o acordo entre a Embraer e o BNDES fortalece a presença brasileira no mercado global e impulsiona a geração de investimentos no país
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) promoveu um financiamento de R$ 1,1 bilhão para a exportação de oito jatos comerciais da Embraer para a empresa americana Azorra. Esses aviões, da família E2, incluem os modelos E190-E2 e E195-E2, e estão programados para entrega entre dezembro de 2024 e 2025. A parceria reforça a posição da Embraer no mercado global, especialmente no setor de leasing de aeronaves, onde a Azorra é destaque, de acordo com o site Terra.
A Azorra, com sede na Flórida, atua na aquisição e locação de aviões para companhias aéreas comerciais. Esse é o terceiro financiamento aprovado pelo BNDES para exportação de aeronaves E2 à empresa americana, consolidando uma relação estratégica que beneficia ambos os lados.
Modalidade inédita de seguro aumenta a segurança financeira
Para garantir o sucesso da operação, o financiamento conta com uma inovação: um seguro de crédito privado do tipo ANPI (Aircraft Non-Payment Insurance). Esse seguro, oferecido pela Itasca MGA, cobre integralmente o crédito durante todo o período da operação, minimizando riscos financeiros.
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A dívida foi contratada em dólares, com a conversão para reais feita no momento dos pagamentos, protegendo o fluxo financeiro da Embraer e gerando divisas em moeda estrangeira para o Brasil. Esse modelo não apenas reforça a competitividade internacional da empresa, mas também garante segurança aos investidores.
Impacto no mercado e geração de investimentos
Além de fortalecer a Embraer no cenário global, o financiamento terá reflexos diretos na economia brasileira. Ele contribuirá para a geração e manutenção de empregos altamente especializados, além de fortalecer a presença de empresas nos mercados asiáticos e em contratos de leasing de aeronaves.
Segundo Aloizio Mercadante, presidente do BNDES, a instituição já financiou a exportação de 56 aeronaves da Embraer em 2024, com vendas realizadas para as Américas, Europa e Ásia. “O banco apoia tanto os jatos comerciais quanto as iniciativas inovadoras, como o carro voador, que destaca a produção tecnológica no Brasil”, afirmou.