Brasil fortalece o Brahman, amplia o confinamento bovino e alcança bilhões na pecuária de corte
O avanço do confinamento bovino e a consolidação do gado Brahman no Brasil reacenderam debates entre criadores, associações e centros de pesquisa.
Isso ocorre porque o país mantém um rebanho de 238 milhões de cabeças, segundo o IBGE.
O setor também registrou R$ 987 bilhões em 2024 na pecuária de corte.
Esses números refletem a expansão produtiva e a influência de criadores como Rubico Carvalho.
Ele foi uma figura central na introdução do Brahman no país.
O que impulsiona o avanço da pecuária de corte
O aumento do confinamento de bovinos deve atingir 11 milhões de animais em 2025.
Esse total supera a estimativa inicial de 9 milhões, conforme a Assocon.
O crescimento ocorre devido à queda nos preços dos grãos.
Também resulta da valorização da arroba.
E ainda do uso de ferramentas de fixação antecipada de preços.
Essas condições fortalecem a previsibilidade do setor.
Elas também ampliam a profissionalização da pecuária.
Além disso, elas impulsionam tecnologias que aumentam eficiência e qualidade.
Como o Brahman se consolidou no Brasil
A entrada oficial do Brahman no Brasil ocorreu em 1994.
O processo aconteceu durante a 5ª fase das importações zebuínas.
A Associação Brasileira dos Criadores de Brahman (ABBA) apoiou essa introdução.
A entidade desenvolveu uma estratégia para divulgar a raça.
O objetivo era apresentar o Brahman ao mercado nacional e internacional.
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O Brahman chegou registrado e selecionado pela ABCZ.
O destino inicial foi a Fazenda Brumado, em Barretos (SP).
O criador Rubico Carvalho recebeu os primeiros animais.
Ele desempenhou papel fundamental na consolidação da raça.
Outros criadores também contribuíram.
Entre eles estão Manoel Garcia Cid, Carlos Eduardo Quartim Barbosa e John Jeffcoat.
Eles tiveram relevância na expansão e estabilização do Brahman no país.
Na década de 1990, o rebanho Brahman da Fazenda Brumado integrou o Programa de Melhoramento Genético da USP.
O programa ocorreu em Ribeirão Preto (SP).
Esse período marcou um avanço importante na genética bovina nacional.
Tecnologias, genética e expansão contínua
O uso da Fecundação In Vitro (FIV) elevou a taxa de natalidade dos bezerros.
Essa tecnologia acelerou o progresso genético da raça.
A partir de 1997, criadores dos Estados Unidos passaram a investir no Brasil.
Esse movimento ampliou o intercâmbio técnico.
Ele também impulsionou o desenvolvimento do Brahman nacional.
A raça se consolidou como uma das principais da pecuária de corte.
Isso ocorre devido à resistência ao calor.
Também ocorre pela adaptação ao clima tropical.
E ainda pela eficiência produtiva e pela resistência a parasitas.
O Brahman brasileiro ganhou destaque em cruzamentos industriais.
Ele é amplamente utilizado com raças taurinas como Angus e Hereford.
Esses cruzamentos geram animais com carne de melhor qualidade.
Eles também resultam em maior rendimento produtivo.
Impactos econômicos e legado histórico
O desempenho atual da pecuária está ligado ao legado de Rubico Carvalho.
Ele faleceu em 18 de julho de 2009, em Barretos (SP), aos 92 anos.
Sua atuação influenciou a estrutura produtiva que alcançou R$ 987 bilhões em 2024.
Esse avanço reforça a posição do Brasil na produção de carne bovina.
O país mantém competitividade global.
Ele também amplia eficiência, genética e modernização.


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