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Brasil, EUA e México se destacam na liderança de produção de energia eólica nas Américas

Escrito por Paulo H. S. Nogueira
Publicado em 15/09/2025 às 08:28
Campo verde com turbinas eólicas e céu nublado refletido em vidro de edifício.
Reflexo em vidro mostra o mesmo cenário de turbinas eólicas e céu nublado em área rural.
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Descubra como Brasil, EUA e México lideram a produção de energia eólica nas Américas, impulsionando crescimento sustentável e matriz energética limpa.

A produção de energia eólica nas Américas se consolidou como um dos principais pilares da matriz energética do continente.

Além disso, Brasil, Estados Unidos e México se destacam nesse movimento, avançando significativamente na instalação de parques eólicos e na criação de políticas públicas que incentivam a expansão dessa fonte renovável.

Consequentemente, essa evolução reflete um contexto histórico de busca por alternativas energéticas mais sustentáveis e pela redução da dependência de combustíveis fósseis.

O continente americano desempenha papel relevante na geração de energia eólica global.

De fato, dados recentes do Conselho Global de Energia Eólica (Global Wind Energy Council – GWEC) mostram que as Américas respondem por cerca de 25% da capacidade instalada mundial de energia eólica.

Esse dado evidencia não apenas o potencial natural da região. Mas também os esforços realizados para transformar o vento em uma fonte confiável de energia elétrica.

Além disso, desde o início do século XXI, o continente investe em tecnologias mais eficientes, leilões competitivos e políticas que estimulam o setor privado a participar ativamente desse mercado.

A importância da produção de energia eólica nas Américas

Historicamente, a energia eólica nas Américas passou por diferentes fases de desenvolvimento.

Inicialmente, os projetos eram modestos e limitados a regiões com ventos fortes. Entretanto, o avanço da tecnologia de turbinas e a redução dos custos de produção permitiram a expansão em diversas regiões.

Dessa forma, esse crescimento não se restringe apenas à geração de energia, mas também à criação de uma cadeia de fornecedores e profissionais qualificados. Que contribuem para o desenvolvimento econômico local e regional.

No caso do Brasil, a trajetória da energia eólica começou no início dos anos 2000, quando os primeiros parques começaram a operar de forma modesta.

Com o passar dos anos, o país acelerou a expansão graças a incentivos governamentais e leilões de energia que tornaram os projetos mais atrativos financeiramente.

Atualmente, o Brasil possui uma capacidade instalada de 14,7 GW, representando cerca de 8% da matriz energética nacional.

Assim como o Nordeste brasileiro se destaca como o principal polo de produção eólica, estados como Piauí, Rio Grande do Norte e Bahia lideram a geração de energia a partir do vento.

Metas e planejamento estratégico do Brasil

As condições climáticas favoráveis, como ventos constantes e forte incidência solar, transformaram o Nordeste em uma região estratégica para o setor.

Além disso, o Brasil investe em planejamento e metas de longo prazo.

Por isso, o governo projeta que, nos próximos dez anos, a energia eólica passe a compor 13% da matriz elétrica nacional.

Essa meta ambiciosa demonstra a intenção de consolidar a produção de energia eólica nas Américas como um elemento fundamental para a sustentabilidade energética e para a redução das emissões de carbono.

Para alcançar esses objetivos, o Brasil realiza leilões regulares de energia, permitindo aos investidores planejar e executar novos projetos com segurança financeira.

Além disso, esses leilões atraem empresas internacionais, ampliando o know-how tecnológico e garantindo que a instalação de parques eólicos siga padrões de eficiência global.

Consequentemente, incentivos fiscais e linhas de financiamento fortalecem a competitividade do setor e tornam a energia eólica uma alternativa mais acessível e confiável.

Nos Estados Unidos, a história da energia eólica tem raízes ainda mais profundas.

De fato, a produção comercial começou na década de 1980, impulsionada por políticas de incentivo fiscal e pelo desenvolvimento tecnológico.

Com o tempo, os Estados Unidos se tornaram um dos maiores mercados mundiais de energia eólica, com capacidade instalada que supera os 105 GW.

Além disso, o país se destaca não apenas pela quantidade, mas também pela diversidade de projetos, que vão desde grandes parques terrestres no Texas e Iowa até parques offshore na costa leste.

Assim, o crescimento norte-americano mostra como políticas consistentes, aliadas à inovação tecnológica, transformam o vento em uma fonte confiável e competitiva de energia elétrica.

Expansão regional e papel do GWEC

No panorama das Américas, a produção de energia eólica não se limita aos três principais países.

Além disso, outros mercados, como Canadá, Argentina e Colômbia, também registraram crescimento expressivo.

Por exemplo, a América do Norte aumentou 10,8% a capacidade instalada em 2018 em relação ao ano anterior, enquanto a América Latina avançou 18,7% no mesmo período.

Portanto, esse crescimento reforça a tendência de diversificação da matriz energética no continente e o fortalecimento do setor eólico como alternativa sustentável e economicamente viável.

O GWEC desempenha papel fundamental nesse processo.

De fato, fundado em Bruxelas, o conselho reúne mais de 1,5 mil empresas e organizações em mais de 80 países, incluindo fabricantes de equipamentos, institutos de pesquisa, associações nacionais e fornecedores de energia.

Além disso, o GWEC atua como catalisador para o desenvolvimento da energia eólica, promovendo estudos, eventos e análises que ajudam governos e empresas a tomar decisões estratégicas.

Assim, ao monitorar a expansão da produção de energia eólica nas Américas, o conselho contribui para consolidar políticas públicas e investimentos que fortalecem o setor em toda a região.

Além disso, o GWEC incentiva o compartilhamento de experiências e melhores práticas entre os países das Américas, fortalecendo o mercado regional.

Isso inclui transferência de tecnologias, capacitação profissional e o desenvolvimento de normas de operação que aumentam a eficiência dos parques eólicos.

Dessa forma, o conselho atua como ponte entre inovação tecnológica e aplicação prática, beneficiando tanto grandes investidores quanto comunidades locais.

Historicamente, a transição para fontes renováveis enfrentou desafios relacionados à infraestrutura, financiamento e aceitação social.

No entanto, o sucesso observado na América do Sul e na América do Norte demonstra que, com planejamento adequado, a energia eólica se torna uma das principais fontes de eletricidade.

Perspectivas de crescimento e sustentabilidade

O futuro da produção de energia eólica nas Américas indica crescimento contínuo.

De fato, projeções apontam que entre 2019 e 2023, cerca de 60 GW em novas capacidades eólicas se integrarão à matriz energética do continente.

Consequentemente, esses números refletem não apenas o potencial natural da região, mas também a maturidade do setor e a confiança de investidores e governos na viabilidade econômica da energia eólica.

Assim, o aumento da capacidade instalada gera mais eletricidade limpa, reduz a emissão de gases de efeito estufa e amplia a segurança energética para milhões de pessoas.

No Brasil, o planejamento estratégico prevê a realização de leilões regulares para implantar novos parques eólicos, com prazos de construção que variam entre quatro e seis anos.

Portanto, essas iniciativas mostram o compromisso do país em ampliar sua participação na matriz energética regional.

Além disso, a perspectiva de crescimento de 2,2% ao ano para a energia eólica no país reforça que o Brasil pretende manter sua liderança na produção de energia eólica nas Américas.

O desenvolvimento da energia eólica também incentiva inovação em armazenamento de energia, integração com outras fontes renováveis e aprimoramento das redes de transmissão elétrica.

Assim, esses avanços tecnológicos garantem que a energia gerada seja distribuída de maneira eficiente, mesmo em regiões distantes dos centros urbanos, aumentando a confiabilidade do sistema elétrico e beneficiando a população.

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Paulo H. S. Nogueira

Sou Paulo Nogueira, formado em Eletrotécnica pelo Instituto Federal Fluminense (IFF), com experiência prática no setor offshore, atuando em plataformas de petróleo, FPSOs e embarcações de apoio. Hoje, dedico-me exclusivamente à divulgação de notícias, análises e tendências do setor energético brasileiro, levando informações confiáveis e atualizadas sobre petróleo, gás, energias renováveis e transição energética.

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