Com comandos de voz, app no celular e apenas R$ 900, programador transforma um clássico Volkswagen Santana Quantum em um protótipo de carro autônomo, preservando o motor original e incorporando tecnologia inovadora.
Se você acha que inovação custa caro, é porque ainda não ouviu falar do programador Mateus Reis. Ele, com apenas R$ 900 e muita criatividade, transformou um Volkswagen Santana Quantum de 1989 em um carro quase autônomo. Sim, estamos falando de uma verdadeira reinvenção tecnológica, feita com um toque de nostalgia e um olho no futuro.
O valor sentimental da Volkswagen Santana Quantum
Tudo começou com uma relação emocional. O Santana Quantum era do pai de Mateus, que faleceu em 2012. O carro, parado há anos devido a uma colisão, era mais que um veículo: era um pedaço da história da família. Para Mateus, restaurar o automóvel não era apenas um trabalho mecânico, mas uma forma de honrar essa memória.
Em julho, durante uma conversa com seu sócio Alan, a ideia surgiu: transformar a perua clássica em algo moderno, quase como um “Tesla brasileiro”. Assim, uniram a paixão por tecnologia e carros para dar início ao projeto.
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As etapas da transformação
Antes de qualquer inovação, foi preciso cuidar da base do Santana. A funilaria foi restaurada, especialmente a dianteira, que estava bem danificada. O motor original, um AP-2000 de 112 cv, foi mantido, mas ganhou uma atualização: a partida remota pelo aplicativo.
A mágica começou com a instalação de atuadores hidráulicos nos pedais. Esses dispositivos, controlados por microcontroladores, permitiram o acionamento do acelerador, freio e embreagem via comandos de voz. Depois, Mateus integrou um volante inteligente com direção hidráulica e motor elétrico, criando um sistema capaz de responder a comandos automatizados.
Tecnologia e criatividade: Como tudo funciona
Com um aplicativo de celular, Mateus eliminou a chave física do Santana. O sistema permite dar partida, controlar os pedais e até a direção, tudo por comandos de voz. É quase como ter um assistente pessoal para dirigir.
A jornada ainda não acabou. A próxima etapa inclui a instalação de uma câmera com visão computacional, que permitirá ao carro dirigir sozinho. Segundo Mateus, o objetivo é criar um sistema adaptável a qualquer veículo, transformando o conceito de automação em algo acessível para todos.
Como R$ 900 foram suficientes
É difícil acreditar que um projeto tão inovador tenha custado apenas R$ 900. Isso só foi possível porque Mateus reutilizou peças e usou tecnologia de baixo custo, mostrando que, com criatividade, é possível realizar grandes feitos.
O projeto de Mateus já está chamando a atenção de outros programadores e entusiastas da tecnologia. Além de inspirar, ele abre portas para o desenvolvimento de kits adaptativos acessíveis, democratizando o conceito de carros autônomos no Brasil.
O Volkswagen Santana Quantum, que já foi um símbolo de família, agora é um exemplo de inovação. Mateus Reis não apenas resgatou a memória do pai, mas também mostrou que o futuro pode ser construído com paixão, engenhosidade e baixo custo. Elon Musk que se cuide: o brasileiro está inovando com estilo e propósito.
pensando que, que é so japonês que é inteligente ! ɓrasileiro tbm tm seus valores. . . .
Isso mesmo! mostra que com boa vontade de consegue as realizações!
Isso prova muitas coisas, primeiro brasileiro é muito capaz depois é possível fazer um carro autônomo de baixo custo mas as indústrias sabem que pode por o preço que eles quiserem que o povo paga
Meus parabéns ao amigo aí