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Brasil desenvolve biocombustível de coco capaz de reaproveitar resíduos, gerar energia limpa e fortalecer a economia

Publicado em 30/03/2025 às 09:40
Biocombustível de coco, Biocombustível, Casca de coco, resíduos de coco
Imagem: Pexels
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Brasil desenvolve biocombustível feito com resíduos de coco. Solução pode reduzir lixo, gerar energia limpa e fortalecer a economia. Veja como funciona a tecnologia

Pesquisadores de Aracaju estão mudando o destino do lixo orgânico na cidade. A casca do coco verde, comum nas ruas e praias da capital sergipana, está sendo usada para produzir biocombustível. A iniciativa propõe uma nova forma de lidar com os resíduos e fortalecer a matriz energética brasileira.

O projeto é conduzido pelo Instituto de Tecnologia e Pesquisa (ITP), por meio do Núcleo de Estudos em Sistemas Coloidais (NUESC), vinculado ao Grupo Tiradentes. O foco da pesquisa é transformar a casca do coco em combustível renovável, ajudando a reduzir os impactos ambientais e promovendo a chamada economia circular.

Toda semana, cerca de 190 toneladas de casca (resíduos) de coco são descartadas em Aracaju. Esse material tem decomposição lenta e causa problemas logísticos e ambientais. A ideia dos pesquisadores é mudar esse cenário usando tecnologias avançadas.

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A casca do coco verde tem alto teor de lignocelulose, um composto resistente que dificulta sua degradação. Por outro lado, essa mesma substância permite que o coco seja convertido em etanol, sendo uma ótima fonte para biocombustíveis.

O processo de transformação envolve várias etapas: secagem, trituração e tratamentos térmicos. Entre as técnicas utilizadas estão a pirólise e a gaseificação. Esses métodos ajudam a evitar a emissão de metano, um gás que seria liberado caso o coco fosse descartado em aterros comuns.

Na pirólise, o material é aquecido sem presença de oxigênio. Isso quebra a matéria orgânica e gera componentes que servem para criar o combustível. Já a gaseificação transforma a biomassa em um gás chamado gás de síntese.

Esse gás, formado por hidrogênio e monóxido de carbono, pode ser usado para gerar eletricidade ou ser refinado em combustíveis líquidos sustentáveis.

O projeto também gera ganhos econômicos. Além de reduzir a pegada de carbono, abre espaço para empregos e desenvolvimento de novas tecnologias. Com isso, o Brasil avança no setor de energia limpa e no aproveitamento de resíduos.

Pesquisas como essa reforçam o papel do país na busca por soluções sustentáveis. O aproveitamento das cascas de coco verde, antes visto somente como lixo, agora se transforma em uma alternativa energética com grande potencial.

Com informações de Tempo.

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Romário Pereira de Carvalho

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