Aos 11 anos, Davi Pereira, de Gaspar (SC), foi aceito na Mensa após alcançar QI 131 em testes reconhecidos internacionalmente. O estudante apresentou sinais de altas habilidades desde a infância e agora integra o programa Jovens Brilhantes.
Davi Pereira, de 11 anos, morador de Gaspar, no Vale do Itajaí (SC), foi admitido na Mensa após avaliação neuropsicológica que registrou QI 131.
A confirmação da entidade, responsável por reunir pessoas com alto quociente de inteligência, ocorreu em 21 de abril de 2025 e enquadra o estudante no grupo com desempenho igual ou superior ao percentil 98 em testes padronizados aceitos pela organização, segundo relatos publicados por veículos regionais.
Avaliação e ingresso na Mensa
De acordo com reportagens locais, a família encaminhou à Mensa Brasil, em 21 de março de 2025, o laudo obtido após uma bateria de exames conduzida no início do ano.
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O processo incluiu seis sessões entre janeiro e fevereiro, com aplicação do WISC-IV e de instrumentos de atenção concentrada.
Com base nesses resultados, foi emitido em março o documento que consolidou o índice de QI 131.
A resposta de aceite chegou um mês depois, em 21 de abril, informando que o estudante atendia aos requisitos de admissão.
Em 28 de abril, a família recebeu o número de cadastro e a vinculação ao Jovens Brilhantes, iniciativa voltada a crianças e adolescentes membros da Mensa, conforme informado à imprensa regional.
Sinais de altas habilidades desde a primeira infância
O percurso até o diagnóstico começou com indícios observados pelos pais e pela escola.
Segundo os relatos divulgados, aos dois anos Davi demonstrava fascínio por letras e números, contava até 100 em português e em inglês e buscava brincadeiras vinculadas ao alfabeto e a numerais nas duas línguas.
Na rotina escolar, professores apontaram facilidade para assimilar conteúdos e desempenho acima da média, fatores que motivaram a busca por orientação especializada no início de 2025.
Enquanto a avaliação formal era preparada, a família passou a organizar atividades compatíveis com a curiosidade e o repertório do estudante, preservando o acompanhamento pedagógico regular.
Esse conjunto de evidências foi reunido no laudo que balizou o pedido de ingresso na Mensa.
Trâmites e critérios de aceitação
O procedimento de admissão relatado pela imprensa descreve o envio de um laudo produzido com testes reconhecidos pela Mensa e a subsequente análise pela seção brasileira da entidade.
A resposta formal confirmou que o estudante se enquadra nos critérios de desempenho estipulados pela organização, voltados ao estrato superior dos resultados em instrumentos padronizados.
A publicação regional também registra que, após o aceite, o nome do estudante passou a constar no programa direcionado ao público infantojuvenil.
Além da pontuação, a avaliação neuropsicológica ofereceu um panorama das competências cognitivas mapeadas, o que fundamentou não apenas a adesão à Mensa, mas também as decisões pedagógicas na escola.
Segundo os veículos, a família manteve a documentação arquivada para eventuais reavaliações futuras, prática comum nesses processos.
Acompanhamento escolar e direitos garantidos
Com o laudo em mãos, a escola foi comunicada e indicou a adoção de medidas de estímulo contínuo.
O material jornalístico relata que o estudante obteve o direito de realizar avaliações para possível avanço de série, mecanismo previsto nas políticas de atendimento às altas habilidades.
A família, contudo, decidiu não utilizar esse recurso no momento a fim de preservar o convívio social e o planejamento pedagógico já estabelecido, informaram os veículos.
A cobertura regional cita a Lei nº 9.394/1996 (LDB), que assegura o atendimento educacional especializado às pessoas com necessidades específicas, incluindo altas habilidades/superdotação.
Nesse contexto, as redes de ensino devem prever estratégias pedagógicas adequadas e formação de professores para esse público, além do cadastro e do acompanhamento dos alunos identificados.
Essas medidas orientam a implementação de estratégias de enriquecimento curricular.
Repercussão regional e informações públicas
A história ganhou visibilidade em Santa Catarina em notas e reportagens que reiteraram o núcleo factual: idade, município de residência, resultado da avaliação e confirmação de aceite na Mensa.
Entre as publicações, reportou-se que a admissão foi recente e que a documentação comprobatória foi apresentada à entidade brasileira.
As matérias enfatizaram dados verificáveis e se limitaram ao que estava expresso em laudos e comunicações formais, sem extrapolar o que a família compartilhou com a imprensa.
Também foi registrado que, até o momento das publicações, não havia cronograma divulgado de atividades específicas da Mensa para o estudante, tampouco detalhamento de mudanças curriculares pontuais na escola além das adaptações pedagógicas informadas.
Esse recorte se alinha ao objetivo de preservar a objetividade, mantendo o foco em documentos e decisões confirmadas.
O que pode orientar outras famílias interessadas no tema
Casos como o de Davi costumam servir de referência para famílias que buscam caminhos seguros para a identificação de altas habilidades.
Em linhas gerais, as reportagens consultadas evidenciam três frentes objetivas.
A primeira é a observação sistemática de comportamentos desde a primeira infância, com registros de interesses, ritmos de aprendizagem e demandas por novos desafios.
A segunda envolve a avaliação técnica com instrumentos reconhecidos, capaz de fornecer um laudo claro sobre o perfil cognitivo do estudante.
Por fim, a terceira corresponde ao diálogo com a escola para alinhar estratégias pedagógicas, considerando direitos previstos em lei e a realidade de cada rede de ensino.
A admissão em entidades como a Mensa não substitui o acompanhamento pedagógico, mas pode funcionar como um dado adicional de referência.
Ao mesmo tempo, o laudo orienta as escolhas familiares e escolares sem impor metas ou expectativas além do que os documentos atestam.
A comunicação transparente entre responsáveis, profissionais de saúde e educadores, somada à atualização constante sobre as políticas públicas de inclusão, tende a favorecer trajetórias acadêmicas coerentes com o potencial identificado.
Nesse cenário, a experiência relatada pela imprensa regional segue circunscrita a fatos documentados: pontuação obtida, datas de envio e confirmação, vínculo a um programa interno da Mensa e registro de medidas escolares em curso.
A partir desse conjunto, famílias interessadas encontram parâmetros concretos para compreender como se estrutura uma avaliação, que critérios são observados por entidades de alto QI e quais são os direitos educacionais reconhecidos no país.