparação da fábrica segue em ritmo inferior ao esperado.
De acordo com informações divulgadas pelo portal Notícias Automotivas, a carga estaria retida há pelo menos 10 dias.
A situação afeta diretamente o treinamento da mão de obra, que depende dessas peças para simulações e ajustes dos procedimentos de montagem, etapa indispensável antes da virada para o modo produtivo.
Risco de férias coletivas antes do primeiro carro
Sem componentes para treinar e validar processos, a BYD admite internamente a hipótese de adotar férias coletivas em Camaçari caso a liberação demore mais.
A medida, usual em momentos de parada técnica, seria aplicada de maneira preventiva para organizar a escala de pessoal e reduzir custos enquanto perdurar a restrição logística.
Oficialmente, porém, a companhia não comenta essa possibilidade.
Cota de importação é o cerne da disputa
O ponto sensível do impasse, segundo apuração citada pelo Notícias Automotivas, é o volume do lote.
A remessa teria ultrapassado a cota estipulada pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) para importação de peças e componentes destinados a processos SKD ou CKD, regimes que permitem montar veículos com conteúdo importado mediante isenção do imposto de importação dentro de limites definidos.
Para a BYD, assim como para outras empresas habilitadas, o teto anual informado é de US$ 463 milhões.
Quando a soma de entradas se aproxima do limite, cada novo embarque passa por análise mais rígida, o que pode alongar prazos e exigir ajustes nos volumes.
A leitura é que esse mecanismo regulatório, pensado para estimular a nacionalização progressiva, acabou por travar a logística no momento em que a nova planta precisa das primeiras séries de módulos para rodar.
Reunião com o governo busca destravar o fluxo
Em meio à retenção, o presidente da BYD no Brasil, Tyler Li, reuniu-se recentemente com integrantes do MDIC para tratar do caso.
A conversa teve como objetivo alinhar parâmetros e encontrar uma saída administrativa que compatibilize o cronograma da montadora com as regras do programa de importação de componentes.
Não há, por ora, confirmação de prazos para a liberação do material nem detalhes sobre eventuais condicionantes.
Enquanto isso, a empresa mantém a montagem do quebra-cabeça industrial na Bahia: instalações, contratação de equipes, ajustes de fornecedores e testes de infraestrutura.
Esses passos seguem, mas dependem do desembaraço aduaneiro para ganhar tração e converter-se em produção efetiva.
Impactos na rampa de Camaçari
O atraso do primeiro lote tem efeito cascata.
A ausência de módulos inviabiliza a realização de ciclos completos de treinamento na linha final, empurra a fase de pré-série e comprime a chamada “rampa de produção”, período em que a fábrica eleva gradualmente seu volume até alcançar a meta.
Em contextos automotivos, cada semana perdida nessa etapa inicial costuma exigir reprogramações de turnos, revisões de metas e renegociação com fornecedores de logística e componentes.
No caso baiano, a situação é ainda mais sensível porque a BYD ocupa um complexo industrial estratégico, com promessa de gerar empregos e retomar a vocação automotiva da região.
Qualquer desvio no calendário repercute não só no plano operacional da montadora, mas também nas expectativas de fornecedores locais, prestadores de serviço e do próprio governo estadual.
O que diz a BYD
Procurada, a BYD confirma a existência do lote retido em Salvador e aponta que busca solução com as autoridades competentes.
A empresa não informa o motivo específico do entrave nem comenta prazos. Também não confirma a adoção de férias coletivas.
Sobre o volume dos módulos e a vinculação às cotas federais, a montadora não detalha números além do que está previsto na regulamentação geral do setor.
Reguladores e previsibilidade
Do lado do governo federal, o desenho de cotas e isenções procura equilibrar três objetivos: assegurar previsibilidade para investimentos, evitar surtos de importação que desestimulem a nacionalização e proteger o ambiente concorrencial.
Em períodos de implantação de novas fábricas, no entanto, o choque entre calendário industrial e limites anuais pode gerar gargalos que exigem gestão de risco e negociação caso a caso.
Na prática, a execução depende de documentação, conferência de valores e adequação do que chega aos portos ao cronograma aprovado.
Uma vez concluídos esses trâmites, a liberação segue o fluxo normal, permitindo que linhas e equipes avancem para a etapa de validação e pré-série.
Promessas e expectativa
Quando anunciou sua entrada na antiga planta de Camaçari, a BYD afirmou que “transformaria” a indústria automotiva no país, com foco em eletrificação e novas tecnologias.
A mensagem elevou a expectativa do mercado e da região sobre prazos e volumes.
O atual entrave, embora de natureza administrativa, adiciona pressão para que a companhia entregue produtividade e estabilidade assim que o primeiro lote for liberado.
Ainda assim, a montadora sustenta que o projeto segue de pé e que o objetivo é iniciar a produção no menor prazo possível, respeitando as exigências legais e regulatórias.
Como reforçou o Notícias Automotivas, a liberação da carga é hoje o ponto central para que a operação avance.
Diante desse cenário, a pergunta que fica é: o impasse será solucionado a tempo de evitar férias coletivas e manter o cronograma de produção da BYD na Bahia?
Kkkkkkk……vao comprando carros xing ling, como brasileiro e ****…….apoiem China…….kkkkkkk
Eu acho que dedo aí da Stellantis, GM e Toyota.
Pode ser mais GM, Volks e Toyota e menos Stellantis. A Stellantis inclusive ajudou na instalação da BYD na Bahia, pois isso incentivaria a retomada do polo de autopeças de Camaçari, o que melhoraria a logística do envio de componentes para a fábrica da Jeep em Goiana/PE, uma fábrica longe dos principais centros de consumo do Brasil e mais longe das principais cadeias de produção de autopeças no Brasil, o que se traduz por custos logísticos maiores.
Carro que não tem revenda tem que ficar pendurado na tomada um fracasso deveria ser chamado masoquismo essas marcas xing ling abandona isso nação que adora dragão começa errado termina errado e condenado feliz a nação cujo o senhor é Deus é espírito de engano (mentira)