Com a China dominando 90% do refino global e o Brasil emergindo como potência com reservas estratégicas, essa parceria pode revolucionar a cadeia de suprimentos de terras raras e atender à crescente demanda por tecnologias sustentáveis.
As terras raras estão no coração da revolução tecnológica. Esses elementos químicos, essenciais para ímãs em carros elétricos, turbinas eólicas e até em equipamentos militares, estão moldando o futuro. Nesse cenário, Brasil e China têm potencial para formar uma aliança estratégica que pode transformar o mercado global. Vamos entender como?
A supremacia da China no mercado de terras raras
A China não é apenas um líder, mas um gigante no setor de terras raras. Em 2023, o país produziu 240 mil toneladas de óxido equivalente, dominando 70% da extração global e 90% do refino. Isso não é só estatística, é influência em uma cadeia de suprimentos crucial para tecnologias modernas.
Já imaginou como seria o mundo sem carros elétricos ou turbinas eólicas? As terras raras tornam tudo isso possível. Esses minerais são essenciais para o funcionamento de tecnologias sustentáveis e militares, colocando a China no centro das atenções globais.
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Serra Verde e a mineração de terras raras no Brasil
O Brasil ainda é um jogador em ascensão, mas o jogo promete. A mineradora Serra Verde, em Goiás, já iniciou a exploração comercial e está com planos ousados para o futuro. Imagine o Brasil entregando 5 mil toneladas de óxidos até 2026 e dobrando esse número até 2030. Parece promissor, certo?
Com apoio de investidores como Vision Blue Resources, que injetaram US$ 150 milhões, o Brasil está pavimentando o caminho para se tornar um protagonista. A Serra Verde, reconhecida pela Minerals Security Partnership, está em uma posição única para moldar o mercado global.
Investimentos estrangeiros fortalecendo o Brasil
Os investimentos estrangeiros não só financiam projetos como também trazem expertise ao Brasil. Isso cria uma base sólida para que o país se torne competitivo e confiável no setor de terras raras.
Brasil e China: complementos no mercado global
Enquanto a China domina a produção, o Brasil pode oferecer diversificação e sustentabilidade. Uma parceria entre esses gigantes seria como uma dança bem ensaiada, onde ambos desempenham papéis complementares.
A geopolítica
Com as tensões comerciais entre EUA e China, o Brasil tem uma oportunidade de ouro para ser um fornecedor alternativo. Isso ajuda a reduzir riscos e garante estabilidade no mercado.
O Brasil pode usar sua posição para mediar interesses globais, promovendo uma cooperação que beneficia não só os envolvidos, mas todo o mercado mundial.
Brasil e China têm tudo para liderar o mercado global de terras raras. De um lado, a expertise e o domínio da China; do outro, as vastas reservas e o potencial inexplorado do Brasil. Juntos, esses países podem atender à crescente demanda mundial, impulsionar a sustentabilidade e redefinir o equilíbrio de poder no setor de minerais estratégicos. O desafio? Tornar essa parceria realidade, navegando pelas complexidades econômicas e geopolíticas.
Este país será sempre uma colônia retrógrada.
Quem manda não investir em matemática!
Um país onde as pessoas escolhem as suas profissões pela EXCLUSÃO das que têm ou exigem mais conhecimento em exatas.
Vai sempre exportar mandioca e importar farinha!
As pessoas enchem o peito e dizem: “Afff, eu detesto matemática” e outras ecoam: “Matemática? Deus me livre, tô fora!”
Logo, logo teremos beiju made in China! Que lindo!
Só pode ser piada dizer tais coisas…