Brasil fica de fora da reunião na ONU de reconstrução da economia pós-pandemia

O evento sob comando da ONU para planejar reconstrução da economia pós-pandemia é compostos por mais de 50 países e entidades internacionais

Nesta quinta-feira (28) haverá uma reunião composta por mais de 50 países e entidades internacionais, para debater uma estratégia para recuperação sustentável do mundo pós-pandemia, no qual o Brasil não irá participar por não ter sido convocado. Brasil terá primeira fábrica de baterias de lítio-enxofre do mundo e será em Minas Gerais

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O evento comandado pela Organização das Nações Unidas (ONU) será liderado pelo primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, e pelo premiê da Jamaica, Andrew Holness.

Banco Mundial, FMI e outras instituições também estarão presentes. Países como Argentina, Haiti, Costa Rica e Colômbia, além da UE, França, Alemanha, Japão e Reino Unido devem participar das discussões.

Trata-se de uma “iniciativa conjunta para acelerara resposta global aos significativos impactos econômicos e humanos da COVID-19, e avançar soluções concretas para a emergência do desenvolvimento”

O chamado “Evento de Alto Nível sobre Financiamento para o Desenvolvimento na Era da Covid-19” tem como objetivo pensar na recuperação da economia global, com base em novos pilares e maior foco em questões de justiça social e clima.

Na última semana, o presidente Jair Bolsonaro não participou da Assembleia Mundial da Saúde, espaço ocupado pela Colômbia e Paraguai. O Brasil também ficou de fora de uma aliança internacional para o desenvolvimento de uma vacina para a covid-19. Contudo, o governo avaliar como embarcar na empreitada.

Confira abaixo as áreas que serão debatidas no evento da ONU para mobilizar o financiamento necessário pós-pandemia

• Expandir a liquidez em toda a economia global;
• Lidar com as vulnerabilidades da dívida; conter os fluxos financeiros ilícitos;
• Aumentar o financiamento externo para o crescimento inclusivo e a criação de empregos;
• Estratégias para que os países se recuperem melhor, enfrentem as mudanças climáticas e restabeleçam o equilíbrio entre a economia e a natureza.