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Bombardeiro furtivo F117 voa há quase 50 anos e segue mais indetectável que caças modernos como o Su-57

Publicado em 07/08/2025 às 12:03
Mesmo aposentado há 17 anos, bombardeiro furtivo F117 será mantido ativo até 2034 em testes nos EUA
Mesmo aposentado há 17 anos, bombardeiro furtivo F117 será mantido ativo até 2034 em testes nos EUA
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Aeronave icônica da Guerra do Golfo é usada para simular ameaças invisíveis da Rússia e da China até hoje

O bombardeiro furtivo F117 Nighthawk, aposentado oficialmente em 2008, continua sendo operado secretamente pela Força Aérea dos Estados Unidos na Área 51. A revelação veio após anos de especulações e agora confirma que a aeronave ainda desempenha um papel estratégico, apesar de sua idade e limitações técnicas.

Projetado no auge da Guerra Fria para escapar dos radares inimigos, o F117 se tornou um símbolo da tecnologia stealth. Agora, em 2025, ele ressurge como peça central em testes contra ameaças modernas ajudando os EUA a desenvolver defesas contra aviões furtivos russos e chineses, como o Su-57 e o J-20.

Como nasceu o F117?

Nos anos 70, os EUA estavam perdendo caças para mísseis soviéticos no Vietnã e no Oriente Médio. A DARPA então lançou um desafio: criar uma aeronave invisível ao radar.

A missão caiu nas mãos da Skunk Works, divisão secreta da Lockheed, que aplicou princípios de difração de radar estudados por cientistas soviéticos.

O primeiro voo do protótipo ocorreu em 1977. O projeto, chamado Senior Trend, foi mantido em absoluto sigilo. O avião só voava à noite para evitar satélites espiões e sua existência só foi oficialmente reconhecida mais de uma década depois, em 1990.

Por que o Nighthawk era tão temido?

Com formas angulares que dispersam ondas de radar, revestimento absorvente e motores sem pós-combustão para reduzir o calor, o F117 era praticamente indetectável. Seu RCS (seção transversal de radar) era de apenas 0,001 m² o equivalente a um pombo.

Apesar disso, ele era instável, difícil de pilotar e extremamente frágil. Mesmo assim, brilhou em guerras como a do Golfo, realizando mais de 1.300 missões com zero perdas.

Sua primeira e única queda ocorreu em 1999, na Iugoslávia, quando voava rotas previsíveis e sem apoio de interferência eletrônica.

Especificações técnicas do bombardeiro furtivo F117

  • Tipo: Bombardeiro de ataque tático furtivo
  • Tripulação: 1 piloto
  • Motores: 2 turbofans General Electric F404
  • Velocidade máxima: Cerca de 1.000 km/h (subsônica)
  • Alcance: 1.700 km
  • Carga útil: Cerca de 2.300 kg de bombas guiadas
  • Tamanho: 20 m de comprimento e 13,2 m de envergadura
  • RCS estimado: 0,001 m²

Por que o F117 voltou à ativa?

Segundo fontes do canal Hoje no Mundo Militar, o Nighthawk ainda é usado em missões de simulação e testes de radar, especialmente na Área 51. Seu perfil extremamente furtivo é ideal para testar os sistemas que deverão detectar e neutralizar aeronaves stealth modernas.

Mesmo sem capacidade de combate comparável aos caças atuais, o F117 segue valioso como ferramenta experimental. Os EUA planejam manter unidades operacionais até pelo menos 2034, atuando como inimigo simulado em treinamentos e desenvolvimentos tecnológicos.

Ele é melhor que o B-2?

A comparação é inevitável. O B-2 Spirit é maior, tem alcance de 11 mil km e carrega mais de 20 toneladas de armamento. Porém, o F117 ainda é mais furtivo, com menor RCS.

Sua função é tática e precisa, enquanto o B-2 é estratégico e massivo. Cada um cumpre um papel diferente na doutrina americana.

Você acha que os Estados Unidos devem manter o F117 em atividade? Acredita que aviões furtivos ainda são decisivos nas guerras modernas? Comente abaixo queremos ouvir sua opinião sobre o retorno desse fantasma dos céus.

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Maria Heloisa Barbosa Borges

Falo sobre construção, mineração, minas brasileiras, petróleo e grandes projetos ferroviários e de engenharia civil. Diariamente escrevo sobre curiosidades do mercado brasileiro.

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